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Liderança

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Category: Liderança

Vivo por Jesus

Este será o significativo e poderoso slogan espiritual e motivacional do Ministério Jovem para o ano de 2008, ele será a nossa base de sustentação espiritual e de ação missionária para cada jovem adventista no continente Sul-Americano. Vamos orar e trabalhar arduamente com os jovens e pelos jovens ‘a tempo e fora de tempo’, tendo como ideal evangelístico vermos Jesus voltando ainda em nossa geração, ainda em nossos dias; fazendo nossas as palavras esperançosas de Hebreus 10:37 que diz categoricamente: “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará.”

Temos no nosso coração um sonho vivo, um sonho que se recusar a morrer, um sonho que vai se tornar realidade em breve, que é vermos em toda a Divisão Sul-Americana, uma juventude com a Bíblia na mão e Jesus no coração. Portanto, o que significa e o que representa o tema vivencial: “Vivo por Jesus”?

“Vivo por Jesus” deverá ser mais que um slogan motivacional comum que acontece a cada ano, deverá ser o estilo de vida espiritual e comunitário de cada jovem adventista na América do Sul. Viver por Jesus, é procurar viver diariamente os princípios bíblicos e os ideais espirituais e sociais ensinados pelo grande Mestre da vida – Cristo. Agora é com você jovem adventista que vive desde a terra do fogo no extremo sul da Argentina até a cidade de Pacaraima em Roraima no extremo Norte do Brasil; chegou o tempo de vivermos para Ele e vivermos em função dEle, afinal; Ele deve ser o centro da nossa vida e o Senhor dos nossos sonhos. O que Jesus deve ser para cada adventista do sétimo dia? “O Senhor Jesus nos ensina o que Ele é para nós, e que benefício nos advirá individualmente de comer Suas palavras, concebendo que Ele mesmo é o grande centro de nossa vida.” Fundamentos da Educação Cristã, p. 456. 

“Vivo por Jesus” significa viver a cada dia e a cada instante motivados porque Cristo nos sustenta com o precioso dom da vida e com a riqueza insubstituível da saúde para vivermos em função dEle e para servirmos a outros jovens, que ainda não O conhecem. Jesus nos mantem como uma lâmpada acesa de esperança em meio às multidões que vivem vagueando pelas estradas e avenidas da vida sem rumo, sem norte, sem paz, e sem esperança de um mundo melhor. O Salmista diz da sua segurança e da certeza do seu sustento pessoal em Deus: “Deito-me e pego no sono; acordo, porque o Senhor me sustenta.” Salmos 3:5. Que no decorrer deste ano nós tenhamos uma igreja mantida e revitalizada diariamente pelo Espírito de Deus, que ao longo de 2008, cada jovem adventista tenha uma vivência experimental e marcante na causa tão nobre de Cristo.

“Vivo por Jesus” terá ao longo deste ano, quatro ênfases especiais, são elas:

1 – Jesus: Vivermos em função de Jesus e vivermos mantidos e sustentados diariamente por Ele. Tudo isso somente será possível através da leitura diária e personalizada da Bíblia Sagrada, marque e sublinhe os teus versos e capítulos prediletos. Você vai previsar ter o seu cantinho de oração particular em casa, e de preferência uma lista de pessoas por quem você deve orar e testemunhar, fale acerca de Jesus para os seus melhores amigos. Quero desafiá-lo (a) a viver por e para Jesus. Viva a cada dia nas prodigiosas mãos de Cristo e você terá segurança, conforto e esperança em um mundo melhor. Eu lhe garanto que não há lugar melhor para se viver do que ao lado de Jesus.

2 – Família: Vivermos promovendo a cada dia o bem-estar integral da família. Trabalhe para que a sua família desfrute das bênçãos terrenas com um estilo de vida saudável, sem perder de vista o céu e a eternidade, vivendo assim, é viver em função da família de Deus também. Invista tempo e ore por sua família, afinal de contas ela é o seu espaço missionário mais importante. Onde você deve começar a obra pra Jesus? “Nossa obra para Cristo deve começar com a família, no lar… Não existe campo missionário mais importante do que esse. Por preceito e exemplo devem os pais ensinar os filhos a trabalharem pelos inconversos.” Serviço Cristão, p. 206. Que cada família seja uma pequena igreja, como uma célula viva do amor de Jesus.

3 – Igreja: Vivermos em função da missão da igreja e pelos nossos irmãos. Qual é mesmo a função ou a missão da igreja aqui na terra? “A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo.” Atos dos Apóstolos, p. 9. Doe-se pela igreja, sacrifique-se pelo progresso da causa de Cristo, use os “seus” dons para glória de Deus, use-os em algum lugar em alguma função da igreja, não os enterre, multiplique-os fazendo uso dos mesmos. A igreja de Deus é a depositária das riquezas da graça de Cristo. Portanto, a obra a nós confiada é inegociável e intransferível; eu tenho falado aos jovens que Deus não tem netos em Sua igreja, tem somente lindos filhos. Assim sendo, onde a igreja, isto é; eu e você precisamos estender a mão de fraternidade e do amor solidário?

4 – Comunidade: Vivermos focados nos interesses sociais, intelectuais e principalmente espirituais da nossa comunidade onde nós vivemos e servimos. É bom fazermos valer o sábio provérbio popular que diz: “Fazendo o bem sem olhar a quem”. Na igreja de Deus não há fronteiras culturais, sociais, lingüísticas ou raciais, somos uma eclética comunidade cristã global presente em mais de duzentos países. Contribua cada dia para a felicidade e para a salvação de cada morador do seu bairro e se possível da sua cidade. Ajude-os a viverem também para gloria de Deus. Sejamos simpáticos, solidários e amorosos para com os nossos amigos e vizinhos, amando ao próximo como a nós mesmos, seguindo o exemplo da igreja cristã primitiva que ajudava a todos e “…nenhum necessitado havia entre eles,…” Atos 4:34 p.p.

Querido jovem, viva como viveu o apóstolo Paulo, quando disse pleno de fé e esperança numa pátria superior: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E esse viver que, agora tenho na carne, vivo pela fé no filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gálatas 2:20. Que Jesus viva em você, e que você viva pela fé no Filho do Deus vivo os 365 dias de 2008. Diga ao mundo ao seu redor: Eu vivo por Jesus!

“Nos ensinos do apóstolo, Cristo era a figura central. “E vivo”, declarou ele, “não mais eu, mas Cristo vive em mim.” Gál. 2:20. O eu fora apagado; Cristo foi revelado e exaltado.” Atos dos Apóstolos, p. 251.  

Chegou à hora, sem mais demora: Vivamos por Jesus e para Jesus em 2008!

Um abraço vivaz,

 Pr. Otimar Gonçalves

Ministério Jovem DSA

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Brilha em Mim

“As trevas, em realidade não existem, porque não passam da ausência da luz.”

 Ângela Ribas.

É isso mesmo, por isso brilhe por Jesus onde você estiver este ano. Na Bíblia o reino das trevas representa o inimigo – Satanás e suas terríveis hostes do mal. Paradoxalmente, o reino da luz representa Jesus e Seus embaixadores de boas novas em todo o mundo. Estou certo de que chegou a época mais que apropriada para que os jovens adventistas da América do Sul afugentem as trevas do pecado onde quer que Deus os coloque, seja no frio da terra do fogo, na Argentina ou calor da terra da água na região Amazônica; e que sigam durante o ano, orando a Cristo e dizendo: ‘Brilha em mim’ Jesus. Este, portanto, é o nosso slogan motivacional e espiritual para este ano. Cada trimestre terá uma motivação linda e específica de atuação dentro do Ministério Jovem:

1º Trimestre – Brilhando por Jesus.

Relembre que você representa os interesses e os valores espirituais do reino de Deus. Não se esqueça de que para brilhar por Jesus, primeiro é preciso passar um tempo em Sua presença cada manhã absorvendo dEle a luz necessária para você poder brilhar. Para falar de Deus aos homens é preciso primeiro estar com O Deus dos homens cada dia. E assim, finalmente seremos portadores de luz num mundo em trevas; e não se esqueça, nós não somos a própria luz, e que aos homens procurarem a luz encontrem Jesus! (João 1:7, 8). Nós não somos o noivo, nós somos apenas o amigo do noivo – este está às portas das bodas com a Sua noiva – A igreja.

