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Liderança

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Category: Liderança

ROTA DA AMIZADE

Há alguns anos, lendo um livro de Mark Finley, evangelista e escritor que admiro muito, encontrei uma declaração que me deixou muito intrigado, pois me parecia muito simples, óbvia e pouco profunda. Ela dizia: “Não ganhamos inimigos para Deus, apenas amigos”. Horas mais tarde, e depois de pensar nessa “declaração simples e pouco profunda”, concluí que simples e pouco profunda não era a declaração, mas a minha apreciação. Pessoalmente, eu gosto muito de evangelismo e sempre busco a melhor forma de cumprir a missão a fim de ver Cristo voltar; e, apesar de reconhecer a minha compreensão limitada da tarefa de evangelismo, convenci-me de que a declaração em questão nos dá uma chave importantíssima para o cumprimento da missão. É totalmente verdade: “Não ganhamos inimigos para Deus, apenas amigos”.

A impressão dessa declaração foi tão forte que começamos a desenvolver um método de evangelismo para o Ministério Jovem com base nesse conceito, o qual denominamos: ROTA DA AMIZADE. Antes de falar sobre o método, gostaria de mencionar algumas ideias sobre o conceito de “amizade”.

A palavra amizade deriva do latim “amare”, amar. Na verdade, é uma relação afetiva entre duas ou mais pessoas. É um dom maravilhoso que traz consigo não apenas bons momentos de companheirismo, mas também valores agregados, como aceitação, compreensão, pertença, solidariedade, apoio, confiança, consolo, perdão, reconciliação, alegria e várias bênçãos derivadas, com as quais poderíamos encher muitas páginas. Com tanto valor e benefícios, não é de se estranhar que a amizade não apenas é um dom apreciado e desejado, mas também uma necessidade do gênero humano.

Na relação etimológica existente entre as palavras amizade e amor, podemos dizer que o plano da salvação é a maior manifestação de amor e amizade de Deus ao homem e, precisamente através desse amor e amizade, é como Deus deseja que cheguemos ao coração das pessoas para compartilhar o evangelho.

Ellen White reafirma essa ideia em uma citação que você poderia repetir de memória comigo: “Unicamente o método de Cristo trará verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me.’ João 21:19” (CBV, p. 143).

Sim, o método de Cristo foi a amizade e, mais do que um método, foi uma atitude espontânea, sincera e progressiva, exercida do menos para o mais, como um processo, um caminho ou uma rota clara a ser seguida: desde a decisão de Se misturar com os homens até lhes dizer: “Segue-me” e convertê-los em Seus discípulos.

Provérbios 17:17 nos dá uma pista em relação à ROTA DA AMIZADE: “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão”. Hoje, vivemos em tempos de angústia, condição muito acentuada que não necessita de explicação. Embora você e eu saibamos que em tempos assim o mais importante é edificar nossa vida sobre a Rocha, que é Cristo e Sua Verdade, infelizmente, algumas pessoas não entendem a transcendência e a importância disso em relação aos seus problemas, angústias e necessidades; e nós, sem entender, continuamos insistindo nisso.

De fato, hoje se fala de forma leviana da sua verdade, da minha verdade e da verdade deles; e, em um mundo onde coexistem sete milhões de pessoas, coexistem também sete milhões de verdades, porque a sua verdade, embora seja A VERDADE, acaba sendo uma a mais entre todas as existentes. Isso é ainda mais terrível, visto que até as maiores mentiras são consideradas como verdades. Em realidade, não se chama ninguém de mentiroso, mas dizemos que a pessoa faltou com a verdade. Ou seja, todas as mentiras não são mentiras na verdade, mas verdades incompletas.

Nesse relativismo, onde tudo é válido, não podemos nos aproximar das pessoas com verdades, embora o sejam, mas devemos nos aproximar delas sinceramente, oferecendo-lhes o que mais urgentemente necessitam: um amigo que os ame e que seja como um irmão em tempo de angústia. Hoje, devemos nos aproximar das pessoas para dar-lhes todos os benefícios e bênçãos da verdadeira amizade que flui de um coração cheio de Cristo. Devemos nos aproximar com todos os valores agregados da amizade mencionados a princípio: aceitação, compreensão, pertença, solidariedade, apoio, confiança, consolo, perdão, reconciliação, sorrisos, alegria, etc.

Sem dúvida, “não ganhamos inimigos para Deus, apenas amigos”, já que não precisamos ganhar o coração e a confiança de um amigo, porque esses valores estão incluídos na verdadeira amizade. Se isso se tornar realidade, então poderemos dizer como Jesus: “Segue-me”, e esse será o momento exato em que A VERDADE poderá ser aceita e entesourada, porque terá o valor verdadeiro que provém da autoridade daquele que ama verdadeiramente. Portanto, se você quiser cumprir a missão e fazer discípulos, proponho-lhe algo: Deixe, por um breve instante, a verdade e dedique-se a seguir a ROTA DA AMIZADE. Seja um bom amigo, alguém que oferece amor abundante, e seja um irmão em tempo de angústia.

Então, de forma concreta, como posso implementar a ROTA DA AMIZADE? É muito simples. Escolha um amigo não adventista, estreite a amizade da forma mais próxima e íntima, e comece a integrá-lo nas suas atividades diárias. Para isso, execute uma ação-chave: o convite. Convide-o para ir ao shopping, para ir à praia, para jogar futebol, para tomar um sorvete, para andar de bicicleta…  Convide, convide, convide. O foco de tudo isso é compartilhar e passar tempo com seu amigo, de forma sincera e espontânea, a fim de testemunhar não com palavras, mas com um estilo de vida cristão. Além disso, é importante acrescentar, pouco a pouco, alguns convites para atividades espirituais como recitais, pequenos grupos, culto jovem, retiros espirituais, acampamentos ou algum outro tipo de atividade especial da igreja. Também é importante considerar os convites para eventos do ministério jovem e do cronograma eclesiástico, visto que, no contexto da amizade, isso servirá para que o amigo não adventista comece a conhecer a igreja e o ambiente agradável que ela propicia. Por último, escolha um evento especial de evangelismo que seja o “convite máximo” de todos os convites a fim de que seu amigo possa ouvir o chamado de Deus e entregar a vida a Ele. No nosso caso, todos os jovens de nossa União levam seus amigos ao congresso de jovens, onde são convidados a aceitar a Cristo como Salvador. Como testemunho e para a glória de Deus, concluo dizendo que as decisões por Cristo, em nossos congressos de jovens, estão duplicando e, em alguns casos, até triplicando.

