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Liderança

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Category: Liderança

Gestão Profissional em um Ministério de Leigos

Oi, líder! E aí, sobrevivendo? Espero que você esteja animado.

Já fui diretor jovem… E já fui ancião jovem. Vamos reconhecer que o Ministério Jovem, sem dúvida, é o ministério mais desafiador! Você já deve ter lido isso muitas vezes, aqui mesmo nesta revista e, talvez, até mesmo nesta edição. Fato!

Alguns problemas se resolvem com liderança servidora e relevante, principalmente exemplar. Outros problemas se resolvem com um planejamento ousado que, em etapas, leve sua juventude a um ano inspirador e missionário. E outros problemas se resolvem com mentalidade gerencial, de gestão de pessoas, talentos e processos. Todos os problemas obviamente dependem diretamente de intervenção divina porque, diferente de uma empresa, apenas esses elementos não o levarão ao sucesso.

Reconhecendo minhas limitações, quero pontuar o último tópico: Gestão. Querido líder jovem, é chegado o momento de profissionalizar nosso trabalho voluntário para Deus, porque é o mínimo que Ele merece, não é? Por isso existe a necessidade de uma ferramenta completa de gestão para o Ministério Jovem da Divisão Sul-Americana (DSA) e todas as Uniões a ela interligadas. Por isso, também, temos o S-JA, o nosso Sistema de Gerenciamento de Ministério Jovem.

O principal benefício de tudo isso, sem dúvida, é a integração e organização dos dados. Não existe retrabalho, nem trabalho perdido, e nem trabalho inútil! Toda informação digitada está disponível em tempo real, seja para outros módulos, seja para relatórios gerenciais, para integração com outros sistemas, ou para níveis superiores de gestão.

O S-JA é o sistema oficial da DSA, e destina-se somente ao Ministério Jovem. É um sistema web, unificado, multi-idioma (com português, inglês e espanhol já em funcionamento) e com acesso restrito. E dentro dessa dinâmica, cabe aqui avançar sobre um módulo específico do S-JA: o Seguro Anual.

Líder, o Seguro Anual é uma obrigatoriedade para todo e qualquer membro ativo de um Ministério Jovem da igreja local (ou Sociedade Jovem). O procedimento é muito simples e no próprio S-JA tem o passo-a-passo de como fazê-lo.

Mas, por que contratar o Seguro Anual é importante para a sua gestão? Porque lhe traz segurança e respaldo! Porque o Seguro Anual garante cobertura contra acidentes pessoais ocorridos com membros ativos do seu Ministério Jovem local, durante todas as atividades desenvolvidas.

Na prática, ao contratar um seguro com cobertura contra acidentes pessoais para os seus jovens, você assegura seu planejamento, suas atividades e até sua tranquilidade. Uma coisa que percebo é que muitos líderes se dedicam muito ao planejamento, trabalham na execução do mesmo, se empenham na formação e organização do grupo, MAS, se esquecem da segurança.

Ei! Reflita comigo nesse cenário de caos, para entender a importância do seguro: Imagine você coordenando um acampamento e alguns jovens sofrem um acidente em um passeio na mata. Você precisa agora tomar providências, atendê-los da melhor forma possível, levá-los a um hospital. Alguns talvez precisem fazer exames mais elaborados… E nem vou falar de casos mais graves. Agora pense em você trazendo esses custos para si, ou para a sua igreja local. O assunto é sério, não é?

Então, planejar pensando em segurança faz parte de uma gestão profissional exitosa, ainda que seja um ministério conduzido por leigos. Por isso, contratar o Seguro Anual para todos os seus jovens é essencial em sua liderança. Proteja a si mesmo, seus amigos e sua igreja.

Líder, que Deus o abençoe e lhe dê muita sabedoria! Desfrute de todas as funcionalidades do S-JA e organize seu ministério para alcançar sucesso.

Rodrigo Dias Dorval

Webmaster do Sistema de Gerenciamento do Ministério Jovem

Divisão Sul-Americana da IASD

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Desafios Mensais

Se você acha que a juventude de sua igreja não tem compromisso com o evangelho, talvez a solução seja convidar esses jovens a saírem da igreja! Calma! Quando falamos “sair da igreja”, não nos referimos ao abandono da fé, mas ao ato de sair das quatro paredes do templo para ações pontuais e criativas que podem dar outra impressão da fé cristã para esse grupo.

Como agente de transformação, é seu dever colocá-los em movimento para tirá-los do sedentarismo espiritual. Talvez você ainda não tenha conseguido engajar sua juventude em uma corrente do bem porque ainda não encontrou a estratégia mais adequada. É muito provável que esses a quem taxamos de “jovens sem compromisso” sejam jovens comuns que estão aguardando uma atividade “além templo” para exercitarem sua fé de maneira prática e estimulante.

Aqui vão dicas práticas para movimentar a juventude em direção à comunidade onde ela está inserida:

  1. Comunique a visão.

Faça uma mensagem ou uma palestra sobre o cristianismo prático e convide-os para agirem na comunidade, no mínimo uma vez por mês. Mostre que uma igreja saudável se reúne nas casas (Pequenos Grupos), atua nas ruas e celebra nos templos.

  1. Planejamento e antecipação.

Tenha uma lista de atividades sugestivas organizadas em um cronograma e apresente aos jovens para que todos se planejem para essas ações. A organização transmite confiabilidade ao processo.

  1. Desafie!

Desafiar é mais motivador do que simplesmente sugerir a participação. Uma das melhores maneiras de lançar um desafio é fazê-lo em forma de corrente. Outra dica: estipule um prazo para o cumprimento da meta. Afinal, a urgência é um elemento motivador.

  1. Viralize o bem!

Poste nas redes sociais fotos desses momentos com as hashtags #desafiodomes e #desafiocumprido. Assim, você potencializa o movimento e engaja mais pessoas na atividade.

Ideias sugestivas de desafios mensais

Desafio Como fazer
Doação de sangue Combine com o Hemocentro local uma data para levar sua juventude para doar sangue e desafiar seus amigos em um vídeo selfie a fazerem o mesmo.
Bazar solidário Promova uma arrecadação de roupas para a comunidade carente. Isso pode ser feito de maneira criativa criando um cenário de loja no local.
Tenda de oração Monte uma tenda de oração na rua e ofereça água para as pessoas. Ao aceitarem, pergunte se elas querem receber a Água da Vida através de uma oração.
Projeto Ágape Distribuição de água, comida, abraços, rosas e muito amor à comunidade local.
Projeto Bálsamo Incentive sua juventude a fazer trabalho missionário no Dia de Finados. Encontre uma forma criativa de valorizar a vida e falar da ressurreição  prometida por Cristo.
Flash Mob Flash mob é uma aglomeração instantânea de pessoas para um fim específico. Pode ser feita em qualquer lugar! Leve uma mensagem saudável e impactante.
Visita ao asilo/hospital Organize uma visita a um asilo ou hospital e leve alegria e esperança para aqueles que estão passando pelas piores fases da vida.
Sua casa, minha vida Mobilize sua juventude para ajudar a limpar, pintar ou reformar a casa de alguma pessoa necessitada. Aproveite para falar do lar que Jesus está preparando.
Combate ao álcool/fumo Faça um saco de pancadas em formato de cigarro ou bebida alcoólica, pendure em um local público e convide a comunidade para lutar contra essas drogas nocivas. Aproveite para trocar água ou frutas por cigarros e depois destrua-os.
Ceia solidária Organize uma ceia de Natal para os moradores de rua ou comunidade carente da sua cidade.
Doação de brinquedos Faça uma campanha para arrecadar brinquedos e entregue-os em um orfanato ou em uma comunidade carente. Além dos brinquedos, leve muita disposição!
Dia de princesa No Dia Internacional da Mulher, ofereça um dia de embelezamento para pessoas em situação de vulnerabilidade. Mostre que Deus não as esqueceu.
Drive thru da oração Vá para uma rua movimentada e exponha uma faixa incentivando as pessoas a estacionar e receber uma oração sem sair de seus veículos.
Deus quer que você descanse. Coloque uma faixa na rua com a frase “Deus quer que você descanse” e posicione uma poltrona confortável, uma rede ou uma cama para que as pessoas se deitem. Essa é uma forma criativa de falar da importância do descanso e do sábado.

