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Liderança

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Category: Liderança

Escola Sabatina Jovem: Atitude Missional – O Método de Cristo

Quando pensamos na ideia de sermos o povo de Deus na Terra, inevitavelmente refletimos a respeito de propósito. Afinal de contas, qual o sonho de Deus para mim? Para os jovens? Para a igreja? Aliás, com que finalidade Ele a criou?

Comecemos por aqui então. Observe que o termo igreja, no original grego, é ekklesía (εκκλησία) que, numa tradução livre, significa “chamado para fora”. Acontece que o tempo passou e nos acostumamos a sermos igreja quando estamos dentro do edifício. Como se ela fosse um castelo de proteção contra tudo que está além de suas fronteiras. Não é raro investirmos recursos e ideias em torno de interesses internos, quando a expectativa de Deus é que sigamos o exemplo de Jesus e saiamos para salvar. No sermão da montanha, Jesus afirmou que devemos ser o sal da Terra, a luz do mundo. Ele explicou que a luz não tem utilidade quando escondida e que o sal precisa ter sabor, senão, para nada vale. Era assim que Cristo vivia, ao se misturar com as pessoas de Seu tempo. Durante Seu ministério, Ele se valeu de um método simples, mas poderoso que precisamos entender.  Ellen White o descreve: “Unicamente o método de Cristo trará verdadeiro êxito ao nos aproximarmos do povo. O Salvador Se misturava com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, atendia-lhes as necessidades e conquistava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’”. CBV, 143. Dê uma olhada na metodologia de Jesus.

Ele se misturava. Os evangelhos apresentam a vida de Jesus em torno de pessoas. Idosos, crianças, homens e mulheres. Judeus, samaritanos, fariseus e publicanos, todos tinham sua atenção e interesse. Crentes e incrédulos eram igualmente atendidos. Jesus não se esquivou diante das multidões e não se importou com o que pensariam Dele ao estar sozinho com uma mulher de reputação duvidosa (João 4:1-30). Embora frequentasse a sinagoga (Lucas 4:16), Ele viveu e apresentou o evangelho nas grandes e pequenas comunidades. Jesus era acessível.

Manifestava simpatia. Uma pessoa simpática atrai pessoas, cria afinidades, conecta ideias e tem disposição em atender as demandas do outro. Este era Jesus. “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor”, Mateus 9:36. Um dos significados da palavra grega sumpáthea é “compaixão”.

Atendia-lhes as necessidades. Jesus era sensível às necessidades das pessoas. O reino de Deus, que Cristo veio apresentar e estabelecer, não se limita a aspectos cognitivos. Embora o ensino da doutrina seja fundamental, ele precisa ser acompanhado por atos de bondade, manifestações práticas do amor que é o fundamento do evangelho (1 Coríntios 13:1-3).

Conquistava a confiança. Jesus era uma pessoa confiável e absolutamente coerente. As pessoas acreditavam no seu discurso. Quando ele terminou de pregar o sermão da montanha (Mateus 5-7), as multidões se maravilharam com suas doutrinas e Mateus explica a razão: “porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mateus 7:29). As pessoas enxergavam na vida de Jesus o evangelho sobre o qual pregava, coisa que não viam nos líderes religiosos judeus.

Chamava as pessoas para segui-Lo. Este é o resultado final do método de Cristo, o chamado para ser um discípulo. Observe que, antes de voltar ao Céu, Jesus colocou a igreja em movimento na direção daqueles que não O conheciam. A missão da igreja é pregar o evangelho e batizar pessoas de todas as nações em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mateus 28:18-20; Atos 1:8). Todas as ações que desenvolvemos devem oportunizar às pessoas a chance de responderem ao chamado de Jesus.

As novas gerações estão interessadas no propósito das coisas. Possuem recursos intelectuais, materiais e tecnológicos que nenhuma outra geração acumulou. Quando tudo isso se reunir em torno dos interesses do Reino de Deus; quando as ações de Cristo se reproduzirem na vida de cada cristão, o propósito de Jesus se cumprirá através da igreja.

O método de Cristo não é, de fato, um método em si mesmo. É um processo que acontece naturalmente – através do Espírito Santo – na vida de quem se assemelha ao Mestre. Alguém que entendeu que é a voz de Jesus na terra. Que reproduz Seu caráter através de ações sinceras, desinteressadas e cheias de compaixão. Uma pessoa que não perde a chance de compartilhar a mensagem. É assim que o reino de Deus se expande no mundo.

Pr. Jairo Souza

Ministério Jovem da APaC/UCB (até 2018)

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Discipulado Como Estilo de Vida

Uma visão geral do Discipulado

Enquanto Cristo esteve aqui na terra, fez questão de nos falar sobre o Reino de Seu Pai (Mateus 6:33, Marcos 1:15). Todavia, mas do quer falar do reino, Ele viveu intensamente como um exemplar Embaixador dos valores eternos do Reino. Essa missão foi confiada a todos os que viriam após Ele, chamando a todos quanto quiserem, à serem e fazerem discípulos (Mateus 28:18-20).

Observando o exemplo do Mestre, percebemos no estudo da Bíblia que o discipulado só passa a ser relevante quando se contempla as três experiencias básicas; Relacional, Ensino e Serviço. É importante destacar que discipulado é algo a ser experimentado no dia a dia de forma INTENCIONAL. Passos para essa jornada, podem até serem sugeridos, mas não se pode perder de vista que o Discipulado é pessoal e contextualizado a cada experiência.

Segundo declara Ellen White; “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O salvador misturava-se (Relacionamento) com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lei às necessidades (Serviço) e granjeava-lhes a confiança (Ensino). Ordenava então: “Segue-me”. – A Ciência do Bom Viver. P 49

PASSOS

Os passos aqui sugeridos busca orientar essa jornada de discipulado segundo os principais projetos e iniciativas apresentados pela ministério jovem das Iasd para nossas região Sul-Americana.

1- Orar para que Deus conduza na escolha de um discípulo. O texto bíblico afirma que “as coisas espirituais, discernem espiritualmente.” (1 Coríntios 2:14). Portanto a guia do Espirito de Deus é fundamental na escolha de um discípulo. Ao se dispor a viver essa experiencia, lembre-se O Espirito Santo escolheu cada jovem especificamente, para ser um condutor de bençãos e embaixador do Reino. Por esse motivo, entendemos que somente Ele sabe quem deve ser seu discípulo, nada melhor que busca-Lo para que Ele mostre com clareza o alvo de nossa missão.