Hoje, com o objetivo de transformar esse método em um estilo de vida, fixamos algumas atividades como marcos no Ministério Jovem, onde convidar os amigos não adventistas é um requisito para assistir ao evento. Na verdade, cunhamos uma frase que se transformou em hashtag: #EUCONVIDO.

Por último, deixo os seguintes passos para implementar a ROTA DA AMIZADE:

  1. Registremos os nomes de três a cinco pessoas não adventistas e peçamos ao Senhor para sensibilizar seu coração.
  2. Aproximemo-nos delas com mais frequência e consolidemos os vínculos da amizade.
  3. Observemos quem se sente mais à vontade conosco e dediquemos mais tempo a essa pessoa.
  4. Concentremos nossas orações no amigo mais próximo, conhecendo seus problemas e oferecendo-lhe nossa ajuda concreta.
  5. Continuemos orando e conquistando sua confiança. Depois, convidemo-los para atividades de relacionamento, como acampamentos, caminhadas, Clube de Desbravadores, recreação, pequenos grupos, camporis, congressos e datas especiais.
  6. Continuemos orando por sua conversão e aprofundando essa linda amizade, integrando o amigo e, quem sabe, irmão no Ciclo do Discipulado, na Escola Sabatina, no Culto Jovem, etc. Então, anime-o a fazer o mesmo por outras pessoas.

“Perdemos muito, como povo, por falta de simpatia e sociabilidade uns com os outros” (SC, p. 178). “O exemplo de Cristo de ligar-Se aos interesses da humanidade deve ser seguido por todos […] Não devemos renunciar à comunhão social” (SC, p. 93).

Por: Pr. Juan Fernández

Ministério Jovem – UCh

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O FATOR “Uau!”

Se a comunicação não ocupa a pole position na liderança que você exerce, então você terá de mudar o seu grid de largada. Isso mesmo! Poucas qualidades são tão essenciais à liderança quanto a comunicação. Se ela for eficaz, vai dar tanto ao líder quanto aos liderados acesso a informações importantes para o bom funcionamento do grupo.

O que você pretende ao comunicar-se? Howard Hendricks, autor de vários livros e capelão do famoso time de futebol americano Dallas Cowboy, disse certa vez: “Não importa o que eu queira comunicar, isso sempre envolve alguma coisa que eu sei, que eu sinto ou que eu estou fazendo”. Trocando em miúdos esse pensamento, podemos dizer que a comunicação tem três objetivos:

1. Influenciar o pensamento – queremos que o pessoal saiba o que sabemos;

2. Influenciar as emoções – queremos que eles sintam algo que sentimos;

3. Influenciar ações – queremos que eles tenham iniciativa para alguma coisa.

Na liderança JA você recebe ideias, dicas e sugestões de várias pessoas e elas esperam sua reação e sua resposta a essas dicas.

O que está incluído no quesito comunicação? Entre outras coisas estão:

-Transferir ideias;

-Alinhar expectativas;

-Inspirar ação: eles querem não somente ouvir, mas fazer alguma coisa. Lembre-se: a qualidade de sua comunicação é medida pela sua capacidade de levar seu grupo a participar;

-Saber o que você pensa e quais são seus planos;

-Determinar responsabilidades e como executá-las.

Algumas coisas que o líder precisa ter em mente ao se comunicar:

  1. Estar ciente da presença de diferentes gerações no grupo.

Parece até brincadeira estar mencionando isso, porque é perceptível em cada igreja. Veja este pensamento: ‘Há duas barreiras que frequentemente impedem a comunicação entre jovens e adultos. A primeira é o esquecimento dos adultos de que já não são jovens. A segunda é o desconhecimento dos jovens de que os adultos ainda estão vivos” (Jessamin West). As duas gerações estão ali para crescerem juntas e não para competirem ou se isolarem uma da outra.

       2. Utilizar diversos meios para comunicar a agenda JA.

Mais do que ninguém, você sabe que na hora do seu programa, há muita concorrência atraindo as pessoas para outro rumo.

A agenda dos jovens para o sábado à tarde é planejada durante a semana (ou até mesmo semanas antes). É uma agenda diversificada com atrações e interesses, que competem com você para roubar seu público. É o orador da Novo Tempo de um lado, um grupo vocal de outro, uma cantora, o lançamento de livro, um JA no parque, etc. Reaja de maneira positiva. Enfrente a concorrência e os desafios usando outras estratégias. Antecipe-se. Anuncie sua agenda duas ou três semanas antes para amarrar seu público. Anuncie de viva voz, no boletim da igreja, em cartazes, videoclipes, calendários, etc., sem se esquecer da tecnologia. O dia a dia dos jovens acontece de um teclado a outro. Se não aproveitarmos o mundo digital, ficaremos sentados no banco de reservas vendo o jogo acontecer.

Com tudo isso, no entanto, a experiência diz que a comunicação oral é a mais imediata, a mais dinâmica e, de sobra, a mais eficaz.

Falando de Steve Jobs, o autor Carmine Gallo disse: ”Steve Jobs era o comunicador mais cativante no palco do mundo… Uma apresentação de Jobs desencadeava uma onda de dopamina no cérebro das pessoas do auditório”.

Que beleza! Que desafio! O que é que você acha? Que tal uma explosão de dopamina na cabeça de nossa moçada ao falar de seus planos? Tente fazer com que o pessoal reaja e comente: “Eu vou participar, e você?”, “É isso mesmo!”, “Vai funcionar, sim!”, “Vamos tentar!”, “Que legal!”, “Uau!”