 

Você tem dúvidas de que isso funciona? Tente lembrar quantas vezes você viu em sua rede social alguém tomando um “banho de gelo” por ter sido desafiado. Lembre que até Barack Obama entrou nessa onda! É como disse Joshua J. Marine: “Ter desafios é o que faz a vida interessante. Superá-los é o que faz a vida ter sentido”.

Lembre-se. Jesus nunca disse ao mundo: “Ide à igreja”, mas disse à igreja: “Ide ao mundo”. Agora #vailaefaz!

Maranata!

Pr. Diego Rafael Barros

Ministério Jovem APe – UNeB

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Como é Formado Seu Conceito de Deus?

E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas. Deuteronômio 6:6-9

Uma das perguntas mais recorrentes que os jovens me fazem é: Serei salvo? Um dia, Martin, depois de um culto jovem, ficou até o final para falar comigo. Notei que ele estava triste. Ele perguntou: “Pastor, como posso estar seguro de minha salvação?” Minha resposta foi (talvez como outros fariam): “Se você acredita em Jesus e O aceita em seu coração como Salvador, já está salvo por Sua graça”. Em seguida, perguntei: “Você é batizado?” Ele respondeu que sim. Foi então que ele formulou a pergunta que realmente queria fazer. “Como posso ser salvo sendo Deus tão exigente?” No decorrer da conversa, eu me dei conta de ele havia sido criado em uma família muito rigorosa, especialmente nas questões espirituais, e isso levou Martin a sentir Deus como um ser duro, severo.

Fiquei muito interessado nesse assunto. Lendo um pouco mais sobre o tema, descobri que nossa percepção de Deus depende muito de nossa família, especialmente da influência que nossos pais exercem sobre nós nesse aspecto. Provavelmente no futuro você tenha filhos, e quando isso acontecer, em seus primeiros anos, eles verão Deus através de você, assim como você O viu em seus próprios pais.

Falando sobre a educação de Jesus, a Bíblia menciona o seguinte: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lucas 2:52). Nesse contexto, Ellen White, no livro O Desejado de Todas as Nações, capítulos 7 e 8, nos mostra como Maria amavelmente ensinou as Escritura a Jesus. Ela Lhe explicou a bondade de Deus, quão majestoso Ele é e quão perfeita é Sua Lei. Ao ler profundamente, também percebemos que Maria fez questão de que Jesus Se desenvolvesse de maneira saudável. Desse modo, sem dúvida, Jesus via o caráter de Deus em Sua mãe. Maria é um lindo exemplo que nos convida a fazer o mesmo: conduzir as novas gerações pelas “veredas da justiça” (Sl 23:3), e fazer como aconselha o apóstolo Paulo: “[…] aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um” (Cl 4:5, 6, NVI).

Dona J Habenicht, em seu livro Como ajudar seu filho a amar Jesus, no capítulo “Deus e a criança”, menciona o seguinte: “A maioria das crianças desenvolve suas ideias sobre Deus desde a tenra infância, principalmente a partir do relacionamento com seus pais… Filhos de pais autoritários e dominantes tendem a ver Deus como um juiz castigador. Pais permissivos tendem a ter filhos que vêem Deus como um doador de presentes, que faz chover bençãos e não espera nada deles. Os filhos de um lar negligente veem Deus sentado em um trono muito acima do clamor das necessidades diárias. No entanto, pais com autoridade persuasiva tendem a representar Deus como um amigo celestial, acolhedor, mas também protetor e ajudador quando se está em problemas”.

Dessa maneira, ao chegar à adolescência e à idade adulta, seu conceito de Deus é o resultado de uma mistura de experiências que você teve com seus pais, o que aprendeu em seu estudo da Bíblia e sua experiência como membro da igreja. Infelizmente, muitos, por não terem uma criação ideal, somada a más experiências de vida e de igreja, podem dar um conceito errado de quem é Deus, e se não percebermos isso, podemos repetir o padrão com as novas gerações. Lamentavelmente, isso pode ser mais acentuado ainda quando há problemas no lar, como divórcio e diversas formas de abuso.

Sobre esse tema, é preciso reconhecer que, como jovem, você também recebe influências externas que repercutem em seu comportamento e atitudes. Um estudo diz que, para que os jovens se mantenham firmes na fé, é importante que eles contem com um lugar seguro para expressar suas dúvidas e preocupações sobre as Escrituras e sua própria fé. É muito importante que você conte com adultos sábios que lhe deem direção e orientação sobre os questionamentos que possivelmente você tenha em relação a sua fé. Sem dúvida, você deveria encontrar isso em dois lugares: seus pais e sua igreja. Quando eles falham, você acaba buscando entre seus colegas as respostas para seus questionamentos, formando, assim, um conceito que pode acabar se baseando mais em ideias pessoais do que bíblicas sobre quem Deus é para você.

Para começar a ter um verdadeiro conceito de Deus, requer-se sabedoria, mas não a que os seres humanos podem dar. Você precisa ler a Bíblia várias vezes para ter um conceito mais amplo de quem Deus é e como Ele age. Assim, o Espírito Santo agirá, dando-lhe maior compreensão. A mesma Bíblia revela como Deus usa exemplos claros para que nós, como seres humanos, entendamos intimamente como Ele é. Um dos textos que me impressionam por causa de sua profundidade e que pode ensiná-lo a conhecer o verdadeiro caráter de Deus é o encontrado no Salmo 27:10: “Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá” (NVI). Você também pode conferir outros, como Efésios 1:17, Colosenses 2:2; 1 João 3:1 e Salmo 103:13.

Além disso, Ellen White, quando jovem, se sentia aterrorizada com a ideia de não estar preparada para a vinda do Senhor e não tinha a melhor compreensão de Deus. Quatro anos antes de ouvir as pregações de Guilherme Miller, Ellen escreveu: “Eu havia pego um pedaço de papel em que se mencionava um homem da Inglaterra que estava pregando em seu país que a terra seria consumida aproximadamente trinta anos a partir dali. Peguei essa folha de papel e li para minha família […] Fiquei tão profundamente impressionada com o parágrafo do pedaço de papel que mal consegui dormir durante várias noites, e orava continuamente para estar pronta quando Jesus viesse” (Nota Biográficas de Elena G. White, p. 22 – tradução livre). Com esses pensamentos em mente, seus pais foram assistir a algumas palestras em Buxton, Maine. Foi lá que ela encontrou o consolo de que precisava e começou a compreender muito melhor o caráter de Deus. Depois disso, ela escreveu: “Me encorajou muito um sermão sobre o texto: ‘Irei ao rei, […] Se eu tiver que morrer, morrerei’ (Ester 4:16). A única coisa que era exigida do pecador, trêmulo na presença de seu Senhor, era que estendesse a mão da fé e tocasse o cetro de Sua graça para garantir o perdão e a paz […] Ainda ajoelhada em oração, meu fardo me abandonou de repente e meu coração ficou aliviado. No começo, me sobreveio uma sensação de alarme, e eu quis retomar meu fardo de angústia. Não me parecia que eu tinha o direito de me sentir alegre e feliz. Mas Jesus parecia estar muito perto de mim, e eu me senti capaz de me achegar a Ele com todos os meus pesares, infortúnios e tribulações, da mesma forma que os necessitados, quando Ele estava na Terra, se achegavam a Ele em busca de consolo. Eu tinha a certeza de que Jesus compreendia minhas tribulações e Se compadecia de mim” (Notas Biográficas de Elena G. White, p. 25 – tradução livre).

É claro que, apesar de a Bíblia estar à disposição para ser estudada livremente, o conceito de Deus pode variar. Isso se deve ao descuido de estudar superficialmente a Bíblia. É muito provável que transmitamos nossas convicções sobre Deus às novas gerações. Portanto, precisamos da sabedoria do Céu para encontrar o Deus da Bíblia, um Deus de amor e perdão, mas também de justiça.