RELACIONAMENTO

O grande mestre Jesus nos dando um exemplo, mostrou que discipulado é derramar Sua vida na vida do próximo. Sem intimidade e relacionamento saudável é impossível viver a experiencia do discipulado.

2- Convidar seu discípulo para conhecer seu círculo de amizade. Uma das melhores oportunidades é a reunião de Pequenos Grupos Jovens, onde se existe um ambiente espiritual, descontraído e de verdadeira amizade. É na reunião do PG Jovem que cada disciulador terá a oportunidade de mostrar à seu discípulo amizades que compartilham os valores do  Reino.

ENSINO

A todo momento o Mestre ensinava seus discípulos, Ele não perdia nenhuma oportunidade de por meio de parábolas, histórias e com a própria vida mostrar os ensinos de Seu Pai. Todo jovem discipulador precisa ficar atento para aproveitar todas as oportunidades de forma intencional para ensinar o princípios eternos.

3- Apresentar o Espaço Jovem de Sua Igreja (Escola Sabatina). A IASD como movimento Mundial promove unidade doutrinaria por meio da Lição da Escola Sabatina. Todos os jovens são motivados e desafiados a ter e estudar diariamente sua Lição para que assim incentive seus discípulos a buscarem também esse conhecimento. Essa é a oportunidade para se apresentar o Espaço Jovem e desfrutar de uma boa programação de ensino.

4- Proporcionar conhecimento bíblico por meio de Classe Bíblica Jovem  ou estudo pessoal. Fazer uso dos materiais/estudos contextualizados para os jovens.

SERVIÇO

Em todo momento o texto bíblico mostra que nossa vida como seguidores de Cristo tem como propósito abençoar quem está ao nosso lado. Servir a comunidade e o corpo de Cristo é o que Deus espera de cada um de nós. No ministério de Cristo vemos que Ele curava, libertava e transformava a vida de todos que se achegam.

5- Levar ao envolvimento nas ações realizadas pela Comunidade Jovem de sua Igreja. As ações solidárias são um excelente ambientem para se começar a servir ao próximo com amor (Vidas por Vidas, Missão Calebe, Distribuição de Cestas Básicas e etc). Mas o envolvimento também deve ser incentivado para o trabalho nos ministérios da igreja (sendo orientado pelos dons Espirituais).

Quando contemplamos os requisitos para o discipulado apresentados pelo exemplo de Cristo, naturalmente colheremos o fruto da ação do Espirito Santo.

6- Convidar a se comprometer com Jesus (Batismo). Uma vez que o ciclo está acontecendo, naturalmente a paixão por Jesus vai se torando cada vez maior. Com isso surge a necessidade do convite feito por Jesus; “Segue-me”

7- Acompanha-lo no processo de fazer novos discípulos. A missão não pode parar, precisamos “Fazer discípulos de todas as nações” (Mateus 28:18-20).

Quando entendemos que a missão deixada por Cristo (Mateus 28:18-20) é de fazer discípulos com estilo de vida, temos a melhor ferramenta em mãos para a juventude de nossas igrejas. É vivendo e compartilhando o evangelho que potencializamos a conservação, amadurecimento de nossos jovens, com isso O evangelho vai sendo pregado a toda tribo linha e povo.

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Diga-me o que postas e te direi quem tu és

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco” (Filipenses 4:7-9).

Que os meios de comunicação sempre tiveram influência direta no comportamento das pessoas é inquestionável. Mas o que ninguém previu foi o boom dos anos 2000. As redes sociais simplesmente deram uma guinada na forma de se comunicar da sociedade atual. Mas por que elas tiveram tanta força em nossa vida?

Bem, na verdade há uma questão fundamental que nos ajuda a entender o fenômeno. É que as mídias sociais satisfazem duas necessidades básicas do ser humano: expressar-se e ser ouvido. E tratando-se de comunicação em massa, essas necessidades eram um grito entalado na garganta há mais de 500 anos. Desde a invenção da imprensa, por Gutenberg, no século XV, até o surgimento da rádio no século XIX, da TV e da internet no século XX, o povo foi compelido a somente ver e ouvir (vale lembrar que a internet, em sua primeira fase chamada de web 1.0, era estática, e não interativa). Praticamente, a única interação das pessoas diante dessas tecnologias era contemplar a exposição e a opinião de escritores, locutores e apresentadores. Em resumo, desde o surgimento da comunicação em massa, o povo almejava a oportunidade de fazer eco com sua própria voz.

Foi então que, há pouco mais de dez anos, as redes sociais explodiram e se popularizaram de forma desenfreada. E o potencial delas se demonstrou assustador. Hoje, a voz das pessoas está tão alta e acreditada que ela influencia pensamentos, comportamentos e decisões do próprio povo. Os especialistas chamam essa proeza de inteligência coletiva, isto é, todo mundo compartilha sua inteligência individual formando a inteligência coletiva que, por sua vez, influencia a inteligência individual. É um círculo que se retroalimenta. Aliás, esse acontecimento vem tirando o sono das outras mídias de comunicação, pois, até pouco tempo, esse nível de influência era exclusividade dos veículos unilaterais.

Mas, apesar de surgirem novos hábitos e comportamentos dessa geração que respira as mídias interativas e de, obviamente, serem notórias as mudanças sociais causadas por esses meios, nem tudo o que acontece dentro desse contexto é novo. As redes sociais não modificaram os comportamentos básicos do ser humano, elas simplesmente os revelaram, dando uma lente de aumento ao que sempre foi intrínseco às pessoas.

Todavia, precisamos entender que os meios de comunicação social não são, por si sós, os responsáveis pelas mutações comunitárias. Esses meios são, na verdade, uma vitrine onde se expõe a natureza humana; e essa, sim, é a grande causadora do rebuliço. No anseio de se expressarem e serem ouvidas, as pessoas expõem insistentemente o que fazem e o que são; e essa exposição maciça dos indivíduos e de suas tendências tem influenciado a sociedade de forma sutil e poderosa. Cada publicação deixa um pouquinho de si em quem a contempla. Por isso, mesmo que haja fatores positivos no uso dessas ferramentas digitais, é necessário muito cuidado sobre o que enviamos e recebemos, sobre quem seguimos e quem nos segue.