Por: Pr. José Maria Barbosa

Líder do Ministério Jovem DSA (1990-2002)

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DNA.COM Meu jeito de viver

O desejo de vera “massa” jovem adventista nas ruas levou-nos ao projeto DNA – Dia do Norte em Ação. A iniciativa conduz todo jovem adventista da União Norte Brasileira a se envolver em uma ação social e missionária em benefício da comunidade local no primeiro sábado de cada mês. Jovens adventistas do Pará, Maranhão e do Amapá se envolvem nessa ação. O projeto parte do princípio de que não devemos esperar as pessoas virem até nós. O IDE de Jesus nos impulsiona a alcançá-las aonde elas estão: praças, hospitais, shoppings, transportes públicos, etc. As ações do DNA ficam potencializadas com a criatividade do jovem que aperfeiçoa o projeto.

As ações distribuídas ao longo dos meses levam em consideração o calendário cívico. Por exemplo: No dia 8 de março, quando é comemorado o Dia Internacional da Mulher, aproveitamos o momento para realizar ações missionárias especialmente voltadas para as mulheres. Pautamos as atividades e soltamos a fagulha, mas é o jovem, com todo seu entusiasmo, que transforma o trabalho em um incêndio! Na ação de março de 2016 vimos jovens nos semáforos, com faixas parabenizando as mulheres, outros entregando flores, abraços, cartões, realizando serenatas, oferecendo até café da manhã comunitário. Enfim, uma corrente do bem apresentando o evangelho de um jeito que só o jovem sabe fazer. O resultado? Uma juventude ativa, que não vê o trabalho missionário como algo maçante, e sim como algo bom, agradável de ser feito, algo que lhes dá prazer. Uma juventude ousada, que sai de dentro da igreja para alcançar as pessoas e cumprir a missão.

Evidentemente não basta apenas o contato missionário. É preciso, de alguma forma, envolver os jovens que estão trabalhando no DNA em algo bem consistente, que envolva também aqueles com quem entram em contato, a fim de trazê-los para a nossa comunidade. É aí que entra em cena a versão DNA.COM, o C de comunidade, o O de oração e o M de missão. O objetivo é termos nossa juventude inserida em Pequenos Grupos de Jovens DNA.COM. Lá haverá um momento de louvor muito agradável, estudo bíblico dirigido e momentos de oração e testemunhos. Todo o material para os encontros dos Pequenos Grupos DNA.COM está disponível no aplicativo que recebe o mesmo nome. E ainda tem um desafio muito legal: Uma vez por mês o Pequeno Grupo vai realizar sua reunião com outro Pequeno Grupo de outra cidade, via Skype, FaceTime, etc. No próprio aplicativo será possível marcar esta reunião, uma vez que no mesmo teremos o espaço para a interatividade entre os participantes.

A filosofia do C – comunidade se estenderá para o fortalecimento do Espaço DNA.COM, que nada mais é do que a classe de jovens da Escola Sabatina totalmente estilizada e adaptada de modo diferente pelos próprios jovens. Com um ambiente e programação diferenciados para eles.

No O – oração estaremos cuidando e nos importando com a vida de comunhão de nossos jovens. Queremos que o momento de leitura da Bíblia, através do #RPSP (Reavivados por Sua Palavra), se torne mais agradável. É postado um vídeo diário para que nossos jovens acompanhem. Por sua vez, a lição da Escola Sabatina contará com um vídeo semanal abordando de modo dinâmico o estudo da mesma. Tudo isto dentro do aplicativo DNA.COM.

Por fim chegamos ao M –missão, cujo foco é conservar as ações mensais do DNA, sob o princípio de alcançarmos as pessoas onde elas estão. Tais ações estarão explícitas no aplicativo, onde a juventude também poderá postar as fotos, interagir e se conectar com outros jovens e com Deus por meio da comunhão.

Este é o DNA.COM, meu jeito de viver!

Por: Eduardo Batista da Silva

Líder do Ministério Jovem – UNB

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UM ANO EM MISSÃO

Um Ano em Missão, One Year in Mission (OYiM), como é originalmente chamado, trata-se de um projeto onde jovens, em sua maioria entre 18 e 35 anos vivem uma experiência missionária como voluntários, servindo a Deus e à Igreja, em locais onde não há presença adventista. Isso pode ser em bairros de grandes cidades, em pequenas cidades do interior, em comunidades indígenas, populações ribeirinhas ou ainda em outras nações e continentes, como é o caso de uma equipe da União Centro-Oeste Brasileira, que em 2017 está servindo em São Tomé e Príncipe. Não importa o lugar e sim o desejo de viver uma profunda experiência com o Senhor enquanto servem o próximo com amor.

Por que este projeto? Não é preciso ser muito esperto para perceber que os sinais, guerras, terremotos, instabilidade econômica, política e social, baixa moralidade, escalada da violência, fome, doenças, e mesmo o avanço da pregação do evangelho, demonstram que algo grandioso está para acontecer. As pessoas estão em expectativa e jovens verdadeiramente cristãos, ao redor de todo o mundo, têm percebido isso e se engajado na missão de conquistar novos discípulos de Cristo.

Quem pode participar? O projeto Um Ano em Missão é destinado a jovens maiores de 18 anos. É bem verdade que para a pregação do Evangelho toda e qualquer pessoa é importante e útil. No entanto, alguém que esteja cursando uma faculdade ou que já tenha se formado, alguém que tenha uma especialização ou certa experiência no mercado de trabalho, certamente será mais indicada para o tipo de trabalho que se realiza neste contexto.

Como funciona o projeto? Onde os jovens ficam? Existe algum tipo de preparação? Como sobrevivem nesse período de voluntariado? Que tipos de projetos são desenvolvidos? Estas são algumas das perguntas que geralmente surgem quando se pensa em algo assim.

Os jovens inicialmente se inscrevem e participam de um processo de seleção, que deve começar com a recomendação da igreja local e/ou do pastor distrital. Em seguida, os selecionados participam de um treinamento promovido pela Missão, Associação e/ou União à qual pertencem.