Para que você possa levar com êxito a luz de Deus a outros jovens, é preciso conhecê-la primeiro, por isso inicie o ano novo levando os juvenis e os jovens da sua igreja para dentro da Bíblia, afinal de contas a Bíblia ela é ‘lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para o meu caminho. ’ (Sal.119:105). A primeira função da lâmpada é iluminar quem a segura e depois iluminar quem a segue. A luz na Bíblia é mais que um objeto, é uma pessoa, pois ’nEle, estava a vida e a vida era a luz dos homens.’ (João 1:4). Desafie e encoraje ao mesmo tempo os Juvenis e Desbravadores da sua igreja a participarem do projeto “Bom de Bíblia” em 2009, pois, a nossa primeira base de sustentação espiritual e ação missionária no continente Sul-Americano é a Palavra de Deus.

2º Trimestre – Brilhando para a Família.

Apreciado líder de Jovens, testemunhar é preciso, falar de Jesus para outros jovens é uma questão de sobrevivência espiritual, ou falamos ou morremos espiritualmente. O nosso campo missionário mais importante é a nossa família. Este princípio missionário ficou visível na vida do endemoninhado de Gadara, quando o mesmo se encontrou com Jesus. Lembra quando Jesus disse para o rapaz: “… Vai para tua casa, para os teus, e anuncia quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve  misericórdia de ti.” (Mar. 5:19 ú.p). Brilhar dentro de casa não é uma tarefa das mais fáceis; porém, não é impossível.  Comece brilhando para a sua própria família através de pequenos e significativos atos espirituais, sem o atrevimento de tentar mostrar que você é o melhor de todos.

Comece orando pelos seus familiares que ainda não aceitaram a Cristo como Salvador pessoal, fixe o nome de todos eles num adesivo e coloque-o na porta do seu guarda roupas, ou na contra capa do seu caderno escolar, faça deles um alvo de Deus. Saiba também que a sua performance comportamental será uma inspiração para todos os membros da sua família. Desde uma simples oração na hora de uma refeição, até um estilo de roupa a ser usada no dia-a-dia, ou na sua linguagem usual durante a semana. É preciso demonstrar que as boas novas de Jesus têm a capacidade de transformação, de refinamento, polidez e cortesia cristã. Diga para os seus familiares que a sua igreja estará sempre de coração aberto para recebê-los. É tempo de brilhar além das paredes do seu lar.

3º Trimestre – Brilhando para os Colegas.

Deus sempre colocará você em posição de testemunhar dEle para outros jovens em quaisquer que sejam as circunstâncias por mais adversas que possam parecer. Quando penso nos seus colegas me vem à mente três ambientes distintos: Quadra de esportes, sala de aulas, e local de trabalho. Um jovem cristão sempre encontrará outros jovens com comportamentos hostis nesses três lugares. Onde então um jovem que deseja ser fiel a Deus encontrará forças espirituais para ser ‘diferente’ da maioria?

Para o grande evangelista Billy Graham, “quando nos tornamos cristãos, ganhamos um amigo, o Senhor Jesus. Mas também ganhamos um inimigo.” A Segunda Vinda de Cristo. Pág.35. Eu tenho certeza que o seu excelente exemplo nesses três lugares fará toda a diferença no seu trato com os seus colegas. Para isso, não tenha medo ou receio de ser ‘diferente’, é preciso saber dizer não, quando a maioria diz sim; é preciso ser firme em seus valores, quando grande parte condescende com atitudes erradas. Há uma máxima do exército que diz: ”As palavras convencem o exemplo arrasta.” Você pode oferecer a nossa literatura para os seus colegas, você pode fazer um plano de oração intercessória por eles, você deve convidá-los para irem a nossa igreja num programa especial, você deve ter boas amizades num pequeno grupo com os colegas e ajude-os a brilharem junto com você na sua igreja.

4º Trimestre – Brilhando na Igreja.

Para você brilhar é preciso trabalhar. O ouro só alcança o seu brilho máximo quando lhe é tirado todas as impurezas. O brilho não é fruto do acaso, deixe Deus ‘polir’ você, afinal Ele é o grande joalheiro celestial. Deus necessita urgentemente de jovens comprometidos com Ele, com Sua mensagem e com a Sua igreja. Eu não gosto da palavra envolvido, eu sempre digo aos jovens: Envolvido vem o pão da padaria num pedaço de papel. Gosto sim, da palavra idealística: Comprometido e ponto final. Só os jovens comprometidos com Jesus irão brilhar nos últimos dias, os envolvidos ficarão envolvidos com seus próprios interesses e atividades alheias aos planos de Deus. À rigor, você está envolvido, ou comprometido com Cristo?

Eu espero de você uma só resposta: Comprometido com “C” maiúsculo na causa irrecusável de Jesus. Aliás, qual é o seu grau de comprometimento com Jesus e Sua igreja? O seu desafio e o meu ideal é levarmos os juvenis e os jovens a se comprometerem muito mais com Jesus em 2009; desafie os jovens a abraçarem esta causa e a levantarem bem alto essa bandeira. Faça o seu melhor para Deus neste ano, mesmo nos mínimos detalhes, para Deus e Sua causa tem que ser o nosso melhor sempre; desenvolvamos a cultura do ‘melhor’ para Cristo. A ‘sua’ luz brilhará clara e intensamente nestes dias finais. Pois, a ‘terra será iluminada com a glória de Deus’ (Apoc. 18:1). Você será a estrela luminosa de Deus na sua cidade, no seu bairro, na sua casa e na sua escola. E lembre-se: “… Os justos resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai…” (Mat. 13:43). Ah… e antes que eu esqueça; e quanto mais escura a noite, mais brilho tem uma estrela! Tremendo não é mesmo? É Fantástico ser uma estrela de Deus. Eu chamo a isso de o princípio do contraste. Os jovens que amam a Deus serão como o brilho do sol na sua força do meio-dia, nestes dias finais, pois é quase meia-noite do grande relógio profético de Deus. Ore comigo agora mesmo ao final desse artigo e diga no silêncio do seu coração: Em 2009 “Brilha Em Mim” Jesus querido, amém!

A nossa estrela é Cristo, porque eu e você fazemos parte da geração luz!

 Pr. Otimar Gonçalves

Ministério Jovem DSA

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Ministério Jovem Adventista: Ênfases 2022-2025

A ênfase durante os próximos anos será fortalecer a identidade dos jovens adventistas. É por isso que haverá um destaque especial no uso do logo JA, tanto nos aspectos de promoção, gráfica e utilização massiva como no ensino e na vivência da essência do que esse logo representa para o movimento dos jovens adventistas e sua missão.

O sonho: Um Ministério Jovem ativo em cada congregação.

Um Ministério Jovem ativo compreende:

  • Que cada MJ seja cadastrado no Sistema de Gestão do Ministério Jovem (S-JA).
  • Que cada MJ se concentre nas ênfases como parte central de suas ações e projeto unificado do movimento JA.

Ênfases:

  1. ESpaço Jovem – EU VOU
  2. Pequeno Grupo Jovem – EU VOU
  3. Estudos Bíblicos – EU VOU
  4. Missão Calebe – EU VOU
  5. Culto Jovem – EU VOU

Objetivos:

  1. ESpaço Jovem – EU VOU
    • Incentivar cada Ministério Jovem a ter sua Escola Sabatina Jovem funcionando regularmente e, como ideal, se reunindo no ESpaço Jovem.
    • Cadastrar a Classe Jovem no APP 7me e fazer semanalmente a chamada. Isso ajudará como ferramenta de acompanhamento, avaliação e projeção da vida de discipulado dos jovens.
    • Promover a assinatura da Lição da Escola Sabatina Jovem, fortalecendo o projeto MANÁ e/ou que adquirindo a lição avulsa para estudá-la regularmente.
  1. Pequeno Grupo Jovem – EU VOU
  • Integrar a Classe Jovem para que funcione como um PG Jovem todas as semanas.
  1. Estudos Bíblicos – EU VOU
  • Buscar e atender os amigos interessados com estudos bíblicos, desenvolvendo assim um ministério pessoal de testemunho na vida dos jovens.
  1. Missão Calebe – EU VOU
  • Fazer com que cada Classe Jovem/PG jovem se torne uma equipe de Calebe para participar ativamente do Evangelismo Jovem nas férias.
  1. Culto Jovem – EU VOU
  • Realizar semanalmente o culto jovem na igreja local escolhendo o melhor dia e horário, de preferência aos sábados no final da tarde.
  • Efetuar uma vez por mês de maneira distrital uma Celebração Jovem.
  • Promover atividades sociais e recreativas após o culto jovem – celebração.