Se a forma como lhe apresentaram Deus não foi a melhor, você deve fazer todos os esforços para que esse padrão não se repita naqueles que virão depois de você. Lembre-se que será sua responsabilidade falar-lhes da salvação encontrada em Cristo. Por outro lado, se a forma como lhe apresentaram Deus e a maneira como você aprendeu a conhecê-Lo foi apropriada, você também deve fazer todos os esforços para transmitir às próximas gerações quem é Deus.

Em conclusão, podemos dizer o seguinte:

  1. As exigências que Deus nos faz são muito simples: basta abrir o coração.
  2. Devido a nossa criação, poderíamos ter um conceito errôneo de Deus que nos afastasse do que Ele realmente é.
  3. A única forma de conhecer o caráter de Deus é mediante o estudo de Sua Palavra e a direção do Espírito Santo.
  4. Muitos já passaram pela experiência de não conhecer a Deus totalmente, até mesmo Ellen White, mas Deus pode nos iluminar para conhecer Seu caráter, personalidade e quão valiosos somos para Ele.

Por: Diego Zamora Muñoz

Ministério Jovem – Missão Sul Metropolitana do Chile/UCh

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Ataques de Riso e Decisões de Vida Eterna

Sim, devo confessar, de tão nervoso que eu estava tive um ataque de riso no momento em que o pastor pediu que nós, mais de vinte adolescentes, nos levantássemos para tomar nossos votos batismais. Eu disse adolescentes? Perdão, eu me equivoquei. Eu era uma criança nessa primavera da metade da década de noventa e tinha apenas oito anos recém-cumpridos.

Como filho de ancião de uma igreja grande, desde muito pequeno, eu fui a todas as semanas de oração e atendia a cada chamado possível. Tanto foi minha insistência com o batismo que meus pais pediram ao pastor que me desse os estudos bíblicos. Ele aceitou gentilmente. Não só me ensinou doutrinas, mas também me mostrou Jesus em cada crença. Foi quando eu realmente decidi ser batizado. Conhecer a Jesus nessa idade (obviamente de maneira parcial e incompleta) me ajudou a continuar participando de cada atividade e ministério patrocinados pela igreja. Não é necessário dizer que logo vieram a adolescência e a juventude. As vezes que me voltava à memória a imagem de entrar no batistério com a agua até o peito, pois eu era muito pequeno, me ajudaram a evitar que eu fosse por um caminho com um fim incerto.

O batismo da primavera não é simplesmente uma atividade do calendário. É muitíssimo mais que isso. É a prova de que a igreja está viva, vivendo em discipulado; que comunhão, relacionamento e missão são palavras não só usadas, mas também vividas pelo povo de Deus ao redor do mundo. As palavras do Anjo reverberam até hoje: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (Atos 1:8, NVI), é uma questão justamente de representar a Cristo na tarefa de trazer as boas-novas de salvação a cada pessoa deste planeta.

É óbvio que o fato de ser na primavera não é mais do que uma alegoria do novo nascimento, mas também é para começar a fechar um ano cheio de atividades eclesiásticas que, em teoria, resultam em pessoas se entregando aos pés do Mestre.

O livro de Atos está cheio de episódios sobre pessoas que foram ao batismo, algumas com nome ou cargo como o etíope, Saulo e Cornélio (capítulos oito, nove e dez de Atos respectivamente) até milhares de anônimos que se entregaram a Cristo.

O que poderia ser concluído a esse respeito? Podemos citar o esforço humano no cumprimento da missão unido ao poder do Espírito Santo. E o batismo não é mais que uma demonstração pública de uma decisão tomada em particular, que nos permite nos transformar não em membros de igreja, mas em testemunhas do amor de um Deus que faz todo o possível para ir ao Céu para viver pela eternidade.

A decisão de cada ser humano se divide em aproximadamente quatro áreas, a saber: informação, convicção, desejo e ação.[1] E isso com o objetivo do batismo de primavera e do trabalho dos jovens tem que ser feito de maneira tangível com as classes bíblicas e de maneira intangível através de nossa atitude redentora em relação a eles. Ignorar essas etapas implica que os adolescentes sejam deixados sem respostas que podem repercutir de maneira negativa mais tarde. É por isso que a classe bíblica e o estudo em si são propostos como espaços de confiança onde as perguntas que surgem são respondidas, desde aquelas sem sentido até as realmente transcendentes. Desta forma, não somente cumprimos requisitos e datas, mas também a função discipuladora sobre essas mentes.

Como pensamento final, podemos observar a necessidade de ser intencionais ao mostrar Cristo a tempo e fora de tempo, em vez de mostrar um dia ou o serviço do santuário por si só. Caberia a pregunta: O que devemos fazer para mostrar Cristo em cada parte de nossas crenças para que elas tenham sentido completo?

Mostrar Cristo deve ser a prioridade dos que uma vez deixaram sua vida passada e começaram a caminhar ao lado dEle.

Regressando àquele idílico momento de setembro – o batismo da primavera foi meses depois, com o ataque de riso antes dos votos incluídos – nunca imaginei que teria terminado estudando teologia e sendo chamado como pastor. De qualquer forma, minha decisão, logo aos oito anos, já estava tomada. Eu queria seguir a Jesus para sempre.

Pr. Mariano Sanz

Distrito Ñeembucu – União Paraguaia

[1] Presser Nicolas, Apontamentos de aulas: Evangelização pessoal (Libertador San Martin: UAP)

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Siga as Instruções do Guia

Confesso que não sou amante de aventuras extremas, mas não tive escolha. Eu fui praticamente forçado e não sei como, mas estava em um ônibus a caminho das corredeiras do rio Mendoza. Não sei no que estava pensando. Na realidade, sei sim. Eu estava tentando não pensar em nada para não deixar o medo fazer eu passar vergonha na frente dos meus amigos…

Saímos da cidade de Mendoza e depois de alguns quilômetros começamos a ver o rio, parecia inocente, mas logo o vi mais turbulento. Acontece que era época de desgelo, por isso o rio fica mais abundante e as suas corredeiras são um atrativo para os amantes do rafting (claro que não era o meu caso).

Depois da viagem chegamos ao complexo e ali nos deram algumas informações rápidas e nos forneceram as roupas apropriadas: coletes salva-vidas, roupas de mergulho, jaquetas impermeáveis, botas de neoprene e capacete. Então outro problema, não tinha do meu tamanho. O zíper subiu apenas até uma altura do meu abdômen e eu quis usar como desculpa, mas um dos meus colegas me ajudou; quero dizer, pressionou o meu abdômen e subiu o zíper. Bom, eu já estava com o equipamento.

Então nos levaram até o ponto de partida e ali vieram mais informações. Fomos apresentados aos guias, pessoas essenciais nesse tipo de atividades, pois possuem experiência, certificação internacional em resgate e são acompanhados por caiaques de segurança.

Antes de embarcar no bote, os guias nos deram todas as instruções de segurança para que o passeio fosse um sucesso e que pudéssemos aproveitar. Em cada bote éramos 6 pessoas. As instruções do guia eram muito claras: faça o que lhe dissermos e, se cair, fiquem tranquilos que vamos resgatá-los.

“Fiquem tranquilos que vamos resgatá-los”, eu repetia essa frase quase sem pensar (para ficar corajoso) e, finalmente, sem pensar muito, entrei no barco e a descida começou. Logo ouvimos as instruções do guia: “Remem para a direita, remem para a esquerda, freamos, continuamos, sentem-se mais nas bordas!”. Creio que nunca na minha vida fui mais obediente que nesse bote.

Houve momentos de calma e momentos muito turbulentos quando o guia gritava alto as instruções para ter certeza de que as ouvíamos. Outros dois botes navegavam ao lado do nosso durante a travessia. Em um momento ouvimos a instrução gritada: “Remem a direita, a direita”. O bote que estava atrás do nosso não conseguiu remar para a direita e foi direto em um redemoinho. O bote virou e os tripulantes caíram todos na água. Assim como haviam dito, em questão de minutos (não pareceu tão pouco para os que caíram), todos os tripulantes haviam sido devolvidos no bote pelos socorristas para continuar a travessia.