Já inserido no grupo do Um Ano em Missão os jovens aprendem coisas como: desenvolver mais intimidade e comunhão com Deus, como abordar e se aproximar das pessoas, como oferecer e ministrar estudos bíblicos, como realizar feiras de saúde, como ensinar as crianças, como responder objeções—o que é muito comum no dia a dia de quem prega o Evangelho, como formar e ministrar um pequeno grupo relacional, como organizar e conduzir serviços de adoração, como dirigir uma recapitulação da lição da Escola Sabatina, como evitar e superar conflitos de relacionamentos interpessoais, etc. Este último é especialmente relevante pois, sem dúvida, uma das maiores dificuldades encontradas pelos voluntários está na convivência com a sua própria equipe no mesmo ambiente por todo um ano.

Os OYiM, como estes jovens são chamados, não ficam sozinhos. O grande grupo de voluntários é dividido em equipes menores e mistas, com cerca de 8 a 10pessoas, de acordo com as condições do local e as necessidades do projeto. Os voluntários recebem apoio da Igreja Adventista enquanto estão participando do projeto, como hospedagem, alimentação e transporte.

Os projetos desenvolvidos são os mais diversos possíveis. Tudo depende da necessidade da comunidade a qual eles vão servir. As sedes administrativas da igreja fazem um estudo prévio da região, planejam as possíveis estratégias de evangelização e dão toda a assessoria possível para o bom desempenho da equipe ao longo do processo. Visitas de pastoreio, apoio e motivação fazem parte do calendário de administradores e departamentais dos Campos além, é claro, do apoio e auxílio do pastor distrital local.

Centros de influência, feiras de saúde, cursos de múltiplos interesses, aulas de línguas estrangeiras, pesquisas bíblicas, clubes de desbravadores e/ou aventureiros, aulas de música são algumas das estratégias utilizadas pelos jovens na linha de frente. Enquanto isso, projetos de oração intercessora são desenvolvidos e mantidos pelas respectivas igrejas, Associações, Uniões e pela Divisão Sul-Americana.

E como os jovens OYiM retornam? É maravilhoso ver cada missionário totalmente transformado. Ao responderem à pergunta O que mudou nesse um ano em missão?, nós,encontramos muita inspiração:

– “Aprendi que não era a missão que precisava de mim, mas eu é que precisava desesperadamente da missão” (César, 19 anos, OYiM em 2016 na Etnia Apinajés, Tocantinópolis/TO, Brasil).

– “Aprendi que não faz sentido querer ir para o Reino, se não quiser levar ninguém para lá” (Kelly, 22 anos, OYiM em 2016 na Etnia Karajás, Ilha do Bananal/ TO, Brasil).

– “Aprendi que não consigo mais viver minha vida sem servir em missão. Quero ser uma missionária disfarçada de advogada” (Ila, advogada, 28 anos, OYiM em 2016 na Etnia Karajás, Ilha do Bananal/TO, Brasil).

Todos os testemunhos revelam uma mudança significativa na visão em relação a Deus, ao próximo, a si mesmo e à igreja, por isso continuamos incentivando jovens como você a participar do maior projeto de Deus para a sua vida: viver para Cristo servindo aos outros. Participe do projeto Um Ano em Missão e mude sua vida.

Um Ano em Missão! Uma vida em Missão!

Pr. Joni Roger de Oliveira

Líder de Jovens da União Centro-Oeste Brasileira

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FORTES NO BATISMO DA PRIMAVERA

ARTIGO 1

FORTES NO BATISMO DA PRIMAVERA

“Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos”.  Salmos 126:6

A primavera é a estação que começa em 23 de setembro e vai até 21 de dezembro. Mas, quando o assunto é a missão que o Ministério Jovem tem de levar outras pessoas aos pés de Cristo e confirmar essa decisão através do batismo, esse período toma força do primeiro ao último dia do mês de setembro. Se queremos um Ministério Jovem focado na salvação de pessoas, precisamos então de uma missão estratégica, ousada e movida pelo Espírito Santo. Já dizia o ditado: “para colher é necessário plantar”, logo, a missão de levar pessoas à Cristo através do batismo não é diferente. É necessário um período de semeadura, uma estratégia que tem em vista o grande momento do Batismo da Primavera. A seguir, vamos criar um passo a passo dividido em quatro tópicos fundamentais.

1º: Semeadura:

Devemos entender a missão de salvar e servir de forma holística. O Ministério Jovem não é a Igreja Adventista, mas pertence à mesma, assim como todos os demais departamentos da igreja. Trabalhando em conjunto, adotando o evangelismo integrado como sendo a estratégia mais poderosa para levar pessoas à Cristo – uma vez que a igreja funciona como corpo, em que Cristo é a cabeça – cada departamento tem a sua colaboração para que o Batismo da Primavera seja poderoso. Mas, qual seria a parte do Ministério Jovem nessa grande empreitada evangelística? Debaixo do guarda-chuva do Ministério Jovem, podemos encontrar os Aventureiros, os Desbravadores e os jovens. Todos eles possuem instrumentos de salvação.