Carlos Campitelli

Ministério Jovem – Divisão Sul-Americana

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Louvando em Nome de Jesus

Efésios 5:15-21 – “ Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e, sim, como sábios, remindo o tempo pois os dias são maus (…) enchei-vos do Espírito falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”

O louvor tem acompanhado o povo de Deus através dos tempos.  Em tempos de paz e em tempos difíceis.  O louvor é bálsamo, é arma, é inspiração, é companhia.  Louvar a Deus é antes de tudo reconhecer que Ele é digno de ser louvado. A palavra tem sido e deve continuar sendo uma bússola, apontando uma direção na qual deveríamos ir ao assunto do louvor e da adoração. Ao pensarmos no texto bíblico acima, na verdade,  alguns pensamentos vêm à tona.  É possível perceber que o texto carrega um elemento comportamental bastante forte.  Em outras palavras, o verso quinze quer, em outras palavras, dizer: “tomem cuidado como vocês andam, não como néscios, mas como sábios”.  A diferença drástica entre ser néscio e ser sábio são basicamente as escolhas, e o que está por detrás delas.  O dicionário nos serve de ajuda e assim os define.   Néscio:  ignorante, estúpido, insensato.  Sábio: aquele que tem conhecimento, que age com prudência que é sensato. O próprio Jesus usou uma parábola para descrever a atitude oposta desses dois tipos de pessoa. O néscio constrói sobre a areia, o sábio sobre a rocha. O néscio desperdiça o tempo, o sábio o usa com responsabilidade e critério.  O néscio age sem conhecimento, o sábio procura saber o que faz. Ao nos depararmos com o desafio do louvor, tenho a impressão que o princípio de tudo é caminharmos pela vereda da sabedoria.  Muitas vezes, em questões musicais, a “sensatez” é deixada de lado e entram os humores, as vaidades, os egos exaltados.  Eu gosto das palavras da versão da Bíblia, The Message, quando se refere a “remir o tempo”.  Ela diz: “Faça o máximo de cada chance que você tiver, por que esses são tempos perigosos”.  Podemos traçar um paralelo entre:  remindo o tempo e  louvando em todo o tempo, como enfatiza o Salmo 34. “ Bendirei o Senhor em TODO O TEMPO, o seu louvor estará SEMPRE nos meus lábios.  Uma das maneiras de usar bem o tempo é simplesmente louvar em todo o tempo.

E o texto nos exorta a procurar compreender a vontade do Senhor, os Seus caminhos, a Sua maneira de ser e agir.  Não existe caminho melhor para conhecer a vontade de Deus senão através do Seu Espírito. Encher-nos do Espírito é a solução para questões e situações difíceis. O discernimento do Espírito é tremendamente desejável nas questões do louvor.

Devemos nos alimentar dEle, nos apropriar dEle, nos inteirar dEle.  Até chegarmos a um ponto no qual passamos a não viver por nós mesmos, mas Ele passar a viver em nós.

O texto menciona três diferentes categorias de louvor: Salmos, hinos e cânticos espirituais. Percebe-se aqui uma pluralidade na expressão musical.  No mínimo três categorias de “louvor” foram mencionadas por Paulo.

Pensemos um pouco na igreja cristã dos tempos do apóstolo Paulo. Não é interessante que existe quase um silêncio ou falta de detalhes sobre aspectos musicais nos relatos do povo de Deus na igreja primitiva ou nascente?

“Surpreendentemente o cristianismo não requereu um completo e distinto serviço de adoração. Recebeu muito da influência e da herança Judaica, da sinagoga, e da maneira como a adoração acontecia lá.” (Citação The Story of Christian Music, Andrew Wilson-Dickson – pag 24 Lion Publishing plc, Oxford-England).  Por isso não existem muitos relatos com respeito a música, uma vez que não era nada muito diferente do que o já estabelecido.

Cristo frequentava o templo e as sinagogas, assim como os apóstolos. Nada mais natural que, no seu culto, os primeiros cristãos usassem os cânticos judaicos e que os novos cânticos estivessem dentro do mesmo estilo de melodia. Com a difusão do Cristianismo entre todos os povos conhecidos, a liturgia cristã passou a receber, também destes, a influência de sua música.

Um Salmo é um “Tehilim”, do hebraico, significando louvores ou um cântico de Louvor.  Em grego, Psalmós, cânticos acompanhados com saltério ou instrumentos musicais. São cânticos ou poemas que têm sido considerados o coração do Antigo Testamento.  A autoria da maioria dos Salmos é atribuída a Davi, que teria escrito pelo menos setenta e três dos cento e cinquenta.  Existem vários deles: Salmos proféticos, messiânicos, etc…  Descrevem a atuação de Deus na vida do povo, falam da dependência de Deus, é muitas vezes uma oração de petição, enfim… acompanham a história dos filhos de Deus.  Algo muito interessante é que havia um princípio participatório no canto. Na própria poética, que era de dois segmentos paralelos, cada um falando da mesma ideia, mas de modo diferente, e que vinha complementar a ideia. Os salmos eram cantados como antífona, isto é: dois grupos se alternando e cantando cada metade do verso. O Salmo 102:1- 4 ilustra bem isso:

Ouve, Senhor a minha súplica

            E cheguem a Ti os meus clamores

Não me ocultes o Teu rosto no dia da minha angústia

            No dia em que eu clamar, dá-te pressa em acudir-me

Porque os meus dias como fumo se desvanecem

            E os meus ossos ardem como em fornalha

Ferido como a erva, secou-se o meu coração

            Até me esqueço de comer o meu pão.

O canto participatório se tornaria a característica principal e fundamental do canto congregacional através da história. Ainda hoje temos um bom exemplo nas leituras responsivas ao final do hinário. Esse princípio básico foi levado para a igreja do Novo Testamento.  Por isso, Paulo encoraja a igreja de Éfeso a cantar salmos, hinos, e cânticos espirituais.

Um hino é definido no dicionário Aurélio como: “Poema ou cântico de veneração, louvor ou invocação à divindade”.  No Webster: “Uma canção de louvor a Deus; uma composição métrica adaptada para ser cantada  em um serviço religioso”.

Os primeiros hinos apareceram como um passo a mais no costume de se cantar Salmos em métrica.  A comunidade cristã sentiu a necessidade de cantar algo sobre a sua própria experiência. Isaac Watts, compositor de mais de 6.000 hinos – considerado o pai dos hinos Ingleses refere-se a eles como uma combinação de experiências de devoção e adoração. “Em cerca de 354-430, Agostinho definiu hino como sendo uma canção contendo louvor a Deus. Se você louvar a Deus mas sem canção, você não tem um hino. Se você louva qualquer coisa não pertinente a Glória de Deus, mesmo sendo cantado,  você também não tem um hino.” Assim, um hino possui três elementos: Canção, louvor e Deus. Como característica, ainda é escrito de maneira métrica em forma de estrofes.  Seria uma mensagem religiosa direcionada para o culto cristão. Direcionado a Deus e expressando os pensamentos do cantor: louvor, preces, promessas, crenças e encorajamento mútuo.

Uma diferença marcante de qualquer outro cântico é que possui uma dimensão vertical homem-Deus e nunca uma experiência horizontal, algo partilhado de homem para homem.

“Sempre podemos colocar música nova em algum poema. E devemos nos lembrar que ao fazer isso não estamos quebrando nenhuma regra inquebrável. Volatilidade de casamento do binômio canção/poema é um fato histórico,  não um mal.  Muitas melodias de hinos foram escritas em eras separadas de suas letras”.  (Citação – Hymns Resurrected, Meredith Henne on Old Musical Wine & the New Wineskins- Touchstone- January/February 2009).