Contudo, apesar de sermos responsáveis pelo que vemos na internet, somos ainda mais comprometidos pelo que publicamos. Por isso, ao divulgarmos algo, precisamos partir do princípio de que estamos publicando a nossa índole, e isso sempre influenciará alguém, para o bem ou para o mal. Não é exagero imaginar que as redes sociais são como um campo minado onde, ao menor deslize, uma bomba pode explodir. E é estressante tratar de problemas reais decorrentes do mundo virtual, pois a gente sabe que eles poderiam ser evitados com um clique a menos.

A grande questão é que tudo o que curtimos, comentamos e postamos é uma imagem de nós mesmos que estamos transmitindo. É inevitável. E devido à diminuição das relações reais e ao aumento das virtuais, as pessoas usam muito mais as nossas interações na rede do que as nossas ações reais para definir quem nós somos. Absolutamente, os nossos hábitos virtuais são reveladores, sim! Por isso, é de se pensar o que dizem por aí sobre nós sermos o que postamos. A verdade é que, se fizermos uma análise honesta da nossa timeline, vamos perceber traços da nossa própria personalidade, indícios do nosso temperamento e a sombra do nosso caráter.

“Olhando para Cristo adquirimos visão mais brilhante e distinta de Deus, e pela contemplação somos transformados. […] Crescendo à Sua semelhança, ampliamos nossa capacidade de conhecer a Deus. Mais e mais entramos em comunhão com o mundo celeste, e temos poder incessantemente crescente de receber as riquezas do conhecimento e sabedoria da eternidade” (Parábolas de Jesus, p. 355).

Pr. Lélis Souza Silva

Líder do Ministério Jovem – UCOB

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Atos – Pentecostes Hoje

Você sabe o que é Atos – Pentecostes Hoje? Já ouviu falar?

O que a gente sonha ver acontecendo? Acompanha comigo qual é o sonho. Sonhamos em ver uma geração viva se levantando na igreja. Uma geração mais comprometida com as coisas de Deus. Uma geração que vive na prática os desafios do evangelho. Essa é a nossa maior necessidade. Por isso, falamos Atos – Pentecostes Hoje.

Pensa comigo: no primeiro Pentecostes, Pedro foi usado pelo Espírito para fazer um sermão poderoso. O conteúdo do sermão de Pedro foi Jesus, e Jesus somente. Quando o Espírito vem com poder, não temos outro tema para falar. Nesse sermão, Pedro citou o texto do profeta Joel: “vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões” (2:28). Porque não existe idade sagrada. Deus usa jovens e velhos. O Espírito de Deus não tem preconceito de idade. O idoso pode ser cheio do Espírito e sonhar grandes sonhos para Deus, como o jovem pode ter grande visões para a obra de Deus. Onde o Espírito de Deus opera, velhos e jovens tem o mesmo ideal, a mesma paixão e o mesmo propósito.

Uma única coisa nos impede de receber a plenitude do Espírito Santo: é Jesus não estar no trono de nossa vida! E é isso. Atos – Pentecostes Hoje não é um evento, é um movimento. Um movimento convidando uma geração viva a se levantar! E quando falamos de uma geração viva, estamos falando de uma juventude que é amada no céu, temida no inferno e conhecida na terra. Pode começar hoje! Tem que começar em minha vida e depois precisa começar em sua vida. Não podemos ficar esperando que aconteça com o outro primeiro.

Então, vamos lá: tem que levantar cedo, moçada! Para ler o Livro, para ter comunhão com o Eterno. Começa com você, depois você convida um grupo de amigos, que busca a mesma coisa, para orar juntos, para falar das coisas de Deus. Pode ser a sua base do Geração 148, pode ser um pequeno grupo, pode reunir uma turma que está buscando algo a mais. E esse movimento vai crescendo, até impactar uma geração. E quando a gente se reúne na igreja, ou em qualquer outro lugar, quando nos encontramos com outros amigos que buscam a mesma coisa, o movimento simplesmente acontece. Pensa bem, isso não é um evento. Isso é um movimento! Você pode não perceber nada diferente, mas você começa a buscar o poder, em cada igreja um grupo começa a pedir a unção do Espírito, e quando a gente se reúne, ninguém quer saber de nada mais a não ser Jesus. E Ele é suficiente!

MOVIMENTO DE UM

Todo movimento começa com um indivíduo. Não precisa ser forte e nem capaz. Basta ter disposição. Quantos homens Deus escolheu para libertar Seu povo do cativeiro egípcio? Somente um. Quantos profetas Deus chamou para ir a Nínive e pregar? Apenas um. Quantos homens foram usados para confrontar o rei Davi e acusá-lo de adultério? Um. Quantos profetas Deus chamou para se colocarem diante de Acabe e predizer um tempo de escassez? Um. Quantos homens o Senhor usou para anunciar a chegada do Messias? Um.

Eu creio que Deus vai começar um movimento para a conclusão de Sua obra. De quantos Ele precisa? Apenas um. Quando vai começar? Eu não sei. Será que veremos esse movimento acontecer? Espero que sim. Dizem que os movimentos jamais se iniciam e terminam na mesma geração. Mas eu já faço parte dele.

Por quanto tempo devemos buscar um Pentecostes em nossa vida? Até chegar a resposta. Deus é o mesmo ontem, hoje e amanhã. Ele não mudou. Está apenas esperando gente de coração sincero e humilde… Deus está procurando homens e mulheres que passem tempo de joelhos no lugar secreto. Ele está em busca de homens e mulheres que permaneçam em Sua Palavra. Será que Deus pode contar com você?

Venha sonhar comigo! Faça parte dessa geração! Eu quero um Pentecostes em minha vida! E você?

…

Na USeB o movimento já começou! No mês de junho, aconteceu o Atos 2019 – Pentecostes, nos três estados que formam a União Sudeste Brasileira. O movimento começou num Encontro Estadual de Diretores de Jovens. O Atos aconteceu de sexta a domingo, com mensagens, momentos especiais de oração e orientações de como levar o movimento adiante. Para que o movimento aconteça nas igrejas quatro ênfases foram apresentadas: organizar as bases da Geração 148, ter uma Escola Sabatina Jovem forte, realizar um Culto Jovem vivo e envolver os jovens na Missão.

E no próximo ano acontecerá o Atos 2020 – Pentecostes Hoje, no Ginásio do Mineirinho, envolvendo cerca de 6.000 jovens de toda União.