Aventureiros: O clube de aventureiros trabalha voltado para a faixa etária dos 6 aos 9 anos. Temos a orientação profética de que “crianças de oito, dez ou doze anos, já têm idade suficiente para serem dirigidas ao tema da religião individual. Não ensineis vossos filhos com referência a um tempo futuro em que eles terão idade bastante para se arrependerem e crerem na verdade, Caso sejam devidamente instruídas, crianças bem tenras podem ter ideias corretas quanto ao seu estado de pecadores, e ao caminho da salvação por meio de Cristo” (Orientação da Criança, p. 490, 491). As duas frentes missionárias que o clube poderá utilizar e que são mais adaptadas à esta faixa etária são o projeto “Pais de Esperança” e a Classe Bíblica no clube de aventureiros. O “Pais de Esperança” desafia os pais dos juvenis em idade de batismo, mas que ainda não foram batizados, a se tornarem os instrutores bíblicos de seus filhos. Como fazer? Em uma das reuniões da rede familiar do clube de aventureiros, os pais deverão ser desafiados a assumirem o compromisso, mediante o recebimento de um estudo bíblico de acordo com a faixa etária do juvenil, e realizar a instrução do mesmo no ambiente do próprio lar, preparando a criança para o batismo da primavera. O pai poderá entrar no tanque batismal junto com o filho e participar desse momento de renascimento espiritual. O momento também é muito oportuno para condecorar os pais que cumpriram firmemente sua parte no projeto “Pais de Esperança”. Já a Classe Bíblica do clube de aventureiros deve funcionar como parte integrante do programa do clube e do seu planejamento anual. Tendo em vista o batismo da primavera, o clube deverá iniciar a classe bíblica no mês de abril, concluindo então no mês de setembro, preparando assim os aventureiros para a maior das investiduras: o batismo. Com o estudo bíblico apropriado para a faixa etária e um momento definido dentro da programação pela diretoria do clube, os aventureiros deverão ser instruídos através das lições bíblicas e seguir os critérios para aprovação ao batismo.

Desbravadores: A Classe Bíblica do Clube de Desbravadores continua sendo o instrumento mais poderoso na preparação dos desbravadores para o batismo. Com material adaptado à faixa etária, fornecido, em muitos casos, pelo Ministério Jovem ou desbravadores da associação ou missão, o clube deverá estabelecer uma classe bíblica como parte integrante de seu planejamento anual. O período proposto para preparação dos desbravadores para o batismo da primavera é de abril a setembro. A Capelania do clube deverá estabelecer um momento específico, que poderá ser dentro das reuniões regulares ou em dias e horários alternativos, para realização dessa atividade. O mais importante da classe bíblica realizada pelo clube é que seja desempenhada de forma a gerar conteúdo relevante e uma dinâmica participação dos desbravadores na mesma. Um grande momento para ocorrer os batismos dos desbravadores candidatos é no Dia Mundial dos Desbravadores, em uma cerimônia especial e bem planejada.

Jovens: Muitas são as maneiras que a Sociedade JA da igreja pode trabalhar nesse período de semeadura. Algumas das formas são: Duplas Missionárias, onde os jovens estrategicamente se dividem em duplas e planejam os dias que irão realizar os estudos bíblicos nos lares dos interessados; Classe Bíblica Jovem, que pode acontecer em diversos ambientes, como em Pequenos Grupos Jovens, Geração 148, Clubes de Jovens, Bases, e toda e qualquer forma de reunião jovem, seja qual for a nomenclatura utilizada, onde se possa utilizar lições intencionais e de teor evangelístico. A periodicidade dessa classe bíblica poderá ser a mesma dos encontros citados no período que corresponda ao tempo necessário de apresentação das lições evangelísticas. A sociedade JA também poderá desafiar os seus jovens a realizarem Evangelismos Jovens – uma série pública de evangelismo, que pode variar de uma a três semanas, e que tem o objetivo de reunir um público interessado no estudo da bíblia em um auditório onde estarão ocorrendo as pregações evangelísticas realizadas pelos próprios jovens.

2º Crescimento

Seja através dos Aventureiros, Desbravadores ou Jovens, o intervalo entre o início da semeadura e a colheita deverá ser repleto de orações intercessoras pelos estudantes da Bíblia e ações de compaixão, reforçando assim o evangelismo através da amizade. Ainda se deve focar a atenção nos grupos de pessoas que um dia já foram da igreja e se afastaram, os amigos que visitam as igrejas, e, até mesmo, aqueles que estão convencidos pela mensagem, mas ainda não tomaram a decisão pelo batismo. Uma ação importante também nesse período é a de ajudar os estudantes da Bíblia na remoção de possíveis empecilhos ao batismo, tais como hábitos nocivos que precisam ser vencidos, questões sobre a guarda do sábado, regularização do estado civil, e etc.

3ª Colheita

Durante todo o mês de setembro, as ações do Ministério Jovem deverão ser voltadas para estruturar momentos focados no batismo daqueles que estiveram sendo preparados para o grande momento de entrega no batismo da primavera. Pode ser desde um culto na igreja local, preparado especialmente para os que estarão sendo batizados; congressos distritais ou regionais, promovidos por Aventureiros, Desbravadores e Jovens; Semanas de Colheitas e Dia Mundial dos Desbravadores. Todos esses são momentos e programas oportunos para se realizar uma cerimônia marcante. Louvores especiais, testemunhos, mensagens, oração e uma ornamentação especial devem fazer parte da programação que visa focar na colheita da primavera.

4º Os feixes

O discipulado faz parte do processo da salvação. A pessoa que passou pelo momento da semeadura e foi batizada agora se encontra como um bebê na fé. Precisa ser cuidada, orientada, alimentada e acompanhada para que tenha um desenvolvimento e amadurecimento na caminhada cristã. Então, seguem algumas dicas de como auxiliar os recém-batizados na caminhada rumo ao céu:

– Estabeleça um membro do Clube de Aventureiros, Desbravadores ou Jovem para ser guardião da fé do recém-convertido. O guardião deve assumir o compromisso de acompanhar o recém-batizado nos seus primeiros passos na vida com Cristo, desde a oração intercessora, até o acompanhamento na igreja, certificando de que o recém-converso tenha acesso aos alimentos espirituais (Bíblia, lição da Escola Sabatina e livros do Espírito de Profecia), e inserindo-o ao convívio da igreja através dos laços de amizade e participação na missão da igreja.

– É muito importante inserir o recém-batizado em um Pequeno Grupo mais perto de sua residência ou de sua preferência, respeitando afinidades. O convívio com irmãos em um grupo menor poderá fortalecer os laços de amizade, tornando-o conhecido e mais íntimo dos demais componentes do Pequeno Grupo.