Finalmente, depois de uma viagem de pura adrenalina chegamos ao destino sãos e salvos. Você pode imaginar que eu não esqueço essa experiência, nem seus detalhes. Não só por causa do quão intenso que foi, mas também porque pude sentir na própria pele o quanto precisamos de um guia.

Querido jovem, não te conheço, mas algo eu sei sobre você e eu. Atravessamos um rio turbulento, às vezes parece calmo e parece que não necessitamos de um guia. Mas às vezes está turbulento e você vê como outros caem ao seu redor, então entendemos que não poderíamos viver sem um guia.

Assim como nas corredeiras, na vida as instruções são claras: ouvir e obedecer ao guia, confiar em seu julgamento e em seus cuidados. O guia do qual eu falo é Jesus, as instruções são suas leis expressas em sua Palavra, a confiança é a fé Nele, e a obediência é a resposta de amor e confiança.

Eu falo de estudar sua Bíblia para conhecer as instruções do guia; mas se você estudar mais, você se encontrará com o Guia! E você vai perceber o quão confiável Ele é e com seu amor escreverá sua lei em seu coração. Então você obedece, não porque não tem outra escolha (como eu naquele bote), você obedece porque confia em Jesus, sabe que Ele te ama mais do que ninguém e que os Seus planos para você são os melhores, aqueles que você mesmo escolheria se pudesse ver o fim desde o princípio.

Nas palavras da Bíblia seria assim: “Obedeçam cuidadosamente aos mandamentos do Senhor, para que tudo lhes vá bem e vocês entrem e tomem posse da boa terra que o Senhor prometeu, sob juramento, a seus antepassados” (Deuteronômio 6:17,18).

Eu te pergunto: quem é o seu guia? Você o conhece? Pode confiar nele? Dedica tempo e ouve as instruções dele? Você já percebeu que precisa do Guia?

Alguns anos depois daquelas corredeiras em Mendoza, gostaria que esta experiência nos lembrasse, a você e a mim, que Jesus é nosso guia. Que possamos ter prazer em fazer sua vontade (Salmos 40:8). Se você mantiver essa comunhão com Cristo pela fé e submissão contínua da sua vontade a do Senhor, Ele trabalhará em você para que você queira e faça de acordo com a Sua vontade. Assim você poderá dizer: “e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20).  (Caminho a Cristo, p. 62).

Jorge Vidotto

Ministério Jovem – Associação Argentina do Norte/UA

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Reflexões Sobre o Trabalho Por Uma Causa

Todo mundo sabe que a juventude sempre teve uma queda para causas. Mas nunca houve, como agora, tantos discursos politicamente corretos, ideias transformadoras e frases de impacto, tudo com a intenção de mudar o mundo.

 Em contrapartida, as realizações efetivas para tornar a humanidade mais feliz são pífias. Talvez, um dos motivos seja porque os problemas globais são tão grandes que desanimam qualquer bem-intencionado.

Contudo, qualquer um tem enormes possibilidades de fazer grandes coisas pelas pessoas. Por isso, separamos quatro trechos de escritos de Ellen White sobre a expectativa de Deus em relação a nossos jovens, o que Satanás pensa sobre jovens consagrados, por onde a juventude pode começar um movimento e como medir o sucesso de seu esforço.

Pesadas responsabilidades recaem sobre os jovens.

Deus espera muito dos jovens que vivem nesta geração de luz e conhecimento grandemente aumentados. Ele quer usá-los para dissipar o erro e a superstição que estão obscurecendo o entendimento de muitos. Os jovens devem disciplinar-se adquirindo para si a maior porção de conhecimento e experiência. Deus os considera responsáveis pelas oportunidades que lhes concede. O trabalho que está perante eles espera por seus dedicados esforços, para que possa ser expandido em todas as direções, de acordo com a exigência do tempo. Se os jovens consagrarem entendimento e coração ao serviço do Senhor, poderão alcançar alta norma de eficiência e utilidade. Essa é a norma que Ele espera que os jovens atinjam. Fazer menos do que isso é deixar de aproveitar completamente as oportunidades concedidas por Deus. Isso será considerado traição a Deus — deixar de trabalhar para o bem da humanidade. Que estão fazendo, queridos jovens, para tornar conhecido de outros quão importante é tomar a Palavra de Deus por guia e observar os mandamentos de Jeová? Estão, por preceito e exemplo, declarando que é só pela obediência à Palavra de Deus que o homem pode ser salvo? Se fizerem o que puderem, serão uma bênção para outros. Ao agirem segundo a sua melhor capacidade, novas oportunidades se abrirão diante de vocês para realizar ainda mais (Mensagens aos Jovens, p. 199).

Influência poderosa

Satanás é um inimigo vigilante, atento ao seu objetivo de dirigir os jovens num modo de proceder inteiramente contrário ao que Deus aprovaria. Ele bem sabe não haver outra classe que possa fazer tanto bem como os rapazes e moças consagrados a Deus. Os jovens, quando corretos, podem exercer poderosa influência. Pregadores ou leigos de idade avançada não podem ter, sobre a juventude, metade da influência que os jovens consagrados têm sobre seus companheiros. Estes deveriam sentir a responsabilidade que sobre eles pesa para tudo fazer por salvar seus semelhantes, mesmo com o sacrifício de seus prazeres e naturais desejos. Tempo e mesmo meios, o que for necessário, devem ser consagrados a Deus. Todos os que professam piedade devem sentir o perigo dos que estão sem Cristo. Breve terminará seu tempo de graça. Os que poderiam ter exercido influência para salvar pessoas se houvessem seguido o conselho de Deus, e no entanto não cumpriram seu dever por egoísmo, indolência, ou por se envergonharem da cruz de Cristo, não só perderão sua própria salvação, mas terão sobre suas vestes o sangue dos pecadores. Essas pessoas terão de dar contas do bem que poderiam ter realizado se houvessem sido consagradas a Deus, porém não fizeram por causa de sua infidelidade. Os que provaram as bênçãos do amor remidor não repousarão, nem poderão fazê-lo, sem que todos com quem se associam tenham entrado em contato com o plano da salvação. Os jovens devem perguntar: “‘Senhor, que queres que faça?’ Como posso honrar e glorificar Teu nome sobre a Terra?” Pessoas se perdem em torno de nós, e a grande responsabilidade de ganhar almas para Cristo pesa sobre os jovens (Mensagens aos Jovens, p. 204).

 Onde começar

Comecem por casa, em sua família, na vizinhança, entre os próprios amigos, os que desejam trabalhar para Deus. Encontrarão ali um ótimo campo missionário. Essa obra missionária é uma prova, que lhes revela sua capacidade, ou não, para servir numa esfera mais ampla (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 61).

Maior sucesso

Em nossa obra o esforço individual conseguirá muito mais do que se possa calcular. É pela falta disso que almas estão perecendo. Uma pessoa é de valor infinito; seu preço é revelado pelo Calvário. Uma pessoa ganha para Cristo será o instrumento em atrair outras, e haverá um resultado sempre crescente de bênçãos e salvação (Mensagens aos Jovens, p. 207).

Que cada um de nós possa cumprir o papel que nos foi designado pelo Senhor. Que Deus nos abençoe e nos use como instrumentos em Sua causa.

“[…] Ebenézer […] até aqui nos ajudou o Senhor” (1 Samuel 7:12).

Pr. Lélis Silva

Diretor do Ministério Jovem – UNoB

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O Culto On-line e a Religiosidade dos Jovens Adventistas

Os cultos online têm se tornado um fenômeno crescente atualmente. Duas situações levaram ao uso acelerado desta ferramenta no dia a dia da igreja: os avanços tecnológicos e o isolamento social imposto pela COVID-19. Desta forma, esse assunto se torna relevante, pois atinge toda a igreja, incluindo os jovens, os líderes e até mesmo os pais. E a adoração é o tema mais relevante nesse conflito final.