José Venefrides

Ministério Jovem – USeB 

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As Novas Gerações e a Administração do Tempo

Uma visão geral de nossos dias

Estamos sem tempo! Nosso dia podia ter 48 horas! Esse tem sido o discurso de muitos de nós diante de diferentes situações de nosso cotidiano. O crescimento do fluxo de atividades e a exigência de constante envolvimento com diversos compromissos têm comprometido a utilização de nossas 24 horas diárias, trazendo, para a maioria de nós, a sensação de que os dias têm passado mais rápido que em anos anteriores. Na prática, administrar o tempo de forma adequada é traçar, desde o início do dia, as prioridades por meio de uma reflexão sobre o que realmente deve ser feito e o que pode ser deixado para depois.

Em nossos dias, a saúde e a família costumeiramente são deixadas de lado, e todos tentam desacelerar ou priorizar aspectos diferentes dos mencionados. Porém, a desaceleração é algo difícil que precisa ser realizado com bastante disciplina. Na vida acadêmica, as novas gerações enfrentam um fluxo muito grande de atividades, que é uma forte contribuição para permanecer em uma vida agitada, sem direcionamento.

Portanto, percebemos que, ao viver toda essa “intensidade”, acabamos sofrendo de outro mal: a “falta de tempo”, devido à má gerência das diversas atividades. Com toda essa intensidade, precisamos de muito mais foco e controle em nossos dias, pois um mau gerenciamento de nosso tempo pode refletir em nosso relacionamento com Deus.

O que fazer então?

 Dentre os vilões da má administração do tempo na vida das novas gerações, podemos destacar: o alto índice de envolvimento em diversas atividades, a falta de prioridades em suas tarefas espirituais, um grande acúmulo de requisitos acadêmicos ou até mesmo a procrastinação.

O primeiro passo para gerenciar melhor o tempo é classificá-las em urgentes e importantes. Conforme defende Covey (2014), as atividades urgentes exigem nossa atenção imediata e rapidez, enquanto as atividades importantes, apesar de produzirem resultados, terem seu valor e merecerem nossa atenção especial, não exigem tanta pressa. Ele finaliza seu pensamento dizendo que “a essência das melhores ideias na área de administração do tempo pode ser capturada em uma única frase: organize e execute conforme a prioridade” (COVEY, 2014, p. 90).

Que estratégias ou métodos podem me ajudar nesta tarefa?

 As técnicas ou métodos são estratégias para enfrentar os obstáculos e os desafios. Vidal e Bertacini (2012) apresentam algumas orientações básicas que podem nos ajudar neste caminho:

  • Mude antigos hábitos (isso requer compromisso).
  • Selecione as tarefas a fazer e sua prioridade.
  • Detecte onde o tempo está sendo desperdiçado.
  • Evite tarefas incompletas.
  • Mantenha os compromissos no horário. As pessoas se sentirão mais respeitadas e se tornarão mais leais.
  • Decida que metas você deseja atingir. Veja os passos que o levarão até lá e concentre as atividades nessas metas.

Quando se fala em técnicas ou métodos para direcionar esse gerenciamento, a jornalista e publicitária Daniella Doyle (DOYLE, 2018) sugere três técnicas de gestão de tempo: o método GTD, que usa como base 5 passos (capturar, esclarecer, organizar, refletir e engajar), o método Pomodoro, que busca otimizar o tempo de estudo por meio de fluxos de trabalho em intervalos de tempos; e o método Kanban, no qual as tarefas são agrupadas em quadros, e eles são deslocados para outras seções conforme o andamento.

Basso (2016) também sugere outras técnicas para um melhor gerenciamento de tempo: a Matriz GUT, que traça as prioridades com bases em seus três elementos fundamentais (gravidade, urgência e tendência – GUT); a Matriz Impacto x Esforço, que busca as atividades prioritárias a partir da representação de um quadro dividido em quatro partes; a Lista de Tarefas, que é uma simplificação das estratégias anteriores; a Regra dos 5 Minutos, onde todo esforço é realizado para tentar solucionar a questão neste tempo; e, por fim, a Gamificação, que transforma cada tarefa em uma espécie de jogo na modalidade RPG, fornecendo pontuações à medida que cada tarefa é realizada na vida real.

Na era da tecnologia, os aplicativos não poderiam ficar de fora sem ser lembrados. Santos (2019) menciona cinco aplicativos (Evernote, Onenote, Cear, Rescue Time e Timely) que podem, de maneira objetiva e interativa, auxiliar as novas gerações nesta tarefa e tornar o gerenciamento do tempo uma tarefa mais fácil.

O que realmente deve ser uma prioridade para mim?

 Sobre nossas prioridades, gostaria de finalizar destacando quatro lições importantes. A primeira lição é que tudo começa com a decisão de ser uma pessoa diferente, alguém melhor, que empregue com sabedoria seu tempo e seus talentos dados por Deus, a fim de testemunhar para outros.

A segunda é que somos responsáveis pelo nosso tempo e o que fazemos dele. Precisamos nos comprometer mais com nosso bem-estar e com aqueles que amamos, dedicando tempo para aquilo que realmente é importante e, na maioria das vezes, dizendo um simples “não” para algumas situações, repassando compromissos e tarefas para quem pode ajudar.

A terceira lição é que precisamos abandonar a procrastinação, pois ela tende a dificultar a administração do tempo e não agrega nenhum benefício para nossa rotina.

Por último, a quarta lição mostra que precisamos colocar nosso relacionamento com Deus em primeiro lugar, como uma verdadeira prioridade e com ações práticas (ler a Bíblia, a lição da Escola Sabatina, orar, ajudar os outros, etc.). Somos responsáveis por buscar esse relacionamento todos os dias. Precisamos receber a luz das Escrituras e refletir nas palavras de Jesus em Mateus 6:33: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Jesus deixa claro qual deve ser nossa maior prioridade se quisermos conhecê-Lo melhor e aceitar Seu reino.

Apesar de ser uma tarefa complexa, ela não é impossível. Precisamos de dedicação, comprometimento e compromisso com nossas prioridades (colocando Cristo como a principal), seguindo em frente sempre em busca de novas estratégias para trabalhar melhor com o tempo concedido a cada um de nós todos os dias, mas que podem ser aproveitadas com responsabilidade, sabendo que há tempo para todas as coisas (Eclesiastes 3:1).

Jurandyr Jr. Almeida Vieira

Estudante de Teologia da FADBA

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Contextualização: Mudar a linguagem sem mudar a Mensagem!