– Envolva-os em Ministérios. Assim como diz o ditado: “cabeça vazia, oficina do diabo”, é muito importante que o recém batizado seja orientado na descoberta dos seus dons e talentos, sendo inserido em ministérios da igreja, a fim de fortalecer seus músculos espirituais na missão de salvar os seus semelhantes. Tal ação o levará a um compromisso mais íntimo com Deus e ao exercício da fé cristã na salvação de outras pessoas, tornando-o apto a se tornar mais um missionário na causa de Deus.

Por: Péricles Barbosa

Departamental de Jovens da Associação Paulista Sudoeste – UCB

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Jovem fiel

Ser um jovem adventista no século 21 é um grande desafio. Hoje, muitos jovens estão confusos e fazem muitas perguntas sobre como devem viver a vida cristã em uma sociedade com padrões contrários à fé bíblica. Indiscutivelmente, o mundo é atraente, e a grande maioria se deixa levar pelas “tendências” do momento e deixa seus princípios ou os “adapta como deseja” para se encaixar na sociedade.

Permanecer fiel neste século é visto como algo retrógrado ou arcaico. A fé bíblica é vista como uma lista interminável de “proibições” impostas para coagir a “liberdade”. E sem falar no pensamento pós-moderno com seu elevado relativismo, onde nada é inteiramente verdadeiro ou falso. Sem dúvida, milhares de jovens estão à procura de algo ou alguém que possa traçar um caminho adequado para que eles sejam fiéis ao Senhor em meio a este mundo agitado e desafiador.

Viver a vida cristã sob o padrão bíblico não tem nada de proibições, mas a Bíblia contém centenas de conselhos divinos para desenvolver integridade de caráter, propósito na vida e felicidade em meio a qualquer circunstância. Salomão resume simplesmente assim: “Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo” (Eclesiastes 11:9).

O jovem adventista que quer ser fiel neste século deve manter Deus sempre presente, não abrigando a ideia de que Ele é um juiz cruel e disposto a castigar cada que vez que ele desobedece, mas tendo Deus sempre presente como um “marco de referência” para autorregular seus pensamentos e comportamento diário. Por essa razão, apresentamos um caminho simples para servir de referência para qualquer rapaz ou moça adventista sobre como viver uma vida cristã frutífera e ser um verdadeiro e moderno discípulo de Jesus.

FIDELIDADE EM TUDO – Deuteronômio 6:5 diz: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder”. A fidelidade se resume em amor. Embora pareça um clichê não tão elaborado, o amor pode tudo. Basta ler 1 Coríntios 13 para entender a ideia completa. O jovem adventista que decide ser fiel a Deus é porque O ama de todo o coração.

A fidelidade é, portanto, um compromisso total com Deus. O jovem fiel faz questão de guardar o sábado corretamente, evitando fazer coisas que possam interromper sua conexão com o Criador. Ele também cuida de seu corpo e de sua saúde, rejeitando tudo que possa prejudicá-lo ou impossibilitá-lo de obedecer a Deus. Além disso, ele reconhece Deus como o originador de todas as bênçãos materiais que recebe, com isso, devolve os dízimos e as ofertas com alegria de coração. Ser fiel é uma decisão que requer uma entrega completa, muitas vezes incompreendida pelas pessoas, mas que traz grande alegria agora e para sempre.

INTEGRADOS EM UNIDADE – Nenhum ser humano é uma ilha; somos seres sociais. Te – mos uma grande necessidade de pertencer a um grupo que compartilhe nossas mesmas características, gostos e anseios. É por isso que a Bíblia nos motiva a nos reunir, a compartilhar juntos, a nos chamar de irmãos. Hebreus 10:24-25 nos diz: “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, 25 não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia”. Sem dúvida, esse conselho do apóstolo Paulo é muito importante para a sociedade moderna, que se tornou extremamente exclusivista e individualista. O jovem fiel procurara se reunir com outros jovens cristãos para louvar a Deus. É por essa razão que assistir e participar do Culto Jovem, da Escola Sabatina Jovem, do Pequeno Grupo Jovem e da Escola ou Clube de Líderes de Jovens tem um papel crucial e importante no desenvolvi – mento de uma vida cristã forte e duradoura ao longo do tempo. É importante, portanto, reconhecer que devemos nos manter integrados em unidade com a igreja e suas diferentes atividades e programas.

ESTUDO DA BÍBLIA – O estudo pessoal e profundo da Bíblia também é uma característica decisiva que determina um jovem adventista fiel. O conhecimento bíblico é a melhor defesa contra os ataques de filosofias e tendências seculares do dia a dia. Em Salmos 119:130, encontramos algo muito importante: “A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices”. A Bíblia é a luz em um mundo de trevas, é a única fonte da verdade inalterável de Deus. A única maneira de ter “entendimento” adequado da vida é através da Palavra de Deus. Muitos pensam que a ciência destruiu a confiança na Bíblia, mas isso nunca acontecerá. Por milhares de anos, a Bíblia tem guiado as gerações de cristãos e hoje continua falando tão claramente ao coração de todo aquele que estiver disposto a ouvir e obedecer a Deus. Seus princípios são eternos, e suas verdades são imutáveis. Por isso, o jovem fiel valoriza o estudo pessoal da Bíblia nas primeiras horas da manhã, acompanha seu estudo com a Lição da Escola Sabatina e é um leitor assíduo dos livros de Ellen White. Além disso, ele procura ampliar seu conhecimento bíblico por meio de pesquisas significativas extraídas de fontes confiáveis.

TRABALHO MISSIONÁRIO  – A vida cristã sem uma participação ativa na missão é como água parada. Com o tempo, essa água estraga e exala um cheiro desagradável. A missão é a força que mantém viva a espiritualidade do cristão. Levar as pessoas a conhecer a Cristo e a entregar suas vidas por meio do batismo é o maior indicador de saúde espiritual. Ellen White resume desta forma: “Coisa alguma despertará tanto um abnegado zelo e dará amplitude e resistência ao caráter como empenhar-se em trabalho para benefício de outros” (Serviço Cristão, p. 179). Por outro lado, a ordem de ganhar almas tem origem divina. Somos motivados pelo exemplo de Jesus, que disse: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (João 17:18). Somos enviados para buscar e salvar a humanidade.