Os cânticos falam sobre as diversas experiências religiosas da vida do cristão, incluindo testemunho, entrega, evangelização, cânticos contemporâneos do dia a dia, da nossa época.  Nessa categoria entram os diversos cantos, frutos da experiência diária com Deus e pertinentes à comunidade de crentes. Os cânticos espirituais seriam melodias e palavras mais espontâneas dos nossos dias, inspiradas e trazidas pelo Espírito de Deus.

Essa expressão musical dos crentes assume variadas formas e estilos.  Foi próprio do Brasil, cerca de três décadas atrás, os conhecidos corinhos, as músicas para encontros religiosos, congressos de jovens, cantos de apelo e de testemunho. Hoje diríamos que os cantos do CD JA poderiam ser exemplos dessa categoria.

Existem benefícios ao utilizarmos essa variedade de cânticos na igreja. Nossos hinos, embora não sejam primariamente compendios teológicos, eles sim, são encharcados de verdade e doutrina.  Cantar esses cantos ao Senhor numa congregação reafirma nossa fé, não somente nEle ou para Ele, mas para o nosso semelhante. Ao cantarmos juntos, nós nos animamos, encorajamo-nos mutuamente e nos aproximamos do trono de Deus juntos.  É uma experiência coletiva.   Compreendemos que não estamos sós ao buscarmos a presença dEle.

“A genialidade dessas três formas de cântico é que cada um é de maneira especial apropriado para expressar uma dimensão da natureza de Deus, e cada uma irá falar para diferentes tipos de personalidade ou diferentes facetas do indivíduo.  O hino satisfará nossa sede por verdade e compreensão profunda; Salmos nos falarão às nossas necessidades  e nossas experiências com Deus.  O cântico espiritual poderá nos trazer o elemento visionário.” Afirmou  Gerrit Gustafson, fundador e presidente do  WholeHearted Worship in Mobile, Alabama-EUA.

Ao louvarmos apropriadamente, recebemos uma nova visão do que Deus quer de nós nesse tempo e nesse lugar, incluindo o processo criativo. Esse é o elemento contemporâneo das canções.

A descrição da pluralidade de cânticos demonstra uma abertura de leque. Nos sinaliza também que a palavra não está nos restringindo a apenas três modalidades de cantos com características únicas, mas está querendo dizer mais do que isso; que nosso louvor pode ser de um espectro amplo. O Deus que criou a diversificada natureza, com suas cores, matizes, o ser humano com personalidades tão distintas também concedeu-nos música de uma qualidade múltipla e interessante.

Em diversos lugares o Novo Testamento se refere ao canto como um meio de criar relacionamento e unidade, o caso aqui de Efésios 5:19.  Como expressão de alegria em Tiago 5:13 Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração.  Está alguém alegre?  Cante louvores. Romanos 15:9 “Por isso eu te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome” sugere testemunho, evangelização através do louvor cantado!  E sem dúvida, como um elemento de gratidão.

O capítulo cinco de efésios e finalmente o verso 20 nos fala: “…dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso senhor Jesus Cristo.

Eu gosto do paralelo que esse verso tem com Colossenses 3:16 “…instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão em vossos corações.”

Tenho a forte impressão de que o componente gratidão faz toda a diferença.  Na exuberância do louvor e no contentamento do coração.  Pois em resumo, quando nós somos gratos, somos gratos primeiramente a alguém, por algo.  E o combustível do louvor é justamente o reconhecimento do conjunto de atos de Deus na nossa vida pessoal e na vida de qualquer igreja, a corporação dos adoradores.

E um último verso que frequentemente é esquecido: “…sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”.  Como?  Procurando entender o estilo musical do outro, respeitando as convicções do outro, ouvindo o que o outro tem a dizer antes de criticá-lo, saber do contexto no qual a música do outro surgiu, etc… e tudo isso sob o guarda-chuva do “temor do Senhor”.   Provérbios 9:10 nos lembra que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. E eu complementaria a ideia com a mensagem de Colossenses 3:23  “tudo quanto fizerdes (todo o louvor, toda a música), fazei-o de todo o coração como para o Senhor, e não para os homens”.

Existe uma ideia comportamental em todo o assunto destes textos de Efésios. E minha conclusão é que o elo principal e o princípio máximo devem ser sempre vistos no louvor genuíno.  A qualidade do amor.

S João 13:35  nos diz “nisto conhecerão todos que são meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.

Frequentemente, vemos debates musicais na igreja onde depois de certa altura as pessoas se agridem, se tornam rudes, onde o arrazoar se torna na verdade um campo de batalha.

Gosto de desafiar os “levitas” modernos com a seguinte colocação: Não é tanto o que você está fazendo com o louvor, mas sim o que o louvor está fazendo com você.   O louvor está nos aproximando de Deus, nos tornando mais parecidos com o Senhor Jesus? O louvor está nos ajudando na escalada da consagração?  O louvor está nos embalando positivamente na jornada rumo ao Céu? Se respondermos afirmativamente a essas poucas perguntas, estaremos com certeza indo na direção certa.

Jader Santos

Ministro de Música da igreja do UNASP-EC

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Tudo Por Ele, Nosso Grande Chamado

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?
Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?
Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11:33-36).

Esse é um dos pontos mais importantes na carta aos Romanos. Paulo está prestes a fazer uma transição na ênfase apresentada na carta. Até este momento ele havia escrito sobre temas profundos da teologia. Do capítulo 1 ao capítulo 11 Paulo demonstra passo a passo a maneira como o homem é justificado diante de Deus, como Cristo morreu por nossos pecados, a relação entre a lei e o Espírito, como Deus pretende incorporar a plenitude dos gentios e de Israel em sua nova comunidade de crentes. Paulo integra tempo e eternidade, história e escatologia, justificação, santificação e glorificação de uma maneira tão profunda que Pedro chega a dizer que há coisas nos escritos de Paulo “difíceis de entender” (2 Pedro 3:16).

Já a partir do capítulo 12 ele faz uma brusca mudança nos temas apresentados na carta aos Romanos. Ele passa a escreve as implicações práticas do evangelho para a vida dos cristãos, mas antes de fazer a transição entre a profundidade da teologia e as alturas da prática cristã, ele escreve um lindo hino de adoração a Deus.

Paulo nos ajuda a entender algumas verdades nessa transição. É perigoso ter apenas o estudo de temas teológicos que não levem à adoração. Uma teologia sem adoração pode tirar a vida e alegria do cristianismo e isso é muito perigoso. Por outro lado, ainda mais perigoso é uma adoração desprovida de teologia. Como disse Mark Johnston: “A teologia é a espinha dorsal da vida cristã”. Por isso Paulo nos ensina nessa transição a ter o equilíbrio entre a teologia e adoração, uma está intimamente ligada à outra. Não podemos ter apenas apresentação de temas teológicos sem levá-los à adoração, como não podemos ter adoração sem uma sólida base teológica. Pode ser um perigo tentar ver a vida dos cristãos apenas por meio de argumentos teológicos que, isoladamente, podem tornar-nos frios e indiferentes. Por outro lado, um perigo até maior, é ter adoração sem base teológica. Esse erro pode levar-nos a uma adoração vazia, que honra com lábios, mas o coração está longe da verdade.

A vida cristã equilibrada deve estar completamente fundamentada no “Assim diz o Senhor” e na verdadeira adoração que não é apenas de lábios, mas leva a prática em cada aspecto da vida.

Logo após o hino, Paulo, no verso 36, ensina que a vida cristã deve nos levar a três reconhecimentos. O cristão tem que reconhecer que tudo é dEle, tudo vem às nossas mãos por meio dEle e tudo é para Ele. Esses três pontos não são apenas aspectos cognitivos, mas devem tocar em cada aspecto da nossa vida diária.

Em primeiro lugar precisamos reconhecer que tudo é de Deus. Esse primeiro ponto é o mais fácil para a grande maioria dos cristãos, pois é uma questão apenas de concordância intelectual. Se alguém te pergunta: quem te deu esse carro, essa casa, esse emprego? Quase que automaticamente dizemos: “foi Deus quem me deu”. Alguns até colocam um adesivo com esse slogan no carro. Esse é o primeiro ponto para ser fiel mas, segundo o texto de Romanos 11, não é o único.