Acreditar que o meio social em que crescemos é a única referência e o único quadro de interpretação da realidade é uma grave desvantagem, pois afasta-nos do diálogo e alimenta o contínuo hiato entre o novo e o velho.

A história está repleta de testemunhos de mulheres e homens de Deus que encontraram a beleza de ver Jesus agir em meio a uma cultura diferente da sua. Essas pessoas perceberam que muitas coisas que acreditavam ser importantes não o eram tanto quanto a necessidade do outro, e também perceberam que coisas que inicialmente viam como ameaças à sua missão na verdade escondiam o segredo para comunicar o evangelho àquelas pessoas que queríamos impactar. Lá no campo missionário entenderam o multiculturalismo de um evangelho que responde a todas as necessidades humanas e perceberam possibilidades que antes consideravam problemas.

Olhando para a minha história, tenho muito a agradecer a Deus por ter trabalhado em 3 países diferentes, ser capaz de pregar em igrejas e congregações de diferentes tamanhos e pela oportunidade que continuo tendo de viajar continuamente. Viajar me permitiu ver com olhos internacionais e ouvir com ouvidos regionais e isso me permite ler as tendências de pensamento das pessoas que lidero e que me permitem fazer uma aplicação situacional de diferentes estilos de liderança. Também me reveste de misericórdia porque entendo porque uma certa palavra ou ação ofende em um contexto, enquanto em outro a mesma palavra ou ação passa completamente despercebida. Sempre há uma história contextual por trás disso e saber como ler esse quadro de referência me permite interpretar melhor como devo falar e me dirigir em um contexto ou outro. E todos nós precisamos dessa inteligência cultural.

Possibilidades práticas

A missão para as novas gerações nem sempre requer saltos geográficos, mas requer muitos saltos intergeracionais, culturais e até tecnológicos. Sem descuidar do micro, devemos vislumbrar o macro e isso não se reduz a tornar nossas reuniões mais esteticamente atraentes para as novas gerações; Devemos ler o quadro de interpretação do nosso público e ter presente o convite que Jesus fez aos seus discípulos para serem o sal da terra e a luz que expulsa as trevas (Mt 5: 13-15) usando todas as ferramentas que podemos usar.

Sim, esta geração vive online e não há como voltar atrás. Portanto, em vez de tentar deter o avanço da civilização ou fazer aquelas reflexões típicas que acompanham a esfera evangélica destacando os perigos do presente, é melhor aprendermos a lidar com esta realidade com astúcia, ajudando as novas gerações a aproveitar as possibilidades que a tecnologia traz e fazer com que essas possibilidades tenham um impacto positivo em seus mundos offline. Como fazê-lo?

Para começar, vamos primeiro ajudá-los a explorar as coisas boas. Nem tudo o que está online é mal, existem bons recursos de todos os tipos. Estamos ajudando nossos filhos e os jovens da Igreja a encontrá-los ou ignoramos tudo o que está online?

E em segundo lugar: que tal falar sobre o que é ruim, mas ser específico sobre porque isso é ruim, ao invés de apenas demonizar o que não conhecemos ou não achamos atraente?

Outra possibilidade é compartilhar. Que tal compartilhar recursos digitais para falar sobre as músicas, vídeos ou filmes que eles estão vendo? Claro, banir e pirar é mais fácil do que se envolver, mas aqui não estamos falando sobre o fácil, mas o importante.

E finalmente: em vez de apenas estabelecer limites, que tal ajudá-los a estabelecer seus próprios limites? Essa tarefa não é fácil e requer um envolvimento especial dos pais e conversas com líderes de jovens. Algo importante é deixar claro que o mundo online deve ajudá-los e capacitá-los a serem pessoas melhores num mundo de relacionamentos e decisões pessoais, e que eventualmente cometerão erros e também encontrarão o mal, como no mundo offline.

O apóstolo Paulo na carta aos Hebreus conecta a encarnação de Cristo a uma longa história de Deus tomando a iniciativa de contextualizar o povo que ama de maneiras culturalmente inteligentes. A carta começa dizendo: “Deus, que muitas vezes e de várias maneiras falou aos nossos antepassados ​​em outras épocas por meio dos profetas, nestes dias finais nos falou por meio de seu Filho” (Hebreus 1: 1-2).

Jesus era a linguagem de Deus para os hebreus e temos que aprender a falar essa língua com essa nova geração que não conhece um mundo sem aparelhos que exigem wi-fi. Banir, demonizar e ignorar o novo têm sido as tentações de gerações para sempre, mas não podemos ceder a elas porque é a coisa mais fácil a fazer. Precisamos nos envolver no caminho da encarnação, e essa encarnação exige trabalho, relacionamento próximo, diálogo e aprendizado de todos os envolvidos.

Nosso desafio para essa geração é: mudar a linguagem sem mudar a mensagem!

Por: Pr. Sósthenes Andrade

Ministério Jovem – União Norte Brasileira

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LIDERANÇA – GENTE CUIDANDO DE GENTE

Alguns têm definido os jovens como eternos sonhadores. Na verdade, se não fosse os sonhos da juventude, a vida não teria o mesmo sentido. Imaginemos como seria o mundo, e até a igreja, sem as características básicas da juventude como: criatividade, ousadia, espírito de conquista, bravura, destemor, determinação em lutar por uma causa e muitas outras coisas. Nossa juventude precisa de muito mais apoio, compreensão, atenção às suas necessidades do que simplesmente dizer: isto pode e isto não pode.

“Muito se tem perdido para a causa de Deus devido à falta de atenção aos jovens. Há uma grande relutância da parte de muitos de se relacionarem com os jovens, mas isso é considerado pelo Céu como negligência do dever, um pecado contra as almas daqueles por quem Cristo morreu. Os jovens são objetos dos ataques especiais de Satanás; e a manifestação de bondade, cortesia, terna simpatia e amor, muitas vezes operarão para a salvação daqueles que estão sob tentação do inimigo… O amor de Jesus vos conquistará a entrada no coração dos jovens; e quando obtiverdes a confiança deles, irão ouvir vossas palavras e aceitar vossos conselhos. Deveis uni-los ao vosso coração por cordas de amor, e então, instruí-los em como trabalhar para a causa de Deus” (Rewiew and Herald, 24 de março de 1891). [Tradução livre.]

Mais do que nunca, precisamos estabelecer uma liderança focada nas novas gerações. Não somente de palavras, mas verdadeiramente de atos! Uma liderança capacitada e comprometida com os jovens da igreja atual.