Ao longo da era moderna, as mídias sociais foram se desenvolvendo até se tornarem uma ferramenta importantíssima principalmente na vida dos jovens, impactando profundamente seu comportamento e o modo de se relacionar. Se antes as pessoas se relacionavam de maneira presencial, hoje não há necessidade do contato físico para trocas de experiências, conversas ou até mesmo comprometimentos, como é o caso dos namoros virtuais.

Observa-se então que as mídias sociais, muitas vezes, acabam aproximando os que estão longe, mas distanciando os que estão perto. As redes sociais e as ferramentas digitais se tornaram um ponto de refúgio relacional, de entretenimento e até mesmo de suporte espiritual. Nesse último quesito, nota-se um crescimento constante de sua utilização nos dias atuais, em razão da Covid-19.

Culto on-line e culto presencial – Vantagens e desvantagens

O culto é parte da adoração e um fator importante para o crescimento espiritual. Deus ordena que nos apresentemos diante Dele. Como resposta a essa convocação, comparecemos diante do Senhor com todo o nosso ser, oferecendo o que temos de melhor, de acordo com a vontade Dele.

Ao congregar, o verdadeiro adorador participa da adoração com tempo, dinheiro, talentos e louvor. E faz parte também o convívio relacional, que é um fundamento essencial da vida humana onde acontece a troca de experiências, a intercessão mútua e a sensação de pertencimento. No entanto, nos dias atuais, para evitar a proliferação do vírus e tentar conter a pandemia, foi estipulado o distanciamento social. Em alguns municípios brasileiros, proibiu-se a congregação nos templos físicos. Desta forma, os cultos on-line têm sido um método substitutivo dos cultos presenciais.

É fácil observar que existem pontos favoráveis e desfavoráveis de ambos os lados. Nos cultos presenciais, por exemplo, tem-se o calor humano, o abraço (que faz tanta falta nestes dias em que vivemos) e uma maior concentração, um elemento que diminui consideravelmente no encontro virtual. Além disso, o culto na igreja é mais efetivo, porque as pregações, orações e músicas acontecem ao vivo. Sabemos que as interações presenciais são experiências mais inspiradoras do que qualquer outra forma. Sem contar que, de acordo com a cosmovisão bíblica, o culto congregacional é o modelo mais adequado para alcançar o objetivo final de um culto, que é prestar adoração a Deus. Que fique claro: quando o culto termina, não é você que tem que estar satisfeito. É Deus!

Muitos argumentos são apresentados sobre os pontos negativos do culto presencial: em vários lugares, existe a limitação na diversidade de pregadores, a irreverência é muito grande em determinadas igrejas, há locais de difícil acesso para congregar, seja porque ficam em comunidades isoladas ou mesmo em cidades grandes em que os membros precisam de mais de uma condução de sua residência para o local de culto, etc.

No estilo on-line de cultuar, quase sempre melhora a qualidade do culto, temos o conforto para assisti-lo na comodidade de nossa casa, a disponibilidade de horários, além da diversidade de tipos e locais de culto, sem contar que a pessoa pode escolher a qualidade das mensagens musicais e da pregação que deseja ouvir.

Os principais argumentos negativos no culto online são: a falta de concentração, o afastamento dos irmãos, a diminuição do fervor espiritual e o perigo de tratarmos o culto como um produto de entretenimento. Infelizmente, muitos têm uma postura de consumidores. Sua expectativa é ouvir uma boa música, um grande sermão. Não podemos nos esquecer também da perda dos laços afetivos, que são um elemento indispensável na vida do adorador, pois ser igreja é viver em comunidade.

Com tudo isso que foi dito, a gente pode perceber que adorar em comunidade é o ideal. Os jovens gostam e precisam de relacionamentos espirituais fortes para se manterem fieis. A religiosidade é apenas uma forma para medir o desenvolvimento das relações pessoais na igreja. Os jovens precisam, como todas as pessoas, desenvolver uma relação pessoal e íntima com Deus. Mas a vida em comunidade é fundamental!

Neste tempo em que o isolamento social se faz necessário, é importante criar um vínculo entre os jovens, para que se mantenham unidos em torno das coisas de Deus. Precisamos ser criativos no uso das ferramentas digitais, como meio de aproximação e culto. O segredo é fazer da adoração um estilo de vida.

As novas gerações são grandemente afetadas pela mídia, mas a igreja pode tomar medidas para que esse impacto seja positivo. Vamos ensinar os jovens a se prepararem para adorar. Podemos criar grupos de estudo da Palavra de Deus, salas de bate-papo sobre a Lição da Escola Sabatina Jovem e, principalmente, transformar esse acesso ao mundo digital numa poderosa ferramenta missionária. Se usado com sabedoria, objetivos claros e qualidade na transmissão, o culto on-line é um método atual para evangelizar e alcançar pessoas para Cristo.

Nunca se precisou tanto de uma igreja atuante como agora, que sabe conservar os princípios bíblicos e que cumpre perfeitamente a funcionalidade proposta para ela, utilizando meios inovadores e modernos. Esta é a igreja que Deus procura – verdadeiros adoradores em espírito e em verdade.

Pr. Wagton Alves

Ministério Jovem – Associação Mineira Leste/USeB

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Ministério Jovem 2020

Ao olharmos para os desafios da liderança do Ministério Jovem, devemos continuar investindo em conhecer os nossos jovens e empregar maiores esforços na integração deles em fazer igreja. O Ministério Jovem da Divisão Sul-Americana tem objetivos ousados para nossa juventude, e os dois principais são: tornar cada jovem um discípulo e um missionário. Para que isso aconteça, é fundamental o papel da liderança local. Em continuação, vou descrever as grandes bases, ações, atividades e recursos que envolvem o Ministério Jovem e de que maneira podemos avançar efetivamente para a realização destes dois grandes objetivos propostos.

Se sonharmos que cada jovem seja um discípulo e missionário de Cristo, então focalizaremos nossas iniciativas com base em três pilares fundamentais: Comunhão, Relacionamento e Missão.

  1. COMUNHÃO

Para fortalecer a vida espiritual do jovem, será vital adotar três caminhos importantes que são: devoção pessoal, adoração e ensino.

  • Estudar a Bíblia diariamente pela leitura e reflexão de um capítulo diário, seguindo o projeto Reavivados por Sua Palavra e a leitura dos livros do Espírito de Profecia.
  • Estudar a Lição de Escola Sabatina todos os dias, impulsionando os jovens para que, semanalmente, tenham seu encontro no espaço-jovem da Escola Sabatina e compartilhem o que aprenderam. Acesse: cpb.com.br/licao-jovens
  • Ler a Meditação Diária. Neste ano, temos um devocional exclusivo para os jovens (Meditação Jovem), escrito pelo Pr. José Venefrides, com o título: “Inegociável”. Acesse: cpb.com.br
  • Promover a realização semanal do Culto Jovem e, pelo menos, uma vez por mês, um encontro-jovem distrital. Esse espaço será muito importante para o crescimento espiritual, de forma coletiva, da nossa juventude. Basicamente, esse culto deve ter quatro elementos: (a) louvor inspirador (b) oração significativa (c) testemunho motivador (d) mensagem bíblica prática. Acesse: adventistas.org/pt/jovens/projeto/culto-jovem
  • Fazer do Acampamento de Verão, no início do ano, uma ferramenta intencional de auxílio para o crescimento espiritual dos jovens. Acesse: adv.st/segurancaja
  • Realizar vigílias que possam impactar a caminhada espiritual da juventude.
  • Participar ativamente da Semana de Oração Jovem em que, a cada ano, a temática se volte para os jovens e suas necessidades.
  • Incentivar a participação em congressos de jovens, que devem funcionar como injeção de ânimo e reforço na comunhão.
  1. RELACIONAMENTO

Precisamos incentivar os jovens a viver e ser pastoreados em pequenas comunidades:

  • Promover o encontro semanal de sábado na igreja para a Escola Sabatina Jovem. Nesse encontro, deverá haver um programa espiritual, bem planejado e com a participação efetiva de todos os jovens. Uma sala de jovens customizada poderá ser um grande incentivo para que eles tenham seu espaço de relacionamento cristão e crescimento em grupo.
  • Participar ativamente dos Pequenos Grupos de Jovens. Esse encontro semanal nas casas tem valor significante para que os jovens desenvolvam amizade; sentido de pertencer; incentivo para a missão; e desenvolvimento dos dons espirituais.
  • Incentivar a realização de encontros de sociabilização entre os jovens, promovendo a recreação (esportes, momentos de confraternização). Isso é importante para o estreitamento de relacionamentos saudáveis dentro da comunidade jovem da igreja local e do distrito.
  • Promover ações e estilo de vida cristãos na comunidade de tal maneira que o fator intergeracional (diferenças culturais, valores, aspectos sociais entre jovens e pessoas mais idosas) seja tido como algo importante e que deve ser sempre considerado. Dessa maneira, as novas gerações crescerão e serão guiadas pela geração mais experiente. Essa relação é muito saudável para uma convivência harmoniosa na igreja.
  1. MISSÃO

Devemos engajar os jovens na missão da igreja, conforme a comissão evangélica de Atos 1:8: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas em…”

  • Jerusalém

 O desafio é envolver os jovens nas ações de evangelismo da igreja local e motivar cada um a testemunhar do amor de Deus para os familiares, amigos, vizinhos, colegas de faculdade e para todos aqueles que não conhecem a mensagem de salvação.

  • Rota da amizade – Incentivar cada jovem a testemunhar para um amigo por meio de uma rota de ações e convites que tenham como base o princípio da amizade, para levar esse amigo ao conhecimento das verdades eternas por meio do estudo da Bíblia em conjunto.
  • Classes Bíblicas – Manter uma classe bíblica para jovens estudantes, tendo em vista a preparação deles para o batismo da primavera.
  • Ministérios nos campi universitários – Levar cada jovem universitário a ser um embaixador de Cristo nas universidades seculares. Que eles compreendam e assumam o papel relevante como missionários nesses lugares difíceis para a pregação.
  • Desafios missionários – Promover projetos missionários por meio da Escola Sabatina Jovem, pequenos grupos, num período quinzenal ou mensal, sendo os pés e as mãos de Jesus para a comunidade.
  • Global Youth Day – Realizar anualmente o programa no Dia Mundial do Jovem Adventista. Os jovens celebrarão esse dia, tendo um culto breve, e em seguida, sairão às ruas com a igreja para participar de ações de testemunho na comunidade. O slogan expressivo para esta campanha é Be the sermon (Seja o Sermão).
  • Projeto Vida por Vidas – Participar ativamente desta campanha em alguns momentos oportunos ao longo do ano, com doação de sangue (consulte o site com ). Acesse: vidaporvidas.com
  • Impacto Esperança – Participar da distribuição de livros missionários no dia da realização desse projeto missionário, fazendo parte do movimento geral da igreja, mas também ao longo de todo o ano.

 

  • Judeia
  • Missão Calebe – É imprescindível o papel do líder JA para a realização do projeto Calebe na igreja local, na motivação, no treinamento, na organização, estratégia e no comprometimento de todos os membros com este movimento, que hoje é o maior evangelismo jovem ao redor do mundo. Acesse: org.br

 

  • Samaria
  • Um Ano em Missão – Incentivar, como igreja, o envio de um jovem selecionado para o projeto OYiM. Como líderes, precisamos investir para que os jovens tenham essa oportunidade que mudará para sempre sua vida e multiplicará a visão missionária em qualquer lugar onde estiverem. Formar uma geração de líderes com um foco missionário claro deve ser prioridade para a igreja local. Acesse: org

 

  • Até os confins da terra
  • Serviço Voluntário Adventista – Promover o espírito missionário, incentivando os jovens a alcançar lugares mais distantes. A igreja local deve ser uma agência de envio de missionários para o mundo, motivando os jovens a participar dessa experiência por meio do SVA e preparação na escola Send Me de missões de cada Associação. Acesse: adventistas.org

 

  • Sonhando Alto – Colportagem Estudantil
  • Ellen White foi bem clara quando falou do Ministério das Publicações para os jovens e o potencial que ele tem para desenvolver as competências e habilidades da juventude para o cumprimento da missão. Acesse: org/pt/publicacoes/projeto/sonhando-alto)

 

  • ADRA
  • Existem projetos de voluntariado de curto e longo prazos, a fim de que os jovens possam se engajarem na Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais. Acesse: org.br

Para conhecer mais e se prepararem melhor para servir nossos jovens, participe você também do Programa de Desenvolvimento de Líderes e coloque no seu coração a meta de ser investido como líder de jovens. Acesse ao site liderja.com e também baixe o aplicativo Líder JA para acompanhar de perto as novidades e recursos para melhor liderar a juventude de sua igreja local.

O leque de oportunidades e projetos são os mais variados e criativos possíveis para engajar nossa juventude numa experiência de comunhão com Deus, os outros e o comprometimento com a missão de salvar pessoas. Cabe a nós, como líderes, incentivar e promover o engajamento de nossos jovens nesses diferentes movimentos. Acreditar na juventude e em seu potencial é fundamental para ter o verdadeiro sucesso com eles e por meio deles. Demonstrar de maneira clara que existe uma preocupação por eles e que juntos queremos fazer uma igreja para todos é algo essencial. Se tivermos foco e empenho nesta direção, conseguiremos fazer de cada jovem um discípulo e um missionário.

Pr. Carlos Campitelli

Ministério Jovem – DSA

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Liderando a Geração Z

Você acabou de ser nomeado para liderar os jovens de sua igreja e não tem ideia do que fazer. Logo, você imagina os muitos eventos que precisará realizar, acampamentos, congressos, tardes de louvor, cultos jovens criativos, promoções, etc. Nada disso terá sentido se você não fizer, antes, alguns questionamentos essenciais: Para quem estará falando? Quem são os jovens dessa nova geração? Estamos inseridos em uma cultura de constante mudança. Portanto, é preciso aceitar que temos uma geração diferente a cada cinco anos.

Por estarmos em uma cultura midiática e imagética por natureza, precisamos analisar as características desta geração para liderar de forma eficaz. Lembro-me de que meu pai saía cedo para cuidar da fazenda e tinha aquele ambiente para me ensinar uma profissão. Saíamos juntos, montados em cavalos, a fim de trazer o gado para o curral, vacinar e acompanhar todo o manejo. Durante esse processo, eu tinha sua companhia. Hoje, na idade da mídia, pais e filhos estão ocupados em atividades com o uso de smartphones, computadores, TV, games dentro da mesma casa e quase não se falam mais.

É fato que o mundo mudou, a cultura mudou e o comportamento jovem mudou. Por isso, quero convidar você a analisar as características da geração Z – pessoas nascidas entre os anos de 1990 e 2010.

A geração Z come um fruto amargo da fraca presença dos pais – órfãos de pais vivos – gerando distanciamento físico e emocional. Educados por parentes ou vizinhos, não estão aprendendo a desempenhar, na vida adulta, o papel de cônjuges, pais ou mães; têm dificuldades de ser profissionais ou até mesmo exercer uma vida digna e moral. Conectados à internet com diversos tipos de dispositivos que parecem fazer parte do corpo, vivem como seres alheios, muitas vezes, a tudo o que está acontecendo a sua volta.

Como afirmou o sociólogo Bauman: “o espírito pós-moderno é bastante humilde para proibir e bastante fraco para banir os excessos da ambição moderna”. 74% da geração Z aceitam inegociavelmente casamento do mesmo sexo, embora apenas 4% aceitariam se casar com o mesmo sexo. Embora eles defendam essa ideologia não bíblica, eles não são uma geração que está rompendo com grandes mudanças. Eles estão buscando uma liberdade individual, e esse é o grande valor que está por trás da geração Z.

Receberam mais espaço que qualquer outra geração dos últimos mil anos. Isso significa que eles são autodirigidos. Essa geração está mais sensível à desigualdade, provocando um engajamento social, assim criando as vibes do bem. São ansiosos e imediatistas, incapazes de adiar seus desejos, o que acaba fazendo de cada um deles presas fáceis do consumismo capitalista.