O segundo ponto já é mais prático, não é apenas dEle, mas também por Ele. Em outras palavras, o que me vem as mãos não é por minha força, sabedoria e capacidade e sim, pela providência de Deus que age em mim e me dá força, sabedoria e capacidade.

Certo dia conversei com um empresário cristão, que tentava me convencer que no Brasil não é possível ser completamente honesto e ainda próspero nos negócios. Ele não tinha nenhuma dificuldade em reconhecer que tudo o que possuía era de Deus, mas admitiu que não ganhava por meio dEle e sim do jeitinho que ele dava para burlar a lei. Por isso não basta dizer: “Tudo é dEle”, temos que dizer também: Tudo é por meio dEle. Temos que tomar a seguinte decisão nesse ponto: “Creio que tudo o que tenho chegou até mim pela amorosa mão de Deus.”

  • Você chegou onde chegou sozinho?
  • Você é o que é por conta própria?
  • Você tem o que tem por sua capacidade apenas?

Tiago 1:17 nos diz que tudo o que temos e somos, nossos talentos, tempo, saúde, capacidades e oportunidades nos foram dados pela amorosa mão de Deus. Mas a nossa maior dificuldade é dar o terceiro passo e reconhecer que tudo o que temos é para Deus e Sua causa. Podemos até admitir mentalmente que é dEle e por Ele, mas temos que agir e ser fiel para demonstrar que tudo é para Ele.

Deus seja louvado, porque já está se levantando uma geração de jovens que estão vivendo o tudo que é dEle, por Ele e para Ele. Jovens que estão incomodados por perceber que podemos fazer mais pela proclamação da verdade com nossos talentos e recursos. É essa atitude que leva a um reavivamento pessoal e duradouro. Alguma coisa precisa iniciar-se em nós!

Entre 1904 e 1905 o País de Gales viveu o que é conhecido como um dos maiores reavivamentos da história. Os jornais de todo o mundo noticiavam as coisas extraordinárias que estavam acontecendo em virtude do reavivamento. Um dia um homem de Londres pegou um trem e resolveu ir ver pessoalmente se o que ele havia lido nos jornais era verdade. Ao desembarcar no País de Gales ele se deu conta de que não sabia por onde começar a procurar o tal reavivamento. Depois de andar por algumas quadras ele resolveu abordar um policial que estava parado em uma praça. Ele se aproximou e perguntou: “Policial, onde está acontecendo o grande reavivamento que os jornais tanto estão noticiando?” O policial encheu os olhos de lágrimas, apontou com o dedo para o próprio coração e disse: “Senhor, o reavivamento está acontecendo atrás desses botões de bronze.”

O reavivamento já se iniciou em você?

Josanan Alves de Barros Junior

Mordomia Cristã – DSA

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Sete Perguntas Para Ativar o Foco Criativo

Quero começar desafiando você a fazer este desafio. Pegue um papel, um lápis e, em cinco segundos, desenhe uma casa e uma flor. Lembre-se de que você tem apenas cinco segundos para desenhar cada imagem. Pronto?

Agora tentarei adivinhar e descrever a casa e a flor que você desenhou. Provavelmente, a primeira coisa que você fez ao desenhar a casa foi fazer um triângulo e algumas linhas para completar o telhado, depois desenhou um retângulo embaixo. Dentro desse retângulo, você fez a janela fazendo um quadrado e desenhou duas linhas para dividi-la em quatro. Em seguida, desenhou a porta e, se for mais detalhado, desenhou uma janela circular em cima dela.

Muito provavelmente, para desenhar a flor, você primeiro fez um círculo e, em seguida, uma a uma, desenhou as pétalas da flor ao redor do círculo. Para finalizar, você desenhou o caule um pouco curvado e acrescentou duas folhas em forma de olho e, se for mais detalhado, desenhou um pouco de grama na base do caule.

Se eu pude adivinhar o que você desenhou, é porque eu teria feito o mesmo. Parece que de alguma forma fomos programados para desenhar a mesma casa e a mesma flor. Se existem tantos tipos de casas e tantos tipos de flores, por que desenhamos a mesma coisa continuamente?

Há alguns anos, a IBM conduziu um estudo com mais de 1.500 CEOs de empresas privadas e do setor público em 60 países, aos quais foi perguntado qual é a principal qualidade de liderança que procuram em seus funcionários. 35% disseram que procuram colaboradores com pensamento global, 52% procuram pessoas íntegras e, surpreendentemente, 60% procuram a criatividade como principal qualidade de liderança.

Os jovens de hoje estão constantemente em busca de coisas novas, experiências diferentes e se cansam facilmente da rotina. São esses mesmos jovens que temos na igreja hoje, e é comum ouvir que para muitos deles o conceito de igreja está relacionado à monotonia e ao tédio.

Albert Einstein disse uma vez que “não há maior loucura do que fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes”. Isso me leva a pensar se alguns de nós entraram na rotina repetitiva e continuam a esperar que os jovens se envolvam assiduamente nas atividades da igreja.

O que poderíamos fazer para dar aos jovens uma igreja mais atraente e dinâmica, sem quebrar os princípios?

Neste artigo, faremos sete perguntas que podem ajudá-lo a renovar os programas da igreja e reavivar os jovens poderosos que você lidera.

  1. O que devo parar de fazer antes de começar algo novo? Finalização. Muitas vezes realizamos atividades dentro da igreja por hábito, e algumas delas já não surtem o mesmo efeito. Reserve um tempo para avaliar todas as atividades e determinar quais têm o menor efeito na vida espiritual dos jovens de sua igreja; depois pense em algo mais importante que poderia substituí-las se for necessário.
  2. Como faço o que faço, mas trabalhando em equipe? Colaboração. É comum ver jovens líderes de igrejas locais cansados no meio do ano porque não sabem mais o que fazer, porque ficaram sem ideias. A maior fonte de ideias não vem de uma única mente, mas de uma equipe de trabalho multidisciplinar; por isso, devemos nos cercar de pessoas de diferentes pensamentos e idades variadas na equipe, para manter as ideias novas e com diferentes abordagens. Mentes e qualidades diferentes contribuirão com novas ideias, novas maneiras de pensar, e isso é essencial (consultar Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 86).
  1. O que podemos misturar para fazer algo novo? A criatividade é atualmente definida como a mistura de conceitos que resultam em um novo produto. A questão é: que programas podemos misturar dentro da igreja? O que resultaria da combinação da Semana Santa e do Vida por Vidas? Ou o que aconteceria com a combinação do Impacto da Esperança com o Mutirão de Natal e os pequenos grupos de jovens?
  1. Que ideias posso obter no dia a dia para aplicar na igreja? Muitas vezes, as melhores ideias acontecem no momento menos esperado, enquanto revisamos as redes sociais ou assistimos a um vídeo; por isso, devemos estar sempre atentos a ideias e, quando encontrarmos alguma, precisamos pensar em como aplicá-la à igreja. Essas ideias podem escapar-nos se não as contarmos ou escrevermos. Por exemplo, há alguns dias vi um vídeo chamado “Adéu Barcelona” e tive várias ideias que poderíamos fazer com os jovens na Páscoa ou no Natal. Você pode imaginar distribuir convites como esse?
  1. Como podemos mudar o propósito ou a motivação das coisas que fazemos? Em um mundo onde parece que tudo já está criado, recriar é um novo conceito de criação. Alguns programas da igreja podem ser revitalizados se mudarmos o propósito ou a motivação por trás deles. Por exemplo, como poderíamos mudar os programas do meio da semana na igreja?
  2. Como podemos ver com luz renovada o que temos feito? Não devemos lançar uma atividade ou programa sem primeiro pensar novamente com a equipe se o que temos feito poderia ser um pouco diferente a cada ano. Provavelmente para o Impacto Esperança, ano após ano, a igreja tem dividido os blocos de casas vizinhas e repartido entre os pequenos grupos. De que maneiras criativas podemos distribuir os livros este ano? Além do livro, o que mais poderíamos anexar para torná-lo mais atraente?
  1. Como podemos tornar o que fazemos mais atraente? Existem programas na igreja que são insubstituíveis e fundamentais, mas que podem estar caindo em uma rotina. Com sua equipe, pense na melhor maneira de torná-los mais atrativos. Por exemplo, a Escola Sabatina Jovem é extremamente importante para a vida espiritual de todos. O que você poderia fazer para dar um novo visual? Você poderia transformá-la em um Espaço Jovem, decorando o ambiente com tinta nova, colando as fotos de todos na parede, fotos dos melhores momentos vividos como classe da Escola Sabatina, etc.