Nenhuma organização sobrevive por muito tempo sem uma boa liderança. É mister que liderados necessitem de líderes que lhes apontem o caminho e lhes transmitam a visão. Porque, “qualquer caminho leva a lugar nenhum” (anônimo). A liderança que pensa nas novas gerações é formada por pessoas que realmente estão preocupadas em atender a juventude. Orientações divinas já foram dadas sobre esse assunto. Veja esta, por exemplo: “A mocidade necessita mais do que uma atenção casual, mais do que uma ocasional palavra de animação. Precisa de uma obra acurada, cuidadosa, secundada pela oração. Unicamente a pessoa cujo coração se acha cheio de amor e simpatia, será capaz de conquistar esses jovens aparentemente descuidosos e indiferentes” (OE, p. 208).

Como líderes, precisamos compreender que nossos jovens estão cansados de coisas frívolas, vazias, sem conteúdo e sem graça. Anseiam por coisas sólidas e que lhes façam bem. Os jovens querem desafios espirituais, alvos missionários, oportunidades para pôr em prática seus dons e habilidades. Quando são desafiados, os jovens se dedicam e se esmeram por cumprir bem suas responsabilidades. Precisamos ajudar os jovens a se envolverem e a se comprometerem com Deus e com a missão da igreja.

Está na hora de desafiá-los com grandes projetos. Mas, não esqueçamos que o exemplo fala muito mais alto. Quando a juventude percebe que a sua liderança não está interessada e comprometida com eles mesmos, nada faz sentido, não entram nessa onda, pulam fora e saem para nunca mais voltar! Querem autenticidade, não hipocrisia; querem honestidade, não fingimento; querem realidade, não utopia. Precisam de exemplos dignos de ser seguidos.

Alguns mais experientes dizem: “Mas os jovens de hoje agem de maneira diferente”. Na verdade, sempre foi assim, a juventude sempre teve sua linguagem, seus próprios interesses, sua maneira de encarar a vida, de olhar para o futuro ou quebrar paradigmas. Desde os baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964), preocupados em construir sua própria história até as gerações seguintes; Geração X (65-79), época de uma geração mais estável; Geração Y (80-2000), uma geração inovadora e multifuncional; Geração Z (atualidade), geração imediatista, digital e individualista.

Como igreja e como líderes cristãos, devemos ter em mente que os desafios podem se tornar cada vez maiores, mas Deus tem uma juventude separada, santificada, que está se levantando para fazer a diferença nos nossos dias. Temos projetos grandiosos que despertam, movimentam, envolvem e comprometem os jovens, como: Missão Calebe, Um Ano em Missão e PJ Jovem, Vida por Vidas, entre outros. Mesmo enfrentando os desafios da atualidade, nossos jovens continuam sendo “[…] como luzeiros resplandecendo no meio de uma geração pervertida e corrupta” (Fp 2:15). Cuidemos dos nossos jovens, dando-lhes cada vez mais apoio para que cresçam na fé e expressem sua crença em seu cotidiano.

Por: Ivay Araújo

Diretor do Ministério Jovem – USeB

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ESCOLA SABATINA DOS JOVENS PARA JOVENS

“A Escola Sabatina é um importante ramo do trabalho missionário, não só porque proporciona a jovens e velhos o conhecimento da palavra de Deus, mas por despertar neles o amor por suas sagradas verdades e o desejo de estudá-las por si mesmos; ensina-os, sobretudo, a regular sua vida por seus santos ensinos.” Conselho sobre a Escola Sabatina,10-11.

Faça uma análise da sua igreja. Quando e onde temos mais jovens: no culto jovem ou na escola sabatina? Com raras exceções, a resposta será: na escola sabatina. Interessante esta resposta, não é mesmo? Apesar de ter um horário específico à tarde, os jovens comparecem mais à igreja aos sábados pela manhã. A explicação para este fenômeno não é tão fácil. O fato é que se os jovens estão presentes aos sábados pela manhã na igreja, precisamos desenvolver um programa dedicado e voltado para eles, algum projeto que venha comprometê-los com o estudo da Palavra e encantá-los com os desafios da missão.

Veja que a necessidade de apoiar e instruir os jovens foi a ideia inicial para o que  hoje conhecemos como Escola Sabatina na igreja Adventista do Sétimo Dia.

COMO SURGIU A IDEIA

No verão de 1852, enquanto viajava de Rochester para Bangor no Maine, Tiago White pensava o que poderia fazer para que os jovens pudessem se aprofundar no estudo da Bíblia. Naquele mesmo ano surgiu o Younth’s Instructor, revista mensal que trazia as lições da Escola Sabatina para os jovens.  Essa estrutura, de estudo sistemático da bíblia com a recapitulação diária, foi criada para atingir quatro objetivos, que permanecem até hoje:

  1. Confraternização: estabelecer relacionamento e amizade.
  2. Testemunho: alcançar a comunidade.
  3. Estudo da Bíblia: por meio da lição.
  4. Missão mundial: oração e oferta.

COMO TER UMA ESCOLA SABATINA DE JOVENS NA IGREJA?

  1. Converse com o pastor e este levará a ideia à comissão da igreja.
  2. Defina uma diretoria: esta diretoria pode ter como base a diretoria JÁ.
  3. Definir local: Temos duas opções:
  4. Sala anexa à igreja: pode ser em uma sala atrás ou ao lado da igreja que sirva como espaço exclusivo para a Escola Sabatina Jovem. Neste caso, a programação toda pode ser feita neste local. Quando isto ocorre, a diretoria deve investir no local, transformando-o em um lugar agradável e personalizado para a juventude.
  5. Dentro da igreja: algumas igrejas preferem que os jovens fiquem na nave para poderem participar da programação. Neste caso não teremos a ESCOLA SABATINA, mas a CLASSE SABATINA DE JOVENS. Normalmente funciona nos primeiros bancos da igreja e continua tendo como foco atender às necessidades dos jovens.