Eles estão inquietos para começar a trabalhar. São mais maduros que a geração Y e estão, aparentemente, no controle. Pretendem “mudar o mundo”. Aprenderam que as escolhas tradicionais não garantem o sucesso; são empreendedores em sua essência. Buscam educação e conhecimento usando as mídias sociais como uma ferramenta de constante pesquisa. Ao espalhar seus pensamentos em cinco telas diante de seus olhos, sua atenção começa, então, a diminuir – algo normal para qualquer cérebro humano, de acordo com estudos neurocientíficos.

Como valorizam a experiência, querem sentir primeiro e depois entender. Fazer nossos jovens sentir que Deus os ama e depois proclamá-Lo e explicá-Lo faz mais sentido para essa geração do que o contrário. Em vários momentos na Bíblia, vemos Jesus liderando e fazendo milagres, seguindo exatamente esse modelo.

A história da mulher apanhada em flagrante adultério (João 8:13), fez com que ela refletisse em um Deus que mostrou primeiro Seu amor e perdão, atraindo-a para a importância do arrependimento sincero, seguido de confissão, e então, depois de começar a seguir o Mestre, é que ela recebeu as explicações detalhadas sobre a vida cristã.

Na fase das grandes decisões, entre vinte e trinta anos, nossos jovens querem diminuir a infância e prolongar a juventude, retardando, assim, a responsabilidade, o casamento, a permanência na casa dos pais, etc. Ou seja, o momento de decisões essenciais para a vida está sendo cada vez mais atrasado; está se perdendo no tempo.   Se formos analisar, na história, as grandes ideias que marcaram vieram de jovens. Nelson Mandela, aos vinte e três anos, mudou-se para Joanesburgo para iniciar a luta contra o Apartheid. Martin Luther King Jr, aos vinte e seis anos, liderou boicotes e começou a conferência de Liderança Cristã do Sul, para a igualdade entre raças nos Estados Unidos. Steve Jobs, aos vinte anos, criou a Apple na garagem da casa de seu pai. Sérgio Moro, aos vinte e quatro anos, tornou-se juiz federal do Brasil.

Qual é o panorama dos jovens dessa geração em suas decisões? Estariam sem noção do que estão fazendo? Iludidos com uma cultura inútil, muitos ainda são dependentes financeiros da família e não sabem quando serão felizes, quando se sentirão realizados com seus próprios esforços.

Deus chamou você para liderar essa geração; Ele confiou em suas mãos o aperfeiçoamento dos jovens para Seu serviço (Efésios 4:12), “até que nossos jovens cheguem à unidade da fé e do pleno conhecimento do filho de Deus” (Efésios 4:13). Mas, para realizar essa missão, é necessário olhar para alguns princípios que norteiam a forma de sua liderança jovem na cultura da geração Z.

Autenticidade: Recentemente, ouvimos falar das fake news. Tratam-se de notícias falsas que são publicadas em veículos de comunicação e redes sociais como se fossem informações reais. Temos casos de pessoas sendo prejudicadas e difamadas de forma injusta. A mentira tem um poder viral na cultura digital. A Folha de São Paulo fez um levantamento nos veículos de comunicação e constatou que as fake news têm mais seguidores do que o conteúdo jornalístico nas redes sociais.

No entanto, as fake news não são novidade para os cristãos e para os líderes de jovens, pois temos um inimigo que fala por aí que Deus não é justo, espalhando essa fake news, gerando dúvidas em relação ao caráter de Deus. Por isso, você, como líder dessa geração, precisa legitimar as verdades bíblicas no coração de nossos jovens. A autenticidade é esperada por eles. A geração Z espera líderes que se envolvam de verdade, que escutem seus desafios e dúvidas.

Líderes que se preocupem com suas incertezas sobre o futuro, que se envolvam com seus sonhos. Eles querem ser respeitados como indivíduos; esperam sinceridade no relacionamento e atenção. É preciso lembrar ainda que essa geração não tem praticamente nenhuma proximidade em casa, gerando um abismo emocional capaz de separá-los de tudo e de todos.

Você foi escolhido para construir essa ponte de autenticidade entre eles e Deus. Mais do que alguém engraçado ou popular, nossos jovens valorizam o que é real, ou seja, nada de fake! A nova geração está desapontada com heróis que morrem de overdose, que eram idolatrados e estão perdidos dentro de si.

Surge aqui uma oportunidade para você, como líder, mostrar que a Bíblia não esconde os erros de seus heróis e para você não ser mais um “faz-de-conta”, uma invenção da Marvel. Seja um líder capaz de ser você mesmo, pois é a melhor maneira de liderar seus jovens. Seja tão corajoso a ponto de abrir seu coração. Isso, sim, é ser autêntico.

Poder de Deus: Para ser autêntico, precisamos diariamente do poder de Deus. Por vezes, na luta para preencher o culto jovem ou trazer mais inscritos em um congresso, vigília, acampamento, geramos promoções para atrair pessoas. Porém, você sabe que muitos param de frequentar as reuniões jovens porque o propósito está errado. Se eles não sentirem o poder de Deus, não faz sentido ir a um encontro que promete ser com Deus.

Estamos sempre atrás de um programa legal que seja atraente, mas manter essa ideia só prolongará nossa decepção ao liderar. Eu gosto de ser líder porque foi na liderança que aprendi a enfrentar as adversidades, decepções e desafios na formação de equipes. Liderar transforma você mesmo, porém, aprendi na prática que nunca vou conseguir fazer o suficiente para manter todos o tempo todo nos projetos para os jovens, mas descobri que, o tempo em que estiver com eles, preciso mostrar, por meio de mim mesmo, que o sucesso está em Deus. Concentre-se em Deus, acampe em Deus, dirija o culto jovem para Deus.

Que tal buscar e mostrar o poder de Deus em sua vida e em sua liderança?              Quando vidas são valorizadas e transformadas, a frequência dos cultos e projetos aumenta. Quando deu tudo certo, exalte o poder de Deus, que realmente fez tudo acontecer, louve-O e dê o crédito a Ele. Em 1 Coríntios 1:31, Paulo nos aconselha: “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”. Nós não temos participação na transformação da vida terrena para a eterna dos jovens, apenas mostramos de onde eles podem receber o poder a fim de ser transformados. A nova geração precisa de um líder que esteja dominado pela fé com uma paixão contagiante. O poder de Deus acontecerá quando Ele encher seu coração de amor pelos jovens e devolver um coração aberto para a atmosfera celeste, purificando tudo dentro de seus sonhos e desejos. Nenhuma ideia ou programa poderá competir com o poder de Deus em você.

Visão: Como seria fácil se pudéssemos fazer uma busca na internet ou nos livros, contemplar grandes líderes de Israel e copiar sua visão para liderar nossos jovens. Infelizmente não vai dar certo. Por quê? Porque a visão começa no que você vê e acredita. Tem a ver com seus desejos e com seus dons naturais. Lembre-se do momento em que Deus chamou você. A visão se desenvolve com base em seu passado, em suas referências. Converse com qualquer líder de sucesso, e você descobrirá colunas que outros líderes construíram no alicerce de uma liderança que alcançou grande sucesso. Quando a visão é maior do que você, desafie todos a seu redor. Se o que você acreditar agrega valor real para seus jovens, eles o seguirão. A visão atende às necessidades de seus jovens. Ao conhecer a visão da Apple – mudar o mundo através da tecnologia – você conclui que ela conseguiu atingir seu sonho.

Uma visão bem formada será como um ímã que atrai, desafia, une jovens e recursos. Quanto mais desafios, mais os participantes se envolverão para alcançá-la. Construa a sua! Pense em seus jovens agora. Pontue onde eles estão na vida espiritual e sonhe onde você quer que eles estejam até o fim do ano. Afinal, Deus confia em você para conduzi-los em uma experiência edificadora.

Comunicação: Sem ela, você viaja sozinho. O escritor John Maxwell afirma: “Os educadores pegam algo simples e complicam; os comunicadores pegam algo complicado e simplificam”. Como líder, você deve ser capaz de expor seu conhecimento e ideias. Com uma comunicação eficaz, você enche de entusiasmo sua equipe.