O jovem adventista fiel deve viver a missão. Cada membro da família, vizinho, colega, companheiro e amigo é um candidato potencial para o reino dos céus. Somente assim você poderá se manter forte espiritualmente e poderá ser fiel a Deus em todos os sentidos da palavra. Aproveite todas as oportunidades para compartilhar sua fé e coloque um desafio pessoal de ganhar pe – los menos uma pessoa por ano. Sempre haverá alguém desejoso para ouvir sobre a bendita esperança que Jesus é.

Termino mencionando que o caminho da fidelidade a Deus não é fácil. Sempre haverá altos e baixos e pessoas que pesarão que você é “estranho ou antiquado”. Mas se você estiver disposto a obedecer a Deus de coração, siga o conselho que lhe dei e lembre-se de que, mesmo que caia, você será levantado; quando desanimar, será motivado; e quando pensar que não pode mais, você será fortalecido. O jovem fiel sempre acreditará nas palavras de Filipenses 4:13: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Deus te abençoe, #Maranata!

 

Pr. Francesco Marquina – Ministério Jovem – União Peruana do Norte

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Contextualização: mudar a linguagem sem mudar a mensagem

Acreditar que o meio social em que crescemos é a única referência e a única forma de interpretar a realidade é uma grande desvantagem, pois nos afasta do diálogo e favorece o hiato entre o novo e o antigo. A história está repleta de testemunhos de mulheres e homens de Deus que presenciaram a beleza de Jesus agir em meio a uma cultura diferente da sua. Essas pessoas perceberam que muitas coisas que acreditavam ser importantes não o eram tanto quanto a necessidade do outro. Também constataram que coisas inicialmente vistas como ameaças à sua missão, na verdade escondiam o segredo para comunicar o evangelho àquelas pessoas que queriam impactar. Lá no campo missionário entenderam o multiculturalismo de um evangelho que responde a todas as necessidades humanas e notaram possibilidades que antes consideravam problemas.

Agradeço muito a Deus por haver trabalhado em três países diferentes, por ter pregado em igrejas de diversos tamanhos e pela oportunidade de viajar continuamente. Todas estas experiências me permitiram ver com “olhos internacionais” e ouvir com “ouvidos regionais”, ajudando-me a entender a tendência de pensamento das pessoas com quem trabalho e aplicar estilos de liderança mais adequados. Também aprendi mais sobre a misericórdia, compreendendo porque certa palavra, ou ação, ofende em um contexto, enquanto em outro passa completamente despercebida. Sempre há um pano de fundo em cada situação, e saber como ler esse contexto nos permite uma melhor interpretação, saber como falar, conduzir-se, etc. Todos nós precisamos desse conhecimento cultural.

A missão para as novas gerações nem sempre requer mudanças geográficas, mas demanda o convívio intergeracional, adaptações culturais e até tecnológicas. Sem descuidar do micro, devemos vislumbrar o macro, e isso não se limita a tornar nossas reuniões esteticamente mais atraentes para as novas gerações. Devemos analisar o nosso público e usar as melhores ferramentas possíveis, tendo em mente o chamado que Jesus fez aos seus discípulos: ser o sal da terra e a luz que expulsa as trevas do mundo (Mateus 5:13-15).

Sim, esta geração vive on-line e não há como voltar atrás, portanto, em vez de tentar deter o inevitável, ou apenas fazer as típicas reflexões sobre os atuais perigos, é melhor aprendermos a lidar com a realidade de maneira perspicaz, ajudando as novas gerações a aproveitar cada oportunidade que a tecnologia traz e fazer com que tais possibilidades tenham um impacto positivo quando estiverem offline. Como fazê-lo?

Para começar, ajudemos a juventude a explorar tudo o que é bom (Filipenses 4:8), inclusive os recursos tecnológicos de todos os tipos. Estamos ajudando nossos jovens a encontrá-los, ou ignoramos tudo o que está on-line? Em segundo lugar, conversemos sobre as práticas que são ruins, sendo específico nessa análise. Isso é melhor do que apenas demonizar o que não conhecemos ou não achamos atraente. Que tal compartilhar recursos digitais para falar sobre as músicas, vídeos ou filmes que eles estão vendo? Claro, banir é mais fácil do que se envolver, mas aqui não estamos falando sobre o fácil, mas sobre o importante. Finalmente, em vez de apenas estabelecer os marcos, que tal ajudar os jovens a estabelecer seus próprios limites? Essa tarefa não é fácil, pois requer um envolvimento especial dos pais e diálogo com líderes de jovens. É essencial deixar claro que o universo on-line deve ajudá-los e capacitá-los a serem pessoas melhores, terem bons relacionamentos e tomarem decisões sábias, alertando que, eventualmente, eles poderão cometer algum erro, ou encontrar algo ruim, como também acontece no mundo offline.

O apóstolo Paulo, na carta aos Hebreus, conecta a encarnação de Cristo à uma longa história de Deus tomando a iniciativa de contextualizar o povo que ama de maneiras culturalmente inteligentes. A carta começa dizendo: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo” (Hebreus 1:1-2). Jesus foi a linguagem de Deus para os hebreus, mas também é para nós, por isso devemos aprender a falar essa língua com a nova geração, que não conhece o mundo sem aparelhos que exigem wi-fi. Ignorar e banir o novo têm sido a tentação de muitas gerações, mas não podemos ceder a ela. Precisamos nos envolver com o tema da encarnação, e isso exige trabalho, relacionamento próximo, diálogo e aprendizado de todos os envolvidos. Nosso desafio para essa geração é: mudar a linguagem sem mudar a mensagem!

 

Pr. Sosthenes Andrade – Ministério Jovem – União Norte Brasileira

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Visão Geral do Ministério Jovem

Que bom que chegou 2021. Chegou a Hora!