DICAS

  1. Tenha uma recepção legal e diferenciada.
  2. Propaganda é a alma do negócio, por isso, use e abuse de cartazes, e-mails, postagens no FACE, SMS, whatsapp, etc.
  3. Lição: precisa ser dinâmica, interativa e variada.
  4. Música: os jovens gostam de música. Por isso, tenha um grupo de louvor bem preparado para atuar na Escola Sabatina. Dê preferência para o uso de instrumentos. Além de ser mais bonito, é uma boa forma de envolver a juventude.
  5. Programa: é importante ser pontual para começar e terminar.  Além disso, tenha sempre um programa variado e que envolva o máximo de pessoas.
  6. Criatividade: gaste um tempo imaginando e criando alguns “quadros” novos para seu programa. Lembramos que as ideias antigas com uma roupagem nova, sempre trazem bons resultados.
  7. Espaço físico: invista em murais, pinturas, vídeo projetor, cortinas, cadeiras, etc. Deixe o ambiente aconchegante e diferenciado.
  8. A escola sabatina deve ser o local de incentivo e de planejamento das ações que vão acontecer fora e em outros horários  da escola sabatina.

Crie em sua igreja uma Classe de Jovens ou uma Escola Sabatina Jovem. Incentive para que todos tenham a assinatura da lição e ao longo da semana crie incentivos para o estudo sistemático. Se houver uma programação diferenciada e somada a um lugar de interação e amizade, tenha certeza de que este projeto dará certo.

Por Pr. Elmar Borges

Líder de jovens da USB.

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Culto Jovem de Sucesso

Vivemos em um momento com muitos desafios para o Ministério Jovem. Um desafios é o de conviver em um mesmo culto com várias gerações. Outro desafio é tornar o culto jovem relevante, envolvente e altamente espiritual. Especialmente quando pensamos no culto jovem.

            Algumas características para fortalecer o culto jovem e torna-lo saudável esta em valorizar o que é realmente importante para a juventude, isto é os relacionamentos. Para ser feliz em seu culto jovem desenvolva um ministério com jovens baseado em relacionamentos e não um ministério para jovens onde os programas serão supervalorizados e as pessoas estarão em segundo plano. Os programas terão a sua importância quando os relacionamentos estiverem fortalecidos.

            A juventude esta em busca de referencias. Líderes que sejam imitadores de Cristo. Líderes que acreditem na verdade absoluta e vivam de acordo com a verdade. Como líder de jovens você não pode esquecer que os jovens observam os seus lideres em tudo aquilo que dizem e fazem. Nesta busca por referencias desejam ser liderados por pessoas altamente humanas. Por isso não tenha medo de mostrar os seus medos, falhas os seus sinais de fraqueza. Jovens conseguem identificar facilmente a sinceridade e transparência. Não é necessário expor todos os seus pecados, mas seja honesto ao falar sobre a vida e o poder da reconstrução da vida através de Jesus Cristo.

            Como líder de jovens é necessário aceitar os jovens como são. Criados por Deus, lembrando sempre que Deus aceita a todos como estão, mas recusa-se a devolver-nos após encontra-lo da maneira como fomos.

            Não deixe de pensar em atividades alternativas para os membros da sociedade dos jovens adventistas. Realize os cultos semanalmente, mas não esqueça que um intercâmbio faz bem. Um culto em um parque ou uma visita a uma instituição que atende aqueles que estão a margem fortalece, vínculos e impulsiona os valores cristãos.

            Jovens querem ser desafiados. Ao liderar jovens não tenha medo de perguntar como estão em sua vida espiritual. Desafie os jovens a serem espirituais, a manterem uma vida de comunhão.

            Após estabelecer os relacionamentos chegou a hora de preparar os programas que motivarão os jovens e membros da sociedade dos jovens adventistas. Algumas perguntas serão necessárias: O que você está buscando? Quem você quer alcançar? Qual a sua intenção em realizar este programa? Qual comportamento precisa ser modificado em seus jovens? Porque este programa precisa existir? Quais os propósitos ? Ao responder as perguntas, compartilhe com a sua equipe, não deixe de registrar, escrever as respostas.

            Programas precisam de uma boa fonte de idéias. O google pode fornecer muitas idéias. Não esqueça o google não tem todas as respostas. Os jovens da sua comunidade são a principal fonte de idéias. Há algum tempo atrás li um livro chamado Tédio Nunca Mais. Em um dos capítulos o autor explicava que em determinado momento você precisa deixar os loucos coordenarem, dominarem o manicômio. Converse com os seus jovens os temas, projetos, atividades recreativas surgirão e certamente em sua mente surgirão pensamentos como: eles são extraordinários, é isto o que eles precisam. Liderar jovens é dar o que eles precisam e não o que querem, não esqueça.

            Os programas que você planejou ganharão força, adesão, relevância a medida que a sua equipe esta integrada e entendem que o líder dá suporte e amparo para as decisões. Ao delegar, compartilhar responsabilidades o objetivo é integrar a pessoa no ministério jovem. O sinônimo de delegar não é abandonar. Ao delegar é preciso manter uma comunicação constante de acompanhamento. Ao acompanhar haverá interação, ajuste de foco, comprometimento e a comunicação será altamente eficaz. Dividindo as atividades com a equipe o seu ministério será mais eficiente e a equipe desenvolverá e expressará os seus dons.

            Planeje faltas estratégicas. Programe uma ausência para verificar se o ministério jovem de sua igreja esta baseado em sua personalidade. A percepção obtida gerará uma reflexão da sua liderança. Caso a liderança do ministério jovem esteja baseada em sua pessoa, chegou o momento de mudar a rota da sua influencia.

            Treine sucessores. Ao realizar esta tarefa você estará deixando um verdadeiro legado. O seu ministério encontrará continuidade ao preparar alguém para substitui-lo. 

            A palavra que pode auxiliar a encontrar o caminho de um programa saudável é liderar seguindo a lei do acompanhamento. Esta lei é descrita em proverbios 27.23 “Procure conhecer o estado das tuas ovelhas e cuida dos teus rebanhos.”

            Ao estabelecer a equipe do ministério jovem direcione um membro da equipe para acompanhar a presença dos jovens nos projetos e programas.

            Algumas perguntas para reflexão:

            – Você sabe quando um jovem falta?

            – Se você sabe quando um jovem falta, faz alguma coisa?

            Se alguns pontos de interrogação surgiram em sua cabeça, há uma necessidade urgente de reprogramação. O nosso objetivo são os jovens da sociedade JA. Ao perceber que há um jovem ou jovens que não estão comparecendo ao culto jovem, tome algumas providências. Envie um whatsapp, logo após perceber a ausência. Após a segunda semana ligue e verifique se esta tudo bem com o jovem. Após a terceira semana é hora de realizar uma visita ao jovem com os seus jovens.