É interessante notar que, de acordo com vários estudos, a maioria das pessoas não se considera criativa. Daí, surge a questão: onde posso encontrar a criatividade de que preciso?

Em Êxodo 31:1-5, está escrito: “Disse mais o Senhor a Moisés: Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira, para toda sorte de lavores”.

Nesse texto, podemos ver claramente que é Deus quem dá sabedoria e criatividade para cumprir a missão para a qual nos chamou. Em outras palavras, podemos ser filhos criativos de um Deus criativo.

Sempre me perguntei o que passou pela mente de Deus para criar uma girafa, um elefante ou um ornitorrinco. Não há ninguém mais criativo do que Deus.

A melhor fonte de novas ideias é a Palavra de Deus. Ellen White diz em Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 379: “Se estiver continuamente buscando a Deus, e procurando consagrar-se mais profundamente a Ele, estará reunindo novas ideias ao pesquisar as Escrituras por si mesmo”.

É somente por meio de nossa consagração e estudo das Escrituras que podemos receber a inspiração divina de que necessitamos para cumprir a missão que nos foi confiada.

Ellen White também diz que “se os obreiros humilharem o coração diante de Deus, a bênção virá. Receberão a cada momento ideias novas, recentes, e haverá um maravilhoso reavivamento da obra evangélica médico-missionária” (Medicina e Salvação, p. 257).

Um dos maiores riscos ao tentar inovar é que podemos facilmente nos desviar do caminho certo. Queremos mudar tudo o que vemos, e, se as mudanças não ocorrerem na velocidade que desejamos, isso pode gerar críticas e descontentamento. É por isso que é de vital importância, como diz a citação, que nosso coração se torne humilde diante de Deus todos os dias, para que as novas ideias que recebemos Dele sejam as que provocam o reavivamento tão esperado que todos nós desejamos para esta geração.

Pr. Farí Choque Ortega

Ministério Jovem – União Peruana do Sul

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Servir e Salvar

No primeiro capítulo do livro de Atos estão registradas as últimas palavras pessoais de Jesus a Seus discípulos antes de ascender aos céus. Foram palavras realmente importantes que determinariam a ação missionária de todos os crentes ao longo dos séculos. O verso 8 diz: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Aqui há uma fórmula bem simples e didática para a expansão do evangelho.

O próprio Senhor Jesus estava dizendo aos discípulos que, para serem missionários e cumprirem a missão, primeiro deveriam receber o Espírito Santo, o poder do alto, para que pudesse ir e mudar a vida das multidões e levá-las ao Salvador. O jovem adventista que deseja ser missionário deve ser motivado pelo mesmo Espírito Santo; é por meio deste poder que o objetivo de salvar e servir se torna uma realidade constante na vida de alguém. Pode haver outras motivações que levem ao desejo de ser missionário, mas a fundamental é ouvir a voz de Deus e aceitar o desafio; e isso somente ocorre mediante a intervenção direta do Espírito Santo.

Na fórmula de Jesus há uma progressão do menos para o mais. Começa indicando-lhes que sejam Suas testemunhas em Jerusalém. Você imagina o rosto dos discípulos ao ouvirem isso? Jerusalém era o lugar mais difícil e perigoso para se pregar o evangelho, pois ali crucificaram a Jesus, além de ser o lar dos líderes políticos e religiosos mais influentes e poderosos da época. Jesus devia estar brincando, eles pensaram, mas era verdade. De uma perspectiva mais local, é justamente em Jerusalém onde somos chamados a pregar primeiro. Para nós, esse lugar representa nossa família. É difícil pregar à família? Claro que sim! De igual forma é complicado pregar a nossos vizinhos, amigos próximos, colegas de escola e de trabalho. Eles nos conhecem e às nossas debilidades, até mesmo sabem de nossos erros e são os nossos primeiros acusadores. Porém, Deus nos está chamando para pregar a eles. Os discípulos também se assustaram com a tarefa a ser realizada em Jerusalém, mas a cumpriram por amor ao Mestre. A primeira instrução foi dada: como jovem adventista, você é comissionado a trabalhar em favor dos outros, começando com sua família, com os amigos, e a se envolver na pregação do evangelho em seu distrito missionário. Ninguém pode amar a missão global se não amar a missão local.

Na fórmula, o próximo nível da missão é a Judeia. Esse lugar, juntamente com a região da Galileia, era o que sobrara de Israel depois das deportações e ocupações estrangeiras. Jesus estava convidando Seus discípulos a testemunharem a seus próprios compatriotas, ou seja, levar a mensagem a seu próprio país, aos que tinham o mesmo idioma, que compartilhavam dos mesmos costumes culturais e que viviam na mesma região geográfica. Hoje, Jesus quer levantar uma grande linhagem de jovens que compartilhem a mensagem em seu próprio país, pessoas que estejam prontas a ir a cada parte de seu país para testemunhar de Cristo. Por isso a igreja oferece programas como a Missão Calebe, muito conhecido de todos e que pode ser feita local ou nacionalmente. Outra opção é o projeto Um Ano em Missão (OYiM – One Year in Mission), cujo objetivo é fazer com que os jovens dediquem um ano de sua vida servindo ao semelhante, em seu próprio país e por meio de projetos comunitários, evangelismo e a atuação em centros de influência. As opções missionárias são amplas e tudo o que se requer é assumir o desafio de dedicar um período da vida a Deus.

Os últimos níveis mencionados por Jesus em Atos 1:8 fazem referência a Samaria e então aos confins da terra. Os discípulos deviam levar a mensagem além de suas fronteiras nacionais e deviam ir a países próximos, países irmãos, perto de sua região geográfica, e então ir avançando até evangelizar o mundo todo. Há muitos no mundo que ainda não conhecem a respeito de Jesus. Mais de 63% do mundo nem mesmo é cristão e há um grande desafio na Janela 10/40, zona do mundo com predominância de muçulmanos, budistas e hindus. Para ir a outros países e fazer parte da evangelização global, a igreja mantém o programa do Serviço Voluntário Adventista (SVA), que é um departamento da Associação Geral que mobiliza jovens, estudantes e profissionais adventistas para serem missionários em regiões do mudo com maior necessidade.

Pregar o evangelho é uma tarefa crucial para o cristão. Não é uma sugestão, é uma ordem. Ellen White disse: “Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário” (Serviço Cristão, p. 7). Todos são chamados a ser missionários. A tarefa é árdua, difícil e continua sendo um desafio, assim como foi para os primeiros discípulos. Porém, Deus está chamando uma geração disposta a deixar tudo para arriscar, até mesmo a própria vida, para mostrar Seu amor às multidões que sofrem e que vivem sem esperança. Deus está chamando, Jesus está convidando e o Espírito Santo está motivando. Você irá resistir a Seu chamado ou dirá: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim!”

Seja um missionário! Viva a experiência de servir e salvar.

Caso você tenha interesse em ser um missionário voluntário, considere os seguintes requisitos do SVA:

  • Ser adventista do sétimo dia, com mais de um ano de batismo.
  • Ser membro fiel e em situação regular na igreja.
  • Ser maior de idade.
  • Pagar a passagem área e os gastos com visto/passaporte (caso requerido) ao lugar onde atuará como missionário.
  • Conhecer o idioma (caso vá trabalhar em um país estrangeiro).
  • Disponibilidade para servir entre dez meses a um ano, no mínimo, ou mais (se desejar).
  • Ter paixão pela missão.

Benefícios básicos recebidos como missionário voluntário no SVA:

  • Alimentação.
  • Seguro de acidentes.
  • Estipêndio (para as despesas básicas).
  • Experiências inesquecíveis.

Você deseja conhecer mais sobre a missão e como se tornar missionário? Participe de uma Escola de Missões em seu campo e capacite-se para ser missionário voluntário no mundo. No fim do curso, você receberá um certificado validado pela Divisão Sul-Americana que lhe concederá a acreditação como missionário voluntário.