Quero compartilhar com vocês a visão geral do Ministério Jovem, como fazemos todos os anos, mas desta vez de maneira resumida, para que tenhamos em mente o rumo das atividades JA de 2021. O livro de Provérbios diz que sem visão o povo perece, por isso devemos focar no que é essencial para o trabalho deste ano.

Quando se fala em visão precisamos reconhecer que a nossa é muito clara para o Ministério Jovem, tanto o que queremos fazer quanto o como faremos. Por esta razão precisamos que cada igreja e congregação tenha um Ministério Jovem bem organizado e também registrado no Sistema de Gerenciamento do Ministério Jovem: sistemaja.org (S-JA).

As atividades do Ministério Jovem sempre devem estar ligadas ao S-JA, para que as ações realizadas pela juventude da igreja local fiquem registradas. Nosso objetivo é que cada jovem seja um discípulo de Jesus, e havendo planejamento e organização, eles poderão cumprir melhor a missão. Tudo o que é feito pela liderança JA precisa estar relacionado com o discipulado da juventude adventista, sem desviar a atenção do foco: comunhão, relacionamento e missão.

Quanto à comunhão, enfatizamos que a Bíblia foi, é, e sempre será nossa base. Estudá-la por meio da lição da Escola Sabatina Jovem reforçará a fé da juventude e o conhecimento que cada um tem do Senhor. Trabalhamos bastante para que a lição fosse revitalizada, mas sem nos esquecer de recursos como o ano bíblico, vigílias, semanas de oração, culto jovem e outras atividades que fortalecem a comunhão. Líder, motive seus jovens para, juntos, criarem o Espaço Jovem, assim vocês não terão somente uma sala, mas um ambiente especial de estudo da Palavra de Deus e da lição.

A lição da Escola Sabatina também traz, semanalmente, o estudo para o Pequeno Grupo, enfatizando a importância do relacionamento entre os jovens. Se queremos mais jovens como discípulos, então reforcemos que a nossa base é a comunhão sobre todas as coisas, o relacionamento saudável em nossa comunidade para que cada um possa cumprir a missão. Que cada igreja tenha um Pequeno Grupo forte, ainda mais agora, com a lição de jovens unificada para todo o território da Divisão Sul-Americana. Chegou a hora de nos unirmos em um só povo, uma só voz!

Em relação à missão, nossa visão está relacionada a Atos 1:8, quando Jesus falou para os seus discípulos que eles receberiam poder e seriam testemunhas em Jerusalém, na Judeia, em Samaria e até os confins da Terra.

Jerusalém representa o ministério pessoal de cada jovem, evangelizando parentes, amigos, vizinhos, colegas universitários, etc. Cada um salvando um (1+1) de forma criativa. JA ativo na pregação da mensagem!

Judeia representa a Missão Calebe… férias para salvar! Em 2021 teremos o maior movimento evangelístico do mundo e contamos com você e cada um dos jovens de sua igreja, de sua Escola Sabatina, de seu PG, para compor o exército de mais de 200.000 calebes que serão missionários na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Procure fazer um intercâmbio de salvação, serviço e aventura.

Samaria representa o projeto Um Ano em Missão. Informe-se com o Ministério Jovem de seu Campo e incentive os jovens maiores de 18 anos, estudantes ou profissionais, a dedicarem um período especial de sua vida em prol de seus semelhantes.

Até os confins da Terra representa o Serviço Voluntário Adventista (SVA), pois queremos enviar missionários para o mundo inteiro.

Líderes JA, escrevo a cada um de vocês porque vocês são fortes (1Jo 2:14). Estarei em oração durante todo o ano para que sua liderança seja uma bênção, para que a mensagem do Senhor alcance mais jovens e para que cada um se mantenha como um fiel discípulo de Cristo Jesus. Contamos com você!

Chegou a hora!

 

Pr. Carlos Campitelli – Ministério Jovem – DSA

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Tema Jovem 2021 – Chegou hora

“Alegremo-nos, exultemos e demos glória a Ele, porque chegou a hora das bodas do Cordeiro” (Apocalipse 19:7 – King James Atualizada).

Sim, eu sei, você provavelmente leu “chegou a hora” e pensou: mas há muito tempo estamos pregando que Jesus está voltando e Ele ainda não voltou. E muitos, antes de nós, esperaram e trabalharam para que isso acontecesse em sua geração e Ele não veio. Então, por que agora seria o momento? 

Pare um minuto e pense no mundo hoje. Agora responda à pergunta: você acha que nesse ritmo vamos muito longe? O mundo está um caos! Os sinais do fim estão acontecendo numa velocidade tão surreal, que até mesmo aqueles que não conhecem sobre a volta de Cristo têm declarado que não temos como viver muito mais nesta terra. Finalmente, chegou a hora! Jesus está chegando e somos chamados a terminar a obra que os nossos antepassados começaram.

Deus tem levantado Seus jovens para atuarem nos momentos finais da história e está convocando você para assumir seu papel neste momento. O Espírito Santo está sendo derramado sobre aqueles que aceitam o desafio e entregam-se ao Senhor para serem instrumentos para o Seu Reino e testemunho a todo o mundo (Atos 1:6-8). É um chamado para hoje, agora, não dá mais para esperar. Não é somente falar, mas viver um cristianismo autêntico, verdadeiro, genuíno na prática. Chegou a hora de estudarmos mais a Bíblia, chegou a hora de buscarmos mais ao Senhor em oração, chegou a hora de termos uma vida mais saudável, chegou a hora de termos namoros mais puros, chegou a hora de fazer mais amizades para o Reino de Deus, chegou a hora de pregarmos mais da nossa esperança, enfim: chegou a hora!!!

E você? Aceita o chamado para ser usado pelo Senhor e cumprir Sua vontade acima de tudo? Então, responda hoje para Jesus “eu vou”! Vamos terminar a obra juntos, usar todos os recursos disponíveis, ir aonde Deus nos mandar e Cristo logo voltará, ainda em nossa geração! 

Maranata! O Senhor logo vem. Amém! 

Pr. Carlos Campitelli – Ministério Jovem – DSA

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Tema Jovem 2020 – Tudo por Ele
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