Comunicar não é só o que você diz; é também a forma como você diz. Portanto, simplifique sua mensagem. Não precisa tentar impressionar com palavras difíceis e conceitos filosóficos, apenas simplifique.

Existem algumas estruturas que você precisa aplicar em seus discursos, sermões e palestras para motivar seus jovens. Escreva uma introdução entusiástica, que todos fiquem ligados ao que você está falando e, para a conclusão, insira um final extraordinário. É nesse momento que você desperta o desejo em seus jovens de se engajarem na ação.

Sempre que você preparar suas falas, faça a seguinte pergunta: Estou me concentrando em mim mesmo, no material ou no público jovem? Pense nas necessidades, dúvidas, desejos, mudanças e princípios que seus jovens precisam. O que você quer que seus jovens façam? Você precisa comunicar uma ação – esse é objetivo da comunicação.

Sempre que estiver diante de seus jovens, eles desejarão saber o que você tem para dizer. Então, em seu discurso, acrescente conteúdo para eles sentirem (uma história real, um milagre, uma ilustração pessoal), para lembrarem (princípios, verso bíblico, uma frase com um conceito) e para fazerem (sua visão, as metas, os projetos, como alcançar as pessoas). Quando você conseguir se comunicar com habilidade, sua liderança atingirá novas alturas.

Equipe: Quem tem equipe capacitada e motivada, tem tudo de que precisa para a execução de sua visão, pois não conseguirá realizar projetos sozinho. Envolva seus jovens na criação, no processo, no experimento do projeto e da visão.

Existem muitas formas de liderar uma equipe, mas quero transmitir aqui alguns passos que têm dado certo em minha liderança com jovens.

  • Delegue atividades: deixe seus jovens realizarem; eles poderão até errar, e tudo bem por isso, pois faz parte do aprendizado.
  • Esteja presente: para delegar com eficiência, é preciso conhecer bem todas as habilidades, dons e competências de sua equipe.
  • Feedback claro: escute sua equipe sobre os processos e soluções. Um bom líder investe no feedback recebido de sua equipe e lembre-se: a geração Z é a mais criativa da história.
  • Equipe de mentores: a equipe jovem será mais eficaz quando passar a cuidar mais dos jovens. Portanto, invista no propósito dos “jovens pelos jovens”.
  • Formação de líderes: proporcione para sua equipe e seus jovens a participação das decisões por meio de ideias; crie um ambiente motivador e alegre, e faça com que eles se sintam seguros para opinar, respeitando também a diversidade de sugestões que surgirão.

Estou aqui torcendo e vibrando com a convicção de que Deus abrirá um caminho de transformação para sua visão, além de contribuir com o aperfeiçoamento de seus ideais. Tenho certeza de que você está fazendo parte da formação de jovens que abalarão o mundo e sou imensamente grato a Deus e a você por aceitar esse chamado, essa missão!

Anderson Carneiro dos Santos

Ministério Jovem – UNoB

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Foco na Liderança

Quando li a frase “menos coisas, mas bem-feitas”, pensei: “É isso que eu quero para este artigo”. A frase é de Jeff Weiner, executivo da Linkedln. Por coincidência, logo depois me caiu nas mãos o livro Essencialismo, no qual Greg Mckeown fala sobre “a busca disciplinada por menos, porém melhor”.

Mas, quem é que vai encarar este desafio? Como será que os departamentos de produção e de vendas de qualquer empresa vão receber essa ideia? Porque nossa inclinação é sempre por mais e maior. Se, em nome do sucesso, corremos em busca do mais, será que também em nome do sucesso podemos correr disciplinadamente em busca do melhor? O tempo vai nos ensinando que as coisas bem-feitas ficam mais na lembrança e causam mais impacto positivo do que simplesmente fazer algo só por fazer.

Manter o foco com um alvo definido quando falamos em liderança é sempre uma luta. Na Bíblia, lemos que “se vocês se desviarem do caminho, indo para a direita ou para a esquerda, ouvirão atrás de vocês uma voz dizendo: ‘Este é o caminho certo; andem por ele’!” (Is 30:21). Que consolo! Mas, o que fazer quando, depois do encontro com seu grupo de líderes, vem uma enxurrada de pedidos e demandas? Aonde ir? A quem atender primeiro? O que fazer quando os chefes pedem uma coisa e os colegas, outra?

Quando há muitas flechas indicativas puxando de um lado para o outro, mas sem nenhuma direção, o grande desafio é manter-se focado. Abraham Lincoln disse: “Dê-me seis horas para derrubar uma árvore e passarei as quatro primeiras horas afiando o machado”. O cara era “fera” e tinha foco. O que quero? Derrubar uma árvore. Vou afiar minha ferramenta para fazer isso no menor tempo e da maneira mais eficaz.

Para ficar dentro do foco, podemos seguir por vários caminhos:

  1. Aprenda a dizer não.

Tom Friol, executivo na área de consultoria, ensina o seguinte: “Devemos aprender a praticar o sim lento e o não rápido”. E Steve Jobs, em suas lições de liderança, afirmava: “Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer”. Há eventos, lugares, pessoas, todos igualmente importantes, brigando por espaço em sua agenda. Ficar dentro do foco não significa dizer sim a tudo e a todos. Saiba reagir analisando do que você pode abrir mão. Quando dizemos não, começamos a busca disciplinada por menos.

  1. Sintetize seu plano em forma de manchete.

Sabe aquela síntese de notícia em forma de manchete, que já nas primeiras linhas deixa você informado do que vai acontecer? Pois é, faça o mesmo. Formule aquela chamada informativa, redigida de forma atraente, com palavras que atiçam a curiosidade e cativam o interesse de seu grupo. Pergunte-se: Esta atividade vai me ajudar a somar e chegar mais perto daquilo que sonho para meu trabalho e meu time?

  1. Discipline seu tempo na Internet.

Entre as coisas que nos tiram do foco estão distrações, e-mails, mensagens, redes sociais, vídeos engraçados, etc. E o pior é que eles chegam em grande quantidade! Aqui está o perigo de estar “hiperconectado”. Afinal, além das informações, recebemos opiniões que nos deixam sem saber que direção tomar. Seja disciplinado quando o assunto é Internet.

Abraham Zalesnick disse: “Mantenha sua atenção no que é essencial. Tomar uma decisão significa entrar por uma porta e fechar todas as outras”. É preciso aceitar que liderança é definir o que é importante, prioritário e focar nosso pensamento naquilo que traz resultado.

Finalmente, é bom saber que a Bíblia não deixou de mencionar exemplos de pessoas que tinham um alvo e um foco bem definidos:

  • Mantenha os olhos focados no que é certo (ex.: Salomão – Pv 4:25);
  • Uma coisa faço (ex.: Paulo – Fp 3:10-13);
  • Uma coisa pedi ao Senhor (ex.: Davi – Sl 27:4);
  • Uma só coisa é necessária (ex.: Jesus para Marta – Lc 10:42);
  • Uma coisa te falta (ex.: Jesus para o jovem rico – Lc 8:22);
  • Uma coisa sei (Ex.: cego respondendo aos judeus – Jo 9:25);
  • Não corro como quem não tem alvo (ex.: Paulo – 1 Co 9:26 – New Century Version).

“Se um homem não sabe para onde está navegando, nenhum vento será favorável para ele” (Sêneca). É como se ele estivesse dizendo: “sem foco, você não vai chegar a lugar nenhum” ou “se você não sabe o que é prioritário, não chegará lá”.

Quero terminar mostrando como você pode ampliar o sentido da palavra foco:

F – Focalizar, seguir, procurar, solicitar, evidenciar;

O – Observar, original, início, sozinho, singular, específico;

C – Caminho, trilha, direção, rumo, roteiro;

O – Olhar, alcançar, atingir, realçar e salientar.

Foco é o que desejo para você!

Pr. José Maria Barbosa

Líder do Ministério Jovem DSA (1990-2002)

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