Francesco Marquina

Ministério Jovem – UPN

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C323

VISÃO

Alcançar e discipular a juventude, estabelecendo uma identidade real e significativa na vida dos jovens com o princípio básico do plano inspirado por Deus: Realizar o trabalho organizando os jovens em  pequenos grupos.

“Jovens e moças, não podeis formar pequenos grupos e como soldados de Cristo se alistar no trabalho colocando todo vosso toque, habilidade e talento ao serviço do Mestre, a fim de que possais salvar as almas da perdição? Que em cada igreja se organizem grupos para este fim” (Signs of the times, 29 de maio de 1893).

Segundo Hebreus 10:24, 25, uma boa comunidade nos ajuda e nos estimula a desenvolver o amor e a fazer o bem. Em uma época de intimidação, zombarias, fofocas e ódio (que podem destruir a identidade dos jovens), eles precisam estar perto de outros que podem elevá-los, animá-los e desafiá-los da maneira correta.

Conexão 323 também é um lugar onde eles podem descobrir seus dons espirituais e começar a usá-los para servir aos demais. Isto lhes ajudará a ter um coração para servir voluntariamente aos demais pelo resto de suas vidas!

É por isso que o trabalho do Ministério Jovem da União Boliviana consiste em organizar o Ministério Jovem das igrejas locais em pequenos grupos e atribuir a cada um deles um líder. A ideia é que a base de relacionamento da nossa juventude seja o C323, e o Coordenador da C323 seja o diretor do Ministério Jovem da igreja local.

Portanto… CONEXÃO 323 é a principal rede de relacionamento dos jovens adventistas do sétimo dia na Bolívia.

OBJETIVOS

  1. Motivar a cada jovem a viver com paixão por Cristo.
  2. Inspirar em nossos jovens a necessidade de buscar ao Senhor na primeira hora de cada dia.
  3. Manter o foco da vida cristã dos jovens na salvação e no serviço.
  4. Incentivar nos jovens o poder de servir nas atividades missionárias, comunitárias, sociais e intelectuais da sua igreja local.
  5. Incentivar e fortalecer a amizade e a integração entre os jovens.
  6. Participar de momentos de recreação sadios e saudáveis.
  7. Preparar uma geração de jovens que vivam conectados fazendo a vontade do nosso Senhor.
  8. Motivar novos métodos criativos de evangelização pelos meios de comunicação das redes sociais.
  9. Divulgar o estilo de vida de um jovem cristão, guiados por princípios bíblicos.

NOME

O nome desse projeto reflete um novo fato de viver em comunidade, em conexão com a igreja primitiva de Atos 2:46.

  1. Conexão: O elo de estar interligado na corrente ou rede dos pequenos grupos dos jovens.
  2. 323: É o espírito pelo qual os jovens são motivados a fazer todas as coisas, com paixão por Cristo. Baseado no texto de Colossenses 3:23, que diz: “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens”.

MÉTODO

Conexão 323 é um grupo de jovens que se encontra semanalmente para ampliar sua Comunhão, Relacionamento e Missão.

Á medida que o C323 cresce e alcança a novos amigos (jovens), os líderes são treinados e consequentemente o grupo se multiplica

Visto que o Ministério Jovem da igreja local está organizado pelo C323, isso ajuda na liderança, pois é a melhor maneira de trabalhar para realizar o trabalho de liderança do MJ e do PDL (Programa de Desenvolvimento de Líderes).

Os jovens precisam de desafios com a missão de alcançar os seus amigos com as boas novas de Jesus de uma maneira amorosa e contagiosa. O C323 é um lugar onde os jovens podem convidar seus amigos não cristãos a escutar sobre Deus, mas também é um lugar onde podem preparar-se para compartilhar as boas novas de Jesus com seus próprios colegas (isso lhe ajudará a crescer na fé!). Este processo acelerará o discipulado na vida dos jovens, de uma maneira que nunca poderíamos imaginar.

Cada C323 é motivado a realizar desafios mensais relevantes para sua comunidade por meio de ações nas quais desenvolvem seus dons e talentos. Para alcançar a meta, os jovens adventistas devem estar bem organizados, estabelecendo os alvos e planejando s objetivos como ministério jovem.

Por isso queremos que nossos jovens se preparem para fazer tudo de coração, para viver uma experiência real. Jovens que saiam às praças, aos hospitais, orfanatos, asilos, jovens que ofereçam um sorriso, a mão, abraços aos mais necessitados, que doem seu tempo e recursos, que compartilhem esperança de vida refletida em seus rostos, de que Jesus em breve voltará!

Os líderes do C323 são desafiados a participar do projeto Missão Calebe, inscrevendo todos os jovens.

O Ministério de Universitários, organizados em Associações (AU), também se subdivide em C323 para uma melhor atenção aos nossos universitários e aos novos interessados das universidades públicas e privadas.

Maranata!

Que a Conexão 323 seja uma bênção!

Pr. Alfredo Santa Cruz Musnier

Ministério Jovem – União Boliviana

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Novas Gerações e a Missão

Incomodo-me muito com comentários que desprezam, rejeitam e desvalorizam a geração atual de adolescentes e jovens de nossa igreja. Ouço alguns falarem que, em sua época, os jovens eram mais comprometidos com a missão, mas eles se esquecem de que nunca houve no passado um envolvimento tão grande da juventude com a missão como nos últimos anos.

Atualmente, temos mais de 205 mil jovens em toda a América do Sul participando do projeto chamado Missão Calebe. Na última década, testemunhamos o crescimento no número de jovens indo para as missões. Saímos de 16 jovens missionários voluntários em 2009 para mais de 890 no ano de 2018.

Como líderes, nós sabemos da necessidade de preservar a mensagem adventista, mas também precisamos contextualizar nossa linguagem e apresentações para atrair os jovens que ainda não se envolveram com a missão.

O pastor Allan Martin, que serve à Igreja Adventista de Arlington, no Texas, Estados Unidos, liderou uma pesquisa com seus jovens que ele chamou de Pesquisa Adventista Millennial. Ele trabalhou com jovens do ensino médio até a paternidade e observou quatro categorias de jovens. Observemos as estatísticas da pesquisa:

  1. 10% dos jovens são chamados de Pródigos: Jovens que cresceram em um ambiente cristão, mas perderam sua fé. Alguns podem imaginar que é muito pouco em relação a 100%, mas não podemos esquecer que, na Parábola da Ovelha Perdida, o pastor deixou as 99 ovelhas para buscar a única que tinha se perdido (Lucas 15:4).
  2. 40% são chamados de Nômades: São jovens que saíram da igreja, mas ainda se apresentam com adventistas. Interromperam o envolvimento e a participação nos cultos da igreja. Porém, eles acreditam que essa é a igreja verdadeira, acreditam nas doutrinas e profecias, mas não aceitam a formalidade.
  3. 20% deles são chamados de Exilados: Jovens que se sentem perdidos entre as culturas da igreja e da sociedade; confusos entre o conforto da tradição de seus pais e o chamado para estar no mundo, mas não ser do mundo. Devemos ficar atentos ao clamor dos jovens que, em diversas pesquisas ao longo dos tempos, têm se apresentado lutando com essa realidade.
  4. Finalmente, 30% dos jovens são chamados de os Mais Velhos: São jovens que cresceram em um ambiente cristão e permaneceram envolvidos e fiéis em sua igreja, até a transição para a idade adulta. Jovens que não apresentam testemunhos espetaculares e que, portanto, às vezes são deixados de lado em sua realidade.

Qual será então o passo para atrair nossos jovens aos princípios da Palavra de Deus e o compromisso com a missão? A pesquisa apresenta algumas propostas dos próprios  jovens. Vamos apresentar as três mais relevantes e relacionar com algumas citações do Espírito de Profecia para ver se elas são coerentes:

  1. RELACIONAMENTO ENTRE GERAÇÕES

As novas gerações devem se unir às pessoas experientes, que têm entendimento da Bíblia, que por muito tempo têm sido praticantes da Palavra e confiam em Cristo. “Nunca deveis colocar a juventude sob a orientação de individuos espiritualmente indolentes, os quais não possuam altas, elevadas, santas aspirações, porque o mesmo espírito de indiferença, farisaísmo e formalidade, será visto tanto nos professores como nos alunos” (Conselhos sobre a Escola Sabatina, p.116.1).

Veja que os mais experientes têm uma grande responsabilidade para atender a esse pedido dos jovens.

  1. PERDÃO E ACEITAÇÃO

As novas gerações aceitam seus erros, querem ser perdoadas pelos mais velhos, desejam ser tratadas com respeito, esperam que seus limites emocionais e espirituais sejam respeitados, e precisam de paciência em seu processo de maturidade.

Veja o que o Espírito de Profecia cita em relação a esse ponto: “Os que esperam ter sucesso na educação dos jovens devem aceitá-los como são, não como deviam ser, nem como serão quando saírem de sob sua instrução” (Testemunhos para a Igreja, p. 34.1).

  1. CRIAR ESPAÇO PARA COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS

Veja o equilíbrio do Espírito de Profecia quando trata o relacionamento das gerações experientes com as novas gerações: “Há uma bênção no convívio dos mais idosos com os mais jovens. Esses podem iluminar o coração e a vida dos idosos. Aqueles cujos laços da vida se estão enfraquecendo necessitam o benefício do contato com a esperança e a vivacidade da juventude. E os jovens pode ser auxiliados pela sabedoria e a experiência dos idosos, sobretudo, eles precisam aprender a lição do abnegado ministério” (Beneficência Social, p. 238).

Gostaria de lembrar que uma das características das novas gerações é o protagonismo na missão, e, como líderes de jovens, nós podemos ajudar nesse processo.

Finalizo com uma interessante citação de Maier: “Talvez os jovens não se sentem tão atraídos pela igreja que tenta entretê-los, como se sentem atraídos pela igreja que os desafia a trabalhar pelos outros. Se sua igreja provê maneiras concretas para os jovens ministrarem às necessidades dos outros e efetivamente provocarem uma mudança social no mundo, eles acharão sua igreja muito atrativa. Os jovens estão à procura de uma igreja que apele ao seu latente idealismo, chamando-os para ser agentes de uma revolução de Deus e para ser parte de seu movimento para trazer cura e justiça a um mundo quebrantado” (Rudi Maier, Church and Society: Missiological Challenges for the Seventh-day Adventist Church, p. 2, Book 12, tradução livre).

Ronaldo Arco

Líder de Jovens da União Central Brasileira

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Mentores das Novas Gerações

Nasci num lar adventista. Na verdade, represento a sexta geração de adventistas da minha família. Por causa desse histórico e por ser líder da igreja, penso frequentemente no adventismo de hoje. Quando faço isso, inevitavelmente vem à minha memória as histórias que escutava de meus antepassados e as experiências que vivi na igreja como criança, adolescente e jovem. Nesse “filme” que passa na minha mente está a forte lembrança do impacto dos meus líderes – pastores, anciãos e membros adultos – no meu desenvolvimento.

A influência deles foi significativa e dificilmente se apagará. Como me esquecer de alguns que nos ajudaram, num domingo à tarde, na limpeza e pintura do salão de jovens? Ou daqueles que todos os sábados à noite brincaram com a gente jogando vôlei ou tênis de mesa? Como não reconhecer aqueles que ofereceram uma palavra amiga no momento certo e o abraço apertado que me fez sentir único e especial? Como não agradecer aos pastores e anciãos que caminharam com o clube de desbravadores, estavam sempre presentes nos acampamentos ou visitaram minha casa em momentos difíceis?

Preciso ser sincero também, dizendo que de todos os sermões que ouvi nessa fase, lembro apenas de um: daquele que um ancião me pediu que lhe ajudasse com a ilustração da mensagem. Por outro lado, lembro-me do apoio, das risadas e dos conselhos da liderança. Sentia que os líderes confiavam em nós e que sempre havia alguém para lembrar a comissão da igreja sobre nossa importância.

Por que compartilho essas impressões com você? Para destacar que, ainda que cada geração tenha suas características, os jovens de qualquer tempo parecem ter necesidades semelhantes. E uma igreja que cuida dos mais novos é uma comunidade que está engajada na salvação das novas gerações.

 

Pare Para Ouvir

Acredito que muito pode ser feito pelo discipulado das novas gerações com uma simples, mas difícil atitude: ouvir mais quem desejamos mentorear. De modo geral, os adultos pressupõem saber o que os jovens querem, pensam e qual é a visão deles sobre a vida e a igreja. Mas nos enganamos ao pensar desta maneira. Convido você que olha para o futuro da igreja e de sua juventude com legítima preocupação, que dedique mais tempo para ouvir as novas gerações e construir um diálogo saudável com os jovens.

Na sede sul-americana da igreja em Brasília (DF), há alguns meses fizemos isso. Convidamos jovens representantes de diferentes regiões do nosso subcontinente para conversar abertamente sobre assuntos como a relevância da igreja e a relação entre os jovens e a liderança. Compartilho abaixo algumas impressões que eles apresentaram:

1) Os jovens consideram a igreja relevante na medida em que ela cuida deles. Isso significa interesse genuíno pelos jovens e a formação de um ambiente de amizade. Na opinião deles, evangelização e batismo serão consequências desse processo relevante.

2) Eles enxergam a igreja como uma instituição atualizada no uso da tecnologia, mas entendem que isso é secundário. O que o jovem mais almeja é ser ouvido, ter espaço para diálogo e fazer parte de uma comunidade que funcione como uma rede de discipulado.

3) Quanto à relação com a liderança, eles consideram que a influência de um pastor ou ancião é proporcional ao nível de proximidade e amizade com seus liderados. A liderança precisa ser digna da confiança deles.

4) Eles acreditam também que a igreja tende a enfatizar o uso do método de Cristo na evangelização – que implica misturar-se, suprir necessidades e ganhar a confiança – mas se esquece disso ao lidar com os membros.

5) Os jovens esperam que os membros adultos não limitem a criatividade nem subestimem a capacidade dos mais novos; que eles sejam autênticos e coerentes entre o discurso e a prática; e que considerem os jovens como aliados no processo de fazer a igreja mais acolhedora, unida e relevante para a comunidade.

 

Tarefa Individual

Quando analiso esse feedback, penso no quão saudável pode ser nós criarmos uma cultura de diálogo com a juventude. Isso faz bem para eles, nós e toda a igreja. E, a medida que esse diálogo vai amadurecendo, é preciso transformar reflexões em ações dirigidas em decisões que podem ser cruciais em favor de gerações que estão esperando seu espaço e que têm muito para oferecer. Estamos diante de um desafio e oportunidade que pode gerar crescimento para todos!

Os altos índices de apostasia entre os jovens são uma realidade no contexto adventista ao redor do mundo. Uma pesquisa global realizada pela igreja apontou que a principal causa de abandono da fé adventista é a falta de amigos que apoiem a caminhada espiritual (41%). E as duas razões seguintes mais indicadas para a apostasia também têm que ver com relacionamentos. Para mim, isso é um indicador suficiente que mostra qual deve ser nossa ênfase no trabalho com os adolescentes e jovens.

Para tanto, o discipulado das novas gerações não pode ser encarado como uma tarefa meramente institucional. É um desafio coletivo da igreja, sem dúvida, mas vai além disso: é responsabilidade pessoal. O discipulado é artesanal e pessoal. Não pode ser feito por atacado, decreto ou documento. Envolve poucas pessoas. Tenho experimentado isso no discipulado de um jovem em particular. Fiz um compromisso com Deus de cuidar dele, amá-lo e compartilhar minhas experiências espirituais com ele. Desafio você a fazer o mesmo em seu raio de influência.

Entendo que a maior marca de um discípulo de Cristo é o amor (Jo 13:35). E quando este dom de Deus se manifesta na vida de alguém, ele transborda para outros. É por isso que o discipulado com as novas gerações será efetivo quando o amor pelas crianças, adolescentes e jovens for maior que nossos próprios interesses. Gostaria muito que um jovem no futuro pudesse olhar para trás e recordar da influência positiva que tive sobre ele. E você?

Pr. Carlos Campitelli

Diretor do Ministério Jovem – DSA

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