            Vamos colocar em prática

  1. De 1 a 10, sendo 1 extremamente fraco e 10 altamente forte. Que nota você daria a seu ministério no que se refere a relacionamentos?
  2. Como você desafia os seus jovens espiritualmente?
  3.  Você tem algum programa que dependa de alguém? Que programa e pessoas são esses?
  4.  Como você sabe se um jovem não está comparecendo na igreja ou esta ausente algumas semanas? Você tem um plano de acompanhamento consistente para contatar jovens ausentes?
  5. Consegue lembrar de cinco jovens em sua igreja que estão desinteressados e necessitam de um acompanhamento baseado em relacionamento espiritual?
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UM ANO EM MISSÃO, ISSO MUDA UMA VIDA

Um Ano em Missão, ou One Year in Mission, como o projeto é originalmente chamado, trata-se de uma experiência onde jovens, em sua maioria entre 18 – 35 anos vivem o voluntariado como missionários, servindo a Deus e a Igreja. Geralmente em locais onde não há a presença adventista, seja em bairros de grandes cidades, seja em pequenas cidades do interior, ou até mesmo em comunidades indígines, populações ribeirinhas, ou ainda em tribos, etnias, ou nações em outros continents (como é o caso de uma equipe da UCOB que em 2017 serve no país de São Tomé e Príncipe). Não importa o lugar, mas sim, o desejo de viver uma profunda experiência com o Senhor enquanto serve o próximo com amor.

            Porque esse projeto? Não é preciso ser muito esperto para perceber que os sinais (guerras, rumores de guerras, terremotos em vários lugares, instabilidade econômica, política e social, baixa moralidade, escalada da maldade, fome, doenças, o aumento do conhecimento, seja de interesse religioso ou secular, e claro, o avanço da pregação do evangelho), demonstram que algo grandioso está para acontecer. As pessoas estão em expectativa, e jovens verdadeiramente cristãos, ao redor do mundo, tem percebido isso e se engajado na missão de fazer discípulos de Cristo em amor.

            Mas quem pode participar? O projeto é destinado especialmente a jovens a partir de 18 anos. É bem verdade que a missão tem necessidade de toda e qualquer pessoa, no entanto, quanto melhor preparada, ou seja, alguém que esteja cursando uma faculdade, ou que já tenha se formado, alguém que tenha uma especialização, ou uma certa experiência no mercado de trabalho, certamente será ainda mais útil na missão.

            Mas como funciona? Onde ficam? Sozinhos? Recebem algum dinheiro? Existe algum preparo? Como sobrevivem nesse período de voluntariado? Que tipos de projetos desenvolvem? Como retornam? Essas são perguntas que geralmente passam pela nossa cabeça quando pensamos em algo assim.

            Os jovens inicialmente se inscrevem e participam de um processo de seleção, o que geralmente começa com a recomendação de sua igreja local e seu pastor distrital. Após isso participam de um treinamento promovido pela União e/ou Associção/Missão a qual pertencem.

            Agora, junto com outros jovens, aprendem coisas como: ter uma vida de mais íntima comunhão com Deus, como abordar e se aproximar de pessoas, como oferecer e ministrar estudos bíblicos, como realizer feiras de saúde, como ministrar à crianças, como responder objeções que são comuns no dia a dia de quem vive a prática do evangelismo. Como formar e ministrar em um pequeno grupo relacional, como organizer e conduzir serviços de adoração, como dirigir uma recapitulação da lição da Esocla Sabatina, como evitar e superar conflitos de relacionamentos interpessoal, etc.

            Esse ultimo, em especial é muito relevante pois sem dúvida, uma das maiores dificuldades encontradas pelos voluntários está na convivência como equipe mista no mesmo ambiente por um ano. O que já responde a terceira pergunta. Não, eles não ficam sozinhos, o grupo grande de voluntários se divide em equipes menores com cerca de 8-10 pessoas, de acordo com as condições do local e as necessidades do projeto.

            Os voluntários recebem todo o apoio financeiro da organização enquanto estão participando do projeto, como aluguel, mobiliário, alimentação, transporte, além de cerca de U$100,00 a U$150,00 mensais, para suas necessidades individuais.

            Os projetos desenvolvidos são os mais diversos possíveis. Tudo depende da necessidade da comunidade à que vão servir. As sedes administrativas da igreja, fazem um estudo antecipado do local, planejam algumas possíveis estratégias de evangelização e dão ao longo do processo toda assessoria possível para o bom desempenho da equipe. Visitas de pastoreio, apoio e motivação, fazem parte do calendário de administradores e departamentais dos campos, além, é claro, do apoio e auxílio do pastor distrital local.

            Estratégias como centros de influência, feiras de saúde, cursos de múltiplos interesses, aulas de línguas estrangeiras, pesquisas bíblicas, clubes de desbravadores e/ou aventureiros, aulas de música, serviços à comunidade, enfim, são algumas estratégias utilizadas pelos jovens na linha de frente. Enquanto isso, projetos de oração intercessora por eles é desenvolvido e mantido por suas igrejas, associações, uniões e divisão sul americana.

            Talvez a melhor resposta de todas é para a pergunta, como retornam?

            Me alegro em dizer que totalmente transformados. Ao conversar com esses jovens e perguntar “o que mudou” nesse um ano em missão, as respostas são as mais variadas, por exemplo: “Aprendi que não era a missão que precisava de mim, mas eu é que precisava desesperadamente da missão” (César, 19 anos, OYIM em 2016 na Etnia Apinajés, Tocantinópolis, TO, Brasil). “Aprendi que não faz sentido querer ir para o Reino, se não quiser levar ninguém para lá”(Kelly, 22 anos, OYIM em 2016 na Etnia Karajás, Ilha do Bananal, TO, Brasil). “Aprendi que não consigo mais viver minha vida sem servir em missão, quero ser uma missionária disfarçada de advogada” (Ila, advogada, 28 anos, OYIM em 2016 na Etnia Karajás, Ilha do Bananal, TO, Brasil).

            Todos os testemunhos revelam uma mudança significativa na visão em relação a Deus, ao próximo, a si mesmo a igreja. Por isso, continuamos incentivando jovens como você a participar do maior projeto de Deus para sua vida, viver para Cristo servindo os outros. Vem para o Um Ano em Missão você também, e mude sua vida! Um Ano em Missão! Uma vida em Missão!

Pr. Joni Roger de Oliveira

Departamental de Jovens, Desbravadores, Aventureiros e Música da União Centro Oeste Brasileira